sábado

Amanhã: É a força da Agricultura Familiar de Apodi na Tela da Globo.

Comercialização na Feira da Agricultura Familiar
Amanhã pela manhã vai ao ar a partir das 8h05min na Rede Globo de Televisão o Globo Rural, onde na oportunidade será exibida ótima matéria sobre que enfocará o potencial da Agricultura Familiar que é destaque em pleno Semiárido Nordestino.
Portanto, amanhã é dia da Agricultura Familiar de Apodi na telinha da Globo, não deixe de assistir.
Por: Agnaldo Fernandes

Antonio Francisco e um Show de Sustentabilidade.

Um dos maiores Poetas Potiguar
 - Antonio Francisco
 
OS SETE CONSTITUINTES
                                                  Antonio Francisco
 
Quem já passou no sertão
E viu o solo rachado,
A caatinga cor de cinza,
Duvido não ter parado
Pra ficar olhando o verde
Do juazeiro copado.

E sair dali pensando:
Como pode a natureza
Num clima tão quente e seco,
Numa terra indefesa
Com tanta adversidade
Criar tamanha beleza.

O juazeiro, seu moço,
É pra nós a resistência,
A força, a garra e a saga,
O grito de independência
Do sertanejo que luta
Na frente da emergência.

Nos seus galhos se agasalham
Do periquito ao cancão.
É hotel do retirante
Que anda de pé no chão,
O general da caatinga
E o vigia do sertão.

E foi debaixo de um deles
Que eu vi um porco falando,
Um cachorro e uma cobra
E um burro reclamando,
Um rato e um morcego
E uma vaca escutando.

Isso já faz tanto tempo
Que eu nem me lembro mais
Se foi pra lá de Fortim,
Se foi pra cá de Cristais,
Eu só me lembro direito
Do que disse os animais.

Eu vinha de Canindé
Com sono e muito cansado,
Quando vi perto da estrada
Um juazeiro copado.
Subi, armei minha rede
E fiquei ali deitado.

Como a noite estava linda,
Procurei ver o cruzeiro,
Mas, cansado como estava,
Peguei no sono ligeiro.
Só acordei com uns gritos
Debaixo do juazeiro.

Quando eu olhei para baixo
Eu vi um porco falando,
Um cachorro e uma cobra
E um burro reclamando,
Um rato e um morcego
E uma vaca escutando.

O porco dizia assim:
– “Pelas barbas do capeta!
Se nós ficarmos parados
A coisa vai ficar preta...
Do jeito que o homem vai,
Vai acabar o planeta.

Já sujaram os sete mares
Do Atlântico ao mar Egeu,
As florestas estão capengas,
Os rios da cor de breu
E ainda por cima dizem
Que o seboso sou eu.

Os bichos bateram palmas,
O porco deu com a mão,
O rato se levantou
E disse: – “Prestem atenção,
Eu também já não suporto
Ser chamado de ladrão.

O homem, sim, mente e rouba,
Vende a honra, compra o nome.
Nós só pegamos a sobra
Daquilo que ele come
E somente o necessário
Pra saciar nossa fome.”

Palmas, gritos e assovios
Ecoaram na floresta,
A vaca se levantou
E disse franzindo a testa:
– “Eu convivo com o homem,
Mas sei que ele não presta.

É um mal-agradecido,
Orgulhoso, inconsciente.
É doido e se faz de cego,
Não sente o que a gente sente,
E quando nasce e tomando
A pulso o leite da gente.

Entre aplausos e gritos,
A cobra se levantou,
Ficou na ponta do rabo
E disse: – “Também eu sou
Perseguida pelo homem
Pra todo canto que vou.

Pra vocês o homem é ruim,
Mas pra nós ele é cruel.
Mata a cobra, tira o couro,
Come a carne, estoura o fel,
Descarrega todo o ódio
Em cima da cascavel.

É certo, eu tenho veneno,
Mas nunca fiz um canhão.
E entre mim e o homem,
Há uma contradição
O meu veneno é na presa,
O dele no coração.

Entre os venenos do homem,
O meu se perde na sobra...
Numa guerra o homem mata
Centenas numa manobra,
Inda tem cego que diz:
Eu tenho medo de cobra.”

A cobra inda quis falar,
Mas, de repente, um esturro.
É que o rato, pulando,
Pisou no rabo do burro
E o burro partiu pra cima
Do rato pra dar-lhe um murro.

Mas, o morcego notando
Que ia acabar a paz,
Pulou na frente do burro
E disse: – “Calma, rapaz!...
Baixe a guarda, abra o casco,
Não faça o que o homem faz.”

O burro pediu desculpas
E disse: – “Muito obrigado,
Me perdoe se fui grosseiro,
É que eu ando estressado
De tanto apanhar do homem
Sem nunca ter revidado.”

O rato disse: – “Seu burro,
Você sofre porque quer.
Tem força por quatro homens,
Da carroça é o chofer...
Sabe dar coice e morder,
Só apanha se quiser.”

O burro disse: – “Eu sei
Que sou melhor do que ele.
Mas se eu morder o homem
Ou se eu der um coice nele
É mesmo que estar trocando
O meu juízo no dele.

Os bichos todos gritaram:
– “Burro, burro... muito bem!”
O burro disse: – “Obrigado,
Mas aqui ainda tem
O cachorro e o morcego
Que querem falar também.”

O cachorro disse: – “Amigos,
Todos vocês têm razão...
O homem é um quase nada
Rodando na contramão,
Um quebra-cabeça humano
Sem prumo e sem direção.

Eu nunca vou entender
Por que o homem é assim:
Se odeiam, fazem guerra
E tudo o quanto é ruim
E a vacina da raiva
Em vez deles, dão em mim.”

Os bichos bateram palmas
E gritaram: – “Vá em frente.”
Mas o cachorro parou,
Disse: – “Obrigado, gente,
Mas falta ainda o morcego
Dizer o que ele sente.”

O morcego abriu as asas,
Deu uma grande risada
E disse: – “Eu sou o único
Que não posso dizer nada
Porque o homem pra nós
Tem sido até camarada.

Constrói castelos enormes
Com torre, sino e altar,
Põe cerâmica e azulejos
E dão pra gente morar
E deixam milhares deles
Nas ruas, sem ter um lar.”

O morcego bateu asas,
Se perdeu na escuridão,
O rato pediu a vez,
Mas não ouvi nada, não.
Peguei no sono e perdi
O fim da reunião.

Quando o dia amanheceu,
Eu desci do meu poleiro.
Procurei os animais,
Não vi mais nem o roteiro,
Vi somente umas pegadas
Debaixo do juazeiro.

Eu disse olhando as pegadas:
Se essa reunião
Tivesse sido por nós,
Estava coberto o chão
De piubas de cigarros,
Guardanapo e papelão.

Botei a maca nas costas
E saí cortando o vento.
Tirei a viagem toda
Sem tirar do pensamento
Os sete bichos zombando
Do nosso comportamento.

Hoje, quando vejo na rua
Um rato morto no chão,
Um burro mulo piado,
Um homem com um facão
Agredindo a natureza,
Eu tenho plena certeza:
Os bichos tinham razão.
Fonte: Mundo Cordel

A Vingança da Natureza???

Movimentos da natureza, são claros recados:

... tormentos
tsunamis, maremotos
furacões, tornados
ciclones, vulcões
enchentes, terremotos

... elementos
aquecimentos, geleiras
el niño, las niñas,
minuano, erupções
explosões, destruições

... fermentos
desenvolvimento insustentável, gases na atmosfera
desmatamento imponderável, efeito estufa
poluição dos mananciais, desequilíbrios no clima
chuvas torrenciais, mudanças drásticas no planeta

Onde a água, a terra, o ar e o fogo
deveriam ser os elementos aliados
da espécie, se revoltam em seus leitos
contra o homem pelo modo como os usa, que acaba ele próprio impotente, dominado.

Ante as forças da natureza
Que ousou desafiar pela apropriação
Indébita, sem reposição, sem preservação
Pela ganância, e busca da material riqueza...

Referência: Araújo, o poeta humanista, escrito a respeito da destruição operada pelo homem no planeta que lhe serve de abrigo, fonte de suprimentos e de vida, esboçado em dezembro de 2005 e revisto em fevereiro de 2010.

Próxima segunda feira, 14 de março, é o dia da Poesia.

O CÂNTICO DA TERRA

                                                                    Cora Coralina


Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.

Eu sou a fonte original de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranqüila ao teu esforço.

Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim acharás descanso e Paz.

Eu sou a grande Mãe Universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.

A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado.
O berço pequenino de teu filho.
O algodão de tua veste
e o pão de tua casa.

E um dia bem distante
a mim tu voltarás.
E no canteiro materno de meu seio
tranqüilo dormirás.

Plantemos a roça.
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho,
do gado e da tulha.
Fartura teremos
e donos de sítio
felizes seremos.

Enviada por: Antonio Nilton Bezerra Júnior
- Ass. Social da CPT/RN.

RN terá a menor produção do Nordeste

A produção de grãos no Rio Grande do Norte não deve chegar a 60 mil toneladas em 2011. Pelo menos essa é a previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).
De acordo com levantamento feito pela Conab, toda a produção agrícola potiguar deve totalizar 55,9 mil toneladas neste ano.
A principal lavoura será de milho, com estimativa de produção de 23,5 mil toneladas, seguida de feijão (12,7 mil toneladas), sorgo (9,8 mil toneladas) e arroz (12,7 mil toneladas). As lavouras de algodão em caroço e pluma e caroço de algodão complementam a produção potiguar.
Se as estimativas da Conab se cumprirem, o Rio Grande do Norte será o estado da região Nordeste com a menor colheita, perdendo até para a Paraíba (91,1 mil toneladas) e Alagoas (84,9 mil toneladas).
Apesar de pequena, a safra prevista para 2011 é bem superior a que foi colhida no ano passado.
Segundo os números, a produção agrícola do RN deve dobrar, já que no ano passado foram produzidas apenas 28,8 mil toneladas.
A recuperação deve-se à melhora da produtividade - que salta de 363 para 704 kg/ha - já que a área plantada não será alterada.
Bastante castigadas pela seca de 2010, as culturas do milho e do feijão é que devem puxar essa recuperação.
A produção de milho deve sofrer variação de 155,4%, saltando de 9,2 mil toneladas em 2010 para 23,5 mil toneladas neste ano. Já o feijão cresce 58,8%.
A estimativa da produção de grãos para todo o Brasil de 154,2 milhões de toneladas é superior à safra anterior em 3,4%, ou 5 milhões de toneladas produzidas na safra anterior.
Destaque para a soja (1,61 milhão de toneladas); arroz, com crescimento de 1,47 milhão de toneladas, e algodão em caroço 1,2 milhão de toneladas, correspondendo a 756,1 mil toneladas de pluma.
Em relação à estimativa anterior, o levantamento acusa aumento de 1,14 milhão de toneladas, em função principalmente de ganhos de produtividade nas culturas de arroz, milho primeira e segunda safras e soja, que apresentam crescimentos, respectivamente de 303,7 mil toneladas, 524,7 mil toneladas e 197,2 mil toneladas.
Fonte: Jornal De Fato

sexta-feira

Acesse e Conheça: TUDO DE APODI

É isso aí galera o povo de Apodi tem mais uma opção de blog, desta feita o Companheiro Caubi Tôrres comanda o blog Tudo de Apodi. Um belíssimo blog que possui fundamental importância para a valorização e resgate da Cultura de nossa cidade. Acesse:

 

O Blog ainda lança uma importante Promoção:

Promoção do TudodeApodi.com

Mande sua matéria sobre as entidades e/ou personalidades apodienses para tudodeapodi@hotmail.com  e postaremos no site www.tudodeapodi.com e concorra a quantia de R$ 50,00 no dia 01 de maio de 2011. 
Obs.: Cada matéria enviada e publicada vale um cupom. Quanto mais cupons mais chances de você ganhar o prêmio 
As matérias poderam sofrer alteração ortográfica pela equipe do site e serão divulgadas seu (sua) autor(a).
Por: Agnaldo Fernandes 

Racionalidade no uso de água, artigo de Roberto Naime

Racionalidade no uso de água

O uso racional e responsável da água é fundamental para o futuro da humanidade. O acelerado crescimento demográfico, a mudança de intensidade de consumo e a evolução do desenvolvimento das atividades antrópicas criam conflitos e pressão sobre os recursos hídricos existentes.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), no século 20, o uso da água cresceu duas vezes mais rapidamente do que a população. A água torna-se cada vez mais escassa, ate mesmo no Brasil, que detém de 12% a 16% do total de água doce do planeta.
A questão muitas vezes não se resume à existência de recursos hídricos, mas sim às condições de acesso à água. O Nordeste, com 29% da população, conta com apenas 3% dos recursos hídricos do país, enquanto que o Norte com 7% dos habitantes, tem 68%. Até na Amazônia, pela precária infra-estrutura, há pessoas não atendidas pela rede de distribuição
As condições de saneamento básico também continuam muito precárias. Saneamento básico é captar, tratar e distribuir a água para o consumo das populações; recolher e tratar o esgoto doméstico antes de permitir seu retorno aos mananciais hídricos superficiais e subterrâneos e tratar da questão dos resíduos sólidos (lixo doméstico). Não adianta a pessoa receber água tratada e ter péssimas condições higiênicas em função dos resíduos sólidos mal acondicionados, mal coletados ou mal destinados.
Mais da metade do esgoto produzido no país não recebe tratamento e é despejado diretamente nos rios, mares, lagos e mananciais. Além disso, o desperdício de água tratada é muito grande. Só na distribuição, as perdas podem chegar a 65% do que é captado nos mananciais. A média de consumo do brasileiro é de 50 litros por dia, quase o dobro do que a Organização Mundial da Saúde considera suficiente para uma pessoa. Na verdade nem se sabe o que é consumo e o que é perda do sistema, com um nível de eficiência muito baixo.
Podem ser implementadas sugestões para evitar o desperdício, e a contribuição de todos é fundamental.

Banho:
Não tome banhos demorados e feche a torneira enquanto se ensaboa. A cada minuto, mais de 20 litros de água vão embora pelo ralo.
Coloque um balde embaixo do chuveiro para armazenar a água enquanto ela não esquenta. Essa água pode ser utilizada para outras atividades como colocar a roupa de molho.
Caso seja viável, instale redutores de vazão. Eles diminuem a quantidade de água liberada pelo chuveiro.

Pia do banheiro:
Não escove os dentes ou faça a barba com a torneira aberta.
Instale aerador ou arejador (dispositivos que liberam ar ao mesmo tempo que água) nas torneiras da cozinha e do banheiro. Se possível, prefira o arejador de vazão constante (que faz com que a água saia da torneira em fluxo contínuo).

Cozinha:
Ao lavar a louça use a bacia ou a própria cuba da pia para deixar os pratos e talheres de molho por alguns minutos, antes da lavagem. Isso ajuda a soltar a sujeira.
Não deixe a torneira aberta enquanto os ensaboa. Você estará economizando dezenas de litros de água. Gotejando, uma torneira chega a um desperdício entre 40 e 50 litros por dia, variando conforme a intensidade.
Sempre verifique se a torneira está bem fechada e se não há vazamentos. Se puder, use também o redutor de vazão e torneiras com aeradores.
Se usar maquina de lavar louça, ligue-a somente quando estiver com toda sua capacidade preenchida.

Bacia sanitária:
Não use a privada como lixeira e nunca acione a descarga sem necessidade.
Mantenha a válvula sempre regulada e conserte os vazamentos assim que eles forem notados.
Quando construir ou reformar dê preferência às caixas de descargas no lugar de válvulas. Uma bacia sanitária acoplada com caixa d’água libera apenas 6 litros de água por descarga, reduzindo o consumo em 50%.

Lavanderia e área de serviço:
Deixe as roupas de molho por algum tempo antes de lavar.
Use a maquina de lavar roupas com carga máxima.
Evite o excesso de sabão, que aumenta o numero de enxágües necessários.

Quintal, jardim e vasos:
Não regue as plantas nas horas quentes do dia. Muita água evapora antes mesmo de atingir as raízes.
Molhe apenas a base, e não as folhas.
Aproveite a água da chuva quando puder. Você pode armazená-la em recipientes colocados nas saídas das calhas para depois usá-la para regar as plantas.
Para lavar a calçada e o pátio, não use mangueira. Use vassoura e balde, reutilizando a água do molho das roupas.

Construção ou reforma:
Mantenha jardins ou áreas vazadas para que o solo possa absorver a água da chuva. Você estará contribuindo para a reposição da água do lençol freático.

Lavagem de carro:
Use balde em vez de mangueira. Com a mangueira gasta-se mais de 500 litros de água para lavar um carro. Com balde, o gasto é de apenas 40 litros.

Referências: Roberto Naime, colunista do Portal EcoDebate, é Professor no Programa de pós-graduação em Qualidade Ambiental, Universidade FEEVALE, Novo Hamburgo – RS.

Dica de Blog: Companhia Cultural Ciranduís e Cultura de Ferro


Pelos Encontros do MOVA tive a oportunidade de conhecer o Artista de rua o Lindemberg Bezerra que faz parte e Coordena os trabalhos na Companhia Cultural Ciranduís. Hoje um grande amigo e parceiro do nosso Blog.
Uma ótima dica de Blog que temos aqui são os Blogs da Galera de Janduís. Acessem e confiram o que estou falando:

Blog da Companhia Cultural Ciranduís:

Blog do Companheiro Lindemberg Bezerra: 

Parabéns todo especial aos amigos que desenvolvem um belo trabalho na Cidade de Janduís, divulgando e promovendo a arte e a Cultura por todo o nosso país.
Por: Agnaldo Fernandes