sábado

Pense Bem: A Inveja é uma Confusão de Inferioridade

A inveja é uma das mais perigosas paixões humanas, sobretudo porque nunca se apresenta como tal e o seu grau de destruição costuma ser máximo. Também não é um sentimento que os estúpidos dominem, mas atrai sobretudo as pessoas inteligentes. O invejoso não deve mostrar o objecto ou motivo da sua inveja, pois nessa atitude poderá desmascarar-se. A inveja, naturalmente, é típica dos medíocres, daqueles que ficaram abaixo do potencial sonhado, dos que conhecem as próprias limitações, embora nunca o confessem. Mas o que a move é sempre a argúcia e a paciência. A inveja pode ser fascinante, pois os que dominam esta arte têm de conhecer bem os pontos fracos dos homens que odeiam, primeiro passo para sobre eles construirem a lenda devastadora.
Em certa extensão, a inveja usa a força do movimento através de uma subtil mudança na direcção desse mesmo movimento. Um ligeiro desvio da energia pode ser arrasador.
Sendo um dos elementos da natureza humana, a inveja rodeia-nos, sempre disfarçada por sorrisos hipócritas. E sente-se o gozo dos que a praticam todos os dias.
O nosso Planeta está repleto de gente deste tipo, que vai e volta com seus discursos inflamados e sua falácia querendo vitimar homensde bem.
Pare e Pense, reflita nesta crônica. Tenham todos (as) um Bom Fim de Semana. 

Franceses investem no algodão do RN


O ano começou bem para a cotonicultura potiguar. Nos próximos dias 17 e 18, uma equipe do canal de televisão France 5 virá ao Oeste do Rio Grande do Norte para conhecer a experiência de produção agroecológica de algodão. O projeto escolhido pela emissora é resultado de uma parceria entre famílias de agricultores dos municípios de Umarizal, Caraúbas, Apodi, Antônio Martins e a empresa francesa "Tudo Bom?".
Embora o reconhecimento esteja acontecendo agora, o trabalho começou desde 2002, quando agricultores parceiros da Diaconia implantaram uma Unidade Demonstrativa (UD) de algodão agroecológico, consorciado com as culturas de milho e gergelim.
A iniciativa partiu de um intercâmbio que o grupo participou no município de Tauá, no Ceará. Na localidade, era realizada uma experiência de plantio de algodão agroecológico, consorciado a diversas culturas, como gergelim, milho, amaendoim e outras. O tímido resultado da experiência com a UD do algodão agroecológico deu um resultado positivo e foi vendido para o comércio local.
Em 2007, 60 famílias envolvidas no projeto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), apoiado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), cultivaram o algodão agroecológico consorciado. Porém, naquele ano, algumas famílias não obtiveram um bom resultado em virtude do excesso e, em alguns casos, da falta de chuva.
Ao final de 2007, 25 famílias colheram grande parte da produção e realizaram a primeira venda para o comércio exterior, através da empresa francesa de Comércio Justo, "Envão". Além de firmar uma relação de compra e venda mais forte, com essa venda os produtores conseguiram estabelecer uma relação comercial direta com o comprador, acabando com os atravessadores.
Em 2008, os agricultores e agricultoras se lançaram em mais um desafio para a valorização do seu produto: conquistar o selo de Certificação Orgânica Nacional e Internacional. Esse desafio foi superado em 2009 e, desde então, os agricultores certificados mantêm relações comerciais com as empresas de comércio justo, sendo elas a Envão e a Tudo Bom?.
Hoje, essas famílias integram a Rede de Produtores de Algodão Agroecológico do Nordeste, onde participam os estados do Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Piauí. Elas caminham para a organização da sua produção de algodão agroecológico e acesso ao mercado justo internacional.

Diaconia acredita no fortalecimento das famílias
De acordo com Hesteolivia Shyrlley, técnica da Diaconia, as famílias estão vivendo um processo de amadurecimento na organização da sua produção. "O valor que o produto tem no comércio justo tem sido importante para estimulá-las no cultivo".
Outro ponto positivo apontado pela técnica é que as famílias estão com a autoestima bastante elevada, em virtude de poderem resgatar a cultura do algodão, considerado o 'ouro branco' do agricultor, antes abandonada por causa da praga do bicudo. "Para o futuro há a expectativa quanto à sustentabilidade do grupo, objetivo a ser perseguido", afirma Hesteolivia.
A produção fortalece a agricultura familiar e possibilita que as famílias envolvidas possam aumentar a sua renda com um produto livre de agrotóxicos e sustentável, além disso, se busca a comercialização dos outros produtos envolvidos no consórcio.
A Diaconia, organização que presta assistência aos produtores, considera que essa visita da televisão francesa será muito importante para o fortalecimento desse trabalho feito pelos agricultores. "Acredito que esse processo de visibilização do trabalho com algodão agroecológico só demonstra, cada vez mais, a importância da agricultura familiar e seu importante papel na economia e na segurança alimentar de um país", acrescenta Joseilton Evangelista, coordenador de Comunicação e Mobilização de Recursos da Diaconia.

VISITAA visita da equipe francesa começará no dia 17 de janeiro, em Apodi. Representantes das organizações que apoiam e prestam assistência aos agricultores vão promover uma reunião que vai tratar de organização e do contrato de comercialização do algodão para a empresa Tudo Bom? em 2011.
No dia 18, acontecerá uma visita ao Assentamento Remédio, em Umarizal, onde a equipe vai conhecer uma área onde uma família produz o algodão agroecológico.

Fonte: Jornal DeFato

Alerta: Estudo mostra degradação da caatinga

Ellen Dias
Da Redação do Jornal DeFato

O Ministério do Meio Ambiente divulgou na semana passada um balanço do desmatamento da Mata Atlântica. No início do ano passado, o mesmo balanço mostrava a situação da Caatinga. Mossoró aparece na décima sexta posição, entre as 20 cidades que mais desmataram o bioma entre os anos de 2002 a 2008.
O estudo pretende fazer um mapeamento dos cinco biomas em 1 ano (Cerrado, Caatinga, Pantanal, Pampa e Mata Atlântica).
O estudo tem como base o Mapa de Cobertura Vegetal do MMA/PROBIO 2002. No mesmo é feita uma interpretação visual, para identificação das mudanças no interior dos remanescentes, com imagens de 2002 e 2008.
Os resultados da pesquisa mostram o desmatamento acumulado no bioma Caatinga, tendo como referência a área total do bioma mapeado (826.411,23 km²).
Áreas desmatadas passaram de 43,38% em 2002, para 45,39% em 2008. O território desmatado durante esses 6 anos é de 16.576 km², o que corresponde a 2,0% do bioma. Esses dados revelam uma taxa anual média de desmatamento de 2.763 km². O estudo tem precisão de 98,4% na identificação dos desmatamentos.
Entre os estados que mais desmataram a Bahia lidera o ranking, com 0,55% do bioma desmatado, com uma área de degradação correspondente a 4.527 km². O Ceará é o segundo na lista, com 0,50% de desmatamento, valor correspondente a 4.132 km². O Rio Grande do Norte é o quinto colocado com 1.142 Km² de área desmatada, o que equivale a 0,14% de toda a área da caatinga no Estado.
Na relação dos municípios que englobam toda a área da caatinga, Mossoró ficou na décima sexta colocação entre os 20 que mais desmataram o bioma.
A cidade apresenta uma área de 2.110 km² de vegetação típica da caatinga. Desse total, 4,5% foi desmatado entre os anos de 2002 a 2008, valor correspondente a 4,5% da área. Porcentagem bem acima do valor registrado no Estado que não chega a 1%.

Promotor diz que caso é do MPF
O principal motivo apontado para esse problema diz respeito aos assentamentos da cidade. De acordo com um estudo realizado pelo Idema (Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte), nessas regiões as áreas desmatadas são maiores.
Desse modo, o caso foi encaminhado para a promotoria pública estadual do meio ambiente.
O promotor Jorge Cruz de Carvalho explica que o caso foi transferido para o Ministério Público Federal.
"O Idema trouxe várias autuações a moradores de assentamentos, quando fomos investigar o que se constatou foi que a responsabilidade seria do Incra RN (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), porque muitos desses assentamentos não têm licença ambiental, nem autorização para desmatamento, e sendo o Incra o responsável pelos assentos a autuação foi feita direcionada ao órgão", explicou Jorge Cruz de Carvalho.
Sendo o Incra um órgão federal, o caso foi passado para a promotoria do Ministério Público Federal em Mossoró. O processo está em andamento.

Fonte: Jornal DeFato

sexta-feira

Agronegócio perde em eficácia para a agricultura familiar

Da Comissão Patoral da Terra

A Comissão Pastoral da Terra (CPT), Regional Mato Grosso do Sul, no intuito de dar maior visibilidade à luta dos pequenos produtores e à agricultura familiar camponesa, vem resgatando e divulgando importantes dados estatísticos que colocam em xeque justificativas de produtividade e geração de emprego do agronegócio, que não coincidem com a realidade. De acordo com a entidade, no Mato Grosso do Sul (MS), se faz uma apologia ao agronegócio alicerçado no grande capital financeiro.
A profusão da propaganda, segundo a CPT/MS, tem como objetivo convencer a população acerca de sua superioridade econômica e, portanto, da necessidade do Estado continuar protegendo o setor em detrimento da luta camponesa pela reforma agrária, pela produção agroecológica, bem como a luta dos povos indígenas pela restituição de seus territórios tradicionais.
Um destes estudos foi o realizado pela doutora Rosemeire Aparecida de Almeida, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), tendo como referência os censos agropecuários do IBGE de 1995/96 e 2006. A investigação teve como foco a análise das transformações na agropecuária, no último período censitário, a partir de duas escalas comparativas: a primeira refere-se ao Estado em si, a segunda é a análise comparativa entre amostras regionais, neste caso a região Leste de Mato Grosso do Sul e Norte Central paranaense. O estudo comparativo destas amostrais regionais se justifica pela reconhecida diferença agrária de Mato Grosso do Sul e do Paraná.
O primeiro conjunto de análises revela que em Mato Grosso do Sul, segundo o Censo 2006, a concentração da terra continua sendo realidade, pois as classes de áreas de menos de 50 hectares representam 58,83% dos estabelecimentos e detêm apenas 2,09% daterra, já os estabelecimentos acima de 1000 ha representam 10,18%, mas possuem 76,93% do território.

Uso da Terra: a força da agricultura familiar
Outra observação importante na escala estadual diz respeito ao aumentosignificativo na produção de aves no Censo 2006. Ressalta-se que 71,51% desta produção vêm da pequena unidade (até 200ha). O mesmo ocorre com a produção de suínos que cresceu 69,87%, sendo a pequena unidade responsável por 70% desta produção. Em relação ao leite a pequena unidade teve um aumento na produção de 41,01% em relação ao Censo 1995/96, enquanto a média e a grande unidade reduziram sua produção de leite. Este aumento na produção de leite está nas classes de área de menos de 50 hectares, que representam em grande medida o tamanho das parcelas dos lotes da Reforma Agrária.
Estas classes de área de menos de 50ha, que detém apenas 2,09% da área total, produzem 46,48% do leite no Estado, utilizando parco financiamento.
Segundo os dados fornecidos para a CPT/MS, os pequenos stabelecimentos do Mato Grosso do Sul que produzem arroz e feijão, foram mais eficientes que as propriedades da agricultura de exportação, de acordo com os dados dos dois últimos censos agropecuários (1995/96 e 2006).
Por exemplo, a soja teve um acréscimo de produtividade de apenas 6,77% de quilos por hectare em 2006, comparado aos dados do Censo de 1995/96. Já o arroz registrou um aumento de produtividade de 67,77% em 2006, comparado com os dados do Censo de 1995/96, e o feijão também aumentou a produtividade em 51,19% em relação ao mesmo período. Portanto, apesar destes produtos da agriculturafamiliar ter sofrido uma redução de área colhida em 2006, o volume da produção foi superior ao de 1995/96. A pesquisa ressalta, por exemplo, que a classe de área responsável pela produção de feijão é a pequena unidade com até 200 ha.
Este estrato responde por 64,07% do total da produção. “Apesar de pequeno, estes estabelecimentos têm conseguido se apropriar dos avanços tecnológicos e melhorar sua eficiência produtiva” explica a doutora Rosemeire para a Radioagência NP.

Geração de Empregos no Campo: as pequenas unidades empregam mais
A referida pesquisa mostra que a geração de ocupações nos menores estratos de área é também significativa, pois, segundo o Censo 2006/MS, o aumento no número de pessoal ocupado ocorreu nas classes de área de menos de 50 ha, ela sozinha representa 44,18% do total do pessoal ocupado no Estado (93.311). Cruzando as ocupações com o tamanho da terra, a classe de área de menos de 50 ha gera umaocupação a cada 6,7 ha, enquanto a classe de área acima de 1000ha gera uma ocupação a cada 411,56ha.

Fonte Site do MST.

Defesa Cívil pede alerta moradores do Vale do Apodi

Bombeiros: agricultores devem ficar atentos
Apodi - O comandante regional do Corpo de Bombeiros, com sede em Mossoró, major Franklin Araújo de Souza, disse que as pessoas que moram nas regiões de risco de alagamentos no Vale do Apodi devem ficar atendo ao volume de água das barragens de Pau dos Ferros e Santa Cruz e procurar informações na Defesa Civil do município de Apodi.
As medidas, conforme o comandante, vão auxiliar o morador da área de risco de alagamento a sair da região antes da água chegar, evitando assim grandes prejuízos. "O melhor mesmo é esses moradores ficarem bem informados através da Defesa Civil de seus municípios", destaca o comandante, lembrando que quando essas equipes precisam, pedem ajuda aos bombeiros.
Em contato com o Jornal De Fato, o coordenador da Defesa Civil de Apodi, Marcílio Regional de Sousa, disse que a Emparn mandou um alerta de que o inverno em 2011 será mais ou menos 15% superior ao registrado em 2010. "Se for só isto, estamos tranquilos e vamos trabalhar é para plantar e recuperar os prejuízos que tivemos nos últimos três anos", diz o coordenador.
Marcílio lembra que nos anos de 2008 e 2009, os agricultores da região da Chapada e da Várzea perderam tudo, inclusive muitos animais devido à enxurrada. Já em 2010, o problema foi o inverso. Choveu pouco para as plantações de sequeiro, como milho, feijão e arroz não vingaram. "Solicitamos ajuda ao Governo Federal e recebemos a primeira remessa em dezembro de 2010", diz o coordenador.
Foram 18 toneladas de feijão preto e três de arroz, que já foi distribuído para os pequenos agricultores do município que perderam tudo em 2011, 2009 e 2008. A Companhia Nacional de Abastecimento, através de ofício, informou que ainda esse mês envia outra remessa de legumes para distribuir para os produtores rurais que tiveram prejuízos em 2010. "Pelos dados que estamos recebendo da Emparn, a barragem vai suportar o volume de água e teremos uma boa safra, tanto no Vale como na chapada", diz o coordenador da Defesa Civil.
Bombeiros enviam equipe para identificar pontos de risco
O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte enviou nesta quinta-feira (13) uma equipe à região do Vale do Açu para fazer um levantamento das áreas de risco de desabamentos e pontos de alagamento na localidade. Nos anos de 2008 e 2009, essa região teve mais de 7 mil desabrigados devido à cheia do rio Piranhas/Açu com a sangria da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves.
Segundo informa a Assessoria do Corpo de Bombeiros da capital, a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn/RN) previu chuvas semelhantes as que ocorreram no ano de 2008 e deixaram vários desabrigados na região conhecida pela atividade da agricultura.
Para evitar problemas como este de dois anos atrás, a equipe comandada pelo tenente coronel Acioli vai até o lugar identificar as deficiências e estudar possíveis soluções preventivas e reativas.
O Rio Grande do Norte é um dos poucos estados do país onde a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros não são vinculados. O envio da equipe é a primeira ação para a vinculação dos dois órgãos. A expectativa do novo comandante geral dos bombeiros, coronel Elizeu Lisboa Dantas, é de que esse atrelamento seja oficializado nos próximos dia
s.

Fonte: Jornal de Fato 

quinta-feira

BBB: arapuca para Otário...

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, agricultores, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados..
Heróis são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo. (…) Veja o que está por detrá$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani, da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.”
Texto: Elcio Verçosa in tudoglobal.com

Nota Nossa: O BBB é ou não envestida do Capitalismo? Pra mim é mais do que isso; é substimação da inteligência do Telespectador. Pra fim de conversa BBB é ocupação para otário.

quarta-feira

CONHEÇA O BIOMA CAATINGA

 
Caatinga (do tupi: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca) é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Este nome decorre da paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco: a maioria das plantas perde as folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e secos. A caatinga ocupa uma área de cerca de 850.000 km², cerca de 10% do território nacional, englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia (região Nordeste do Brasil) e parte do norte de Minas Gerais (região Sudeste do Brasil).
Este bioma é o mais fragilizado dos biomas brasileiros. O uso insustentável de seus solos e recursos naturais ao longo de centenas de anos de ocupação, associado à imagem de local pobre e seco, fazem com que a caatinga esteja bastante degradada. Entretanto, pesquisas recentes vem revelando a riqueza particular do bioma em termos de biodiversidade e fenômenos característicos.

ESTÁ CHEGANDO A HORA



 
No dia 29/01/2011 o STTR de Apodi estará realizando sua Assembléia Ordinária Geral, onde na oportunidade haverá o Binco de uma Honda POP Zero km. Para concorrreer ao bingo da POP o Associado (a) têm que ter no minimo 06 meses de sindicalização de acordo com Estatuto da Instituição, que consta dos Direitos dos Associados (as).
Os Associados que tem Direito a concorrer são sócios (as) que se filiaram até o dia 28/07/2010, com a Matrícula inferior a  Nº 21.929, e que estejam em dias com as suas contribuições até Dezembro de 2010.
Para o sócio concorrer terá até o Dia 29/01/2010, às 09h00min para efetuarem seus pagamentos no caixa da Diretoria.
A Sorte está Lançada. Boa Sorte a todos (as).

terça-feira

Profetas acreditam que 2011 será de boas chuvas para o plantio

Mesmo que tenham errado a previsão em 2010, neste ano os profetas da chuva, que se reuniram em Quixadá neste sábado, mostraram-se otimistas. 2011 será um ano de chuvas regulares, garantem os sábios do campo
Profetas da chuva como Antônio de Menezes são referência na comunidade (FOTO: IANA SOARES)
Profetas da chuva como Antônio de Menezes são referência na comunidade (FOTO: IANA SOARES)

Com humildade, Antônio de Meneses, 80, acredita que as chuvas dependem mesmo é da vontade de Deus. Por isso, nega que os sábios do campo façam profecias. Nem sempre as previsões se cumprem. “Essa aqui é a reunião do ‘falso profeta’. Eu aprendi que quem decide mesmo se vai chover ou não é Deus”, explica. Ainda assim, ele defende o saber do homem do campo que tem um olhar mais sensível aos sinais na natureza e é uma referência quando os demais agricultores precisam definir a hora de plantar.
 Observando o sol, ele acredita que esse vai ser um ano de inverno bom. “Eu vou esperar que venha chuva. O sol alvinho é um bom sinal”, comenta. Sua previsão foi confirmada pela maioria dos profetas que participaram do XV Encontro dos Profetas das Chuvas, realizado neste sábado no antigo Clube dos Agrônomos, próximo ao açude do Cedro.
No ano passado, a maioria dos profetas apostou num inverno bom, mas a previsão logo foi contrariada pela seca. Ainda assim, neste ano, eles se mostraram otimistas. “Afinal, se formos em busca de uma coisa certa, não existe mesmo”, conforma-se Seu Antônio.
De certa forma, as chuvas que já caíram nos últimos dias de 2010 e início de 2011 confirmam as previsões que vêm fazendo para este ano. Quando eles afirmam que o Ceará terá um bom inverno, estão se referindo a chuvas regulares, o bastante para beneficiar o agricultor.
Odílio Oliveira, 69, agricultor “de nascença”, veio de Tejuçuoca para participar do Encontro, e defende que a previsão da natureza é uma coisa bastante fina. “No ano passado, acreditei que ia chover bem e o Ceará ficou seco. Antes disso, eu acertava tudinho”, relembra.
Segundo ele, desta vez o pau d’arco teve boa floração. O tempo quente que o cearense está sentindo nesta época do ano também indica chuvas nos próximos meses. “O inverno vai ser regular. Vai chover de março para abril”.
A profetiza Maria de Lourdes Leite, 73, primeira mulher a fazer previsões durante o Encontro, também acredita que o agricultor terá um ano bem mais farto que em 2010. “Pelas experiências que fiz, com sal, observando as formigas, vi um bom inverno”.
Os profetas da chuva realizam a previsão do tempo com base em conhecimentos empíricos, apoiados na observação no campo. Com sensibilidade mais aguçada, estes homens e mulheres são referência nas comunidades onde vivem.

Lucinthya Gomes
lucinthya@opovo.com.br