sábado

ATENÇÃO: Amanhã (05) Haverá reunião de discussão do Projeto de Irrigação da Chapada do Apodi

Amanhã (05) pela amanhã estará acontecendo uma Reunião na Região da Chapada do Apodi, específicamente no Sitio São Francisco onde haverá a participação de várias Comunidades e Assentamentos para discussão a cerca do Projeto do Perímetro Irrigado da Chapada do Apodi.
Esta Reunião faz parte de um Processo de Formação para o Connscientização sobre o Modelo de Desemvolvimento que queremos, tendo em vista que há grande diferença entre desenvolvimento do Capitalismo e Desenvolvimento Social. 
Toda a sociedade apodiense está convidada a participar destes debates que é interesse de todos nós que somos filho desta terra amada chamada APODI.
Por: Agnaldo Fernandes 

sexta-feira

Mais uma Etapa do Plano de Formação do STTR de Apodi

Leitura do Plano de Formação

Edilson Neto

Joaquim Pinheiro

Público a Atento.

Mais de 60 participantes

No Último Dia 29 (Sábado) O STTR de Apodi esteve promovendo mais uma Etapa de Formação do Seu plano de Formação 2011, onde na oportunidade foi  abordado  a Temática Modelo de  Desenvolvimento, que contou com a participação de mais de 60 pessoas tendo como Facilitador o Prof. Dr. Joaquim Pinheiro da UFERSA. Nas abordagens muito se discutiu sobre a sustentação de um modelo de desenvolvimento que seja posto em prática sem comprometer as futuras gerações.
Mais uma vez o evento contou com um público bastante diversificado contando com a Presença de jovens e adultos, homens e mulheres. 
A  próxima etapa está  prevista pra acontecer no dia  25 de Junho de 2011, onde será abordada a  temática CAMPESINATO pelo Companheiro Zé Edson da COOPERVIDA.
Por Agnaldo Fernandes

quinta-feira

PORQUE RESISTIR AO PROJETO DE IRRIGAÇÃO DA CHAPADA: Agrotóxicos em plantações de fumo prejudicam produtores e seus vizinhos.

Agrotóxicos em plantações de fumo prejudicam produtores e seus vizinhos
Paulo de Oliveira Perna e os integrantes do Núcleo de Estudos
em Saúde Coletiva da UFPR querem aprofundar os estudos sobre
os agrotóxicos na cadeia do tabaco (Fotos: Gerardo Lazzari)
Rio Azul e Palmeira (PR) – O clima na sala da casa é pesado. Não existe momento de descontração nesta tarde fria em Rio Azul, a 180 quilômetros de Curitiba. Do lado de fora, as crianças se divertem com o opaco colorido das casas de alvenaria típicas do Paraná. Dentro, os adultos têm uma tensa conversa.
Lídia Maria Bandacheski do Prado, de 35 anos, tem a tristeza estampada no rosto. Nas mãos, a fraqueza provocada pelo uso de agrotóxicos. À frente das pernas, um andador mostra que os problemas notados há uma década e agravados há quatro anos estão longe de encontrar solução. “Teve época que não conseguia sair da cama. Tem dia que fica pior, que não consigo fazer nada, me paralisa as pernas, me paralisa os braços.”
Uma visita ao hospital em 2001 deu início ao calvário de Lídia, dona de uma pequena propriedade. Passaram-se muitos anos até que uma equipe da Universidade Federal do Paraná esclarecesse que ela sofre de intoxicação crônica por agrotóxicos. “Fique quase dois anos sem dormir direito. Com dor nos braços, nas pernas. Era um fantasma dentro de casa”, lamenta.
Nascida e criada na roça, Lídia viu a morte prematura do pai transformá-la em uma das chefes da família. Aos 9 anos, passou a ajudar a mãe diretamente no plantio de fumo, uma prática que até hoje não foi retirada do mapa da produção de tabaco no Brasil. Se hoje persistem problemas no manejo do agrotóxico, naquela época não se tinha a menor ideia dos efeitos dessa substância sobre a saúde humana.

Fonte: Site da Revista Brasil Atual.

Retratos da ganância

Retratos da ganância
Mapa da Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil é um painel do drama de populações atingidas, no próprio território, por projetos predatórios.  

Abril de 2010, dia 21.  José Maria Filho é assassinado com 19 tiros, ao voltar para casa, no sítio Tomé, em Limoeiro do Norte, interior do Ceará­. Trabalhador rural e líder comunitário, ele vinha denunciando desapropriações de agricultores em função de grandes projetos de irrigação na região do Vale do Jaguaribe, bem como o uso de agrotóxicos e a pulverização aérea que, de dez anos para cá, contaminam a população, animais e a água de toda aquela área. O crime ainda não foi esclarecido, mas sabe-se que os documentos que comprovam essas denúncias foram levados pelos autores da emboscada. 
Pesquisas do Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará mostram que, em 2002, o câncer matou 37 pessoas em Limoeiro, número que subiu para 56 em 2006 e para 188 em 2009. Os tumores mais comuns foram de fígado, estômago, pulmões, mama e próstata. A maioria das vítimas era de agricultores. Segundo a médica Raquel Rigotto, que há quatro anos estuda o impacto dos agrotóxicos na saúde dos trabalhadores rurais e dos consumidores de frutas no estado, as pulverizações sobre as lavouras de abacaxi, melão e banana próximas à casa dos agricultores – proibidas em março passado graças a denúncias como as de Zé Maria – fazem grande estrago à saúde. “Pesquisas científicas comprovam a relação entre câncer e agrotóxicos”, afirma.
Protesto contra a impunidade do líder morto (Foto:Melquíades Junior)Provável razão da crescente incidência de câncer em trabalhadores e moradores do Vale do Jaguaribe, a prática acontece em muitas outras regiões brasileiras, e é um dos 297 conflitos listados pelo Mapa da Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil, que desde janeiro de 2010 pode ser acessado na internet (www.conflitoambiental.icict.fiocruz.br/index.php). Fruto de um projeto conjunto da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fase, organização não governamental voltada à promoção dos direitos humanos e da economia solidária, a iniciativa tem apoio do Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde. Seu principal objetivo é sistematizar situações relevantes do ponto de vista socioambiental e sanitário e torná-las públicas, dando voz às populações atingidas. 
“Lamentavelmente, após a publicação do mapa, já ocorreram outros 88 conflitos, 60 estão em vias de pesquisa e validação e denúncias chegam diariamente pelo canal de contato do site”, diz Tania Pacheco, pesquisadora e coordenadora executiva do estudo. Dos 297 conflitos iniciais, 61% estão localizados na zona rural – 227 deles envolvendo disputa por terra e território –, 31% nas regiões urbanas e o restante em lugares onde ambos se misturam. Indígenas, agricultores familiares, quilombolas, pescadores e ribeirinhos estão entre os mais atingidos.
Um olhar sobre o mapa, segundo Tania, revela um Brasil devastado. No interior imperam a pecuária, a soja, a cana e os grandes empreendimentos consumidores de energia, que desmatam, queimam, inundam, contaminam e demandam a construção de mais hidrelétricas e termelétricas. O litoral, marcado pela carnicultura e por megaempreendimentos turísticos, tem seus manguezais destruídos, além de praias e do próprio mar privatizados. E, de norte a sul, vê-se o deserto verde pintado pela monocultura do eucalipto, viciada em pesticidas e agrotóxicos, nocivos à flora brasileira.
O estudo também desfaz o mito das invasões estrangeiras. Proprietários brasileiros são responsáveis por muitos empreendimentos que acabam com as florestas nativas, dizimam o ambiente e expulsam habitantes, partindo do Sul rumo ao Norte e Nordeste e arrasando o Centro-Oeste na passagem. “Entre eles, pessoas que se orgulham de ter entrado para a lista dos mais ricos do mundo, sem se envergonhar do custo que essa riqueza impõe ao nosso país e à grande maioria da população”, afirma Tania. “E os conflitos ambientais mapeados mostram que as mais atingidas são, sobretudo, as comunidades historicamente discriminadas por suas origens étnicas, como indígenas e quilombolas, entre outras.”
Segundo Tania, atuações do Judiciário, do Ministério Público e de Defensorias são causadoras de 4% dos problemas listados no mapa. É o caso de Palmeira dos Índios, em Alagoas, onde há confusão jurídica, terras, interesses econômicos e ligações obscuras dividindo o povo Xukuru de Ororubá. Indígenas são condenados à prisão e pistoleiros permanecem impunes ou vivendo em regime semiaberto. “A etnia é apoiada por diversas entidades indigenistas e de defesa dos direitos humanos, sindicatos locais e pelo Ministério Público Federal. Em contrapartida, a Defensoria Pública Estadual teria auxiliado alguns dos fazendeiros opositores da demarcação”, aponta. 
Há pouco mais de um ano na internet, o retrato dos conflitos, que sofreu várias pressões, já tem o que comemorar. No final de janeiro, foi criado o Núcleo Maranhense do Mapa da Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil, formado por entidades como o Grupo de Estudos sobre Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente da Universidade Federal do Maranhão, a Campanha Justiça nos Trilhos, a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, o Fórum Carajás e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Cabe ao núcleo abastecer o mapa, denunciando outros conflitos no estado e complementando os já documentados à medida que fatos novos ocorram. A ideia é que núcleos como esse sejam instituídos em todos os estados, possibilitando um aprofundamento no número de conflitos e nos relatos, sob a responsabilidade de entidades e pesquisadores locais.

Fonte: Site da Revistado Brasil

Mudança no Código Florestal é "pano de fundo" dos assassinatos

A alteração do Código Florestal e a perspectiva de anistia a desmatadores são fatores que causam tensão e, por esse motivo, podem ser considerados “pano de fundo” do assassinato do casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, mortos na semana passada no assentamento agroextrativista Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna, no interior do Pará.  Dois dias depois, o agricultor Eremilton Pereira dos Santos  foi encontrado morto no mesmo local.
A opinião é do advogado da Comissão Pastoral da Terra (CPT), José Batista Gonçalves Afonso, que está na região para acompanhar as investigações. “Não é a causa principal, [mas] esse momento de indefinição sobre a legislação e de pressão do setor ruralista, cria tensão e gera insegurança”, avalia Afonso, que acrescenta que as alterações propostas no Código Florestal são propícias “para disseminar clima de violência”.
“Nesse contexto de alteração do Código Florestal, onde o setor [ruralista] procura mais espaço e mais liberdade para expandir os seus empreendimentos em direção à Amazônia, a situação torna-se mais tensa”, acrescenta o advogado.
O engenheiro florestal Paulo Barreto, pesquisador do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), não faz relação direta entre a votação do novo Código Florestal e as mortes do casal de ambientalistas e do trabalhador rural, mas salienta que a anistia proposta a quem desmatou até 22 de julho de 2008, contida no relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB – SP) aprovado na Câmara dos Deputados, “reforça o sentimento de impunidade generalizada”.
De acordo com o texto de Rebelo, “o proprietário ou possuidor não poderá ser autuado e serão suspensas as sanções decorrentes de infrações cometidas antes de 22 de julho de 2008, relativas à supressão irregular de vegetação em áreas de reserva legal, áreas de preservação permanente e áreas de uso restrito”.
Barreto crê que o perdão aos desmatadores alimenta a ideia de que o desmatamento poderá continuar ocorrendo porque no futuro “virá um novo pacote”.
O pesquisador lembra que com o esgotamento das áreas onde era possível retirar madeira e desmatar para fazer ocupações, as reservas, terras indígenas e assentamentos agroflorestais, como o de Praialta-Piranheira, transformam-se em alvos próximos para novos desmatamentos, que começa com a extração seletiva de árvores nas bordas das áreas protegidas pela lei.
O advogado da CPT ainda chama a atenção para a vulnerabilidade dos assentamentos e para a ausência de policiamento, até mesmo dois dias depois das primeiras mortes ocorridas em Nova Ipixuna.
“As pessoas ligadas aos crimes poderiam estar intimidadas com a presença forte da Polícia Federal e da Polícia Civil, conforme anunciaram.  Mas a realidade apareceu diferente, ocorreu um homicídio logo depois com características de pistolagem.  Significa que quem vive dessa prática não se intimidou”, disse ao comentar que as polícias não percorrem todo o assentamento.
Fonte: Site do MST

"Novo Código Florestal serve a grandes grupos econômicos"

Na última terça-feira 24, a nova versão do Código Florestal foi aprovada na Câmara dos Deputados. Para os movimentos ambientalistas, esse resultado arranha a imagem do Brasil, na medida que compromete a proposta brasileira de uma economia sustentável, os acordos firmados internacionalmente, a inserção no mercado mundial e até mesmo a produtividade agrícola.

A Central Única dos Trabalhadores de Sergipe (CUT/SE) entrevistou Antônio Carlos da Silva Góis, secretário de Meio Ambiente da entidade, para analisar o Código Florestal e as  consequências da vigência da atual versão do Código ao meio ambiente.

Góis fala da importância do compromisso de construção de uma sociedade justa, solidária e sustentável, garantindo a sustentabilidade dos recursos naturais em consonância com o desenvolvimento econômico do país, e explica a lógica de mercado que existe por trás do novo Código Florestal Brasileiro.
Confira a entrevista na íntegra CLICANDO AQUI:

quarta-feira

Brasil 2011: mortes, desmatamento e cenas de política explícita

Aos Josés, Marias e Adelinos
Às Dorothys, aos Expeditos e
aos Chico Mendes

Por Carlos Walter Porto-Gonçalves*

No mesmo dia em que no Congresso Nacional se votava um Código de Desmatamento em substituição ao Código Florestal, em Nova Ipixuna no Pará um casal de assentados era brutalmente assassinado justamente por lutar contra o desmatamento. Dois dias depois, em Vista Alegre do Abunã em Rondônia, outro líder camponês era assassinado por seu envolvimento na luta contra o desmatamento na Amazônia.
Dias antes o INPE havia dado o alerta com dados alarmantes sobre a retomada acelerada do desmatamento na Amazônia, particularmente no estado que se apresenta como a menina dos olhos do modelo agrário com base nos latifúndios empresariais com seus monocultivos de exportação, o Mato Grosso. Ainda na mesma semana notícias com estatísticas oficiais davam conta da queda da participação do setor industrial no PIB brasileiro e da reprimarização da nossa pauta de exportação que vem se delineando desde 2003.
Dez dias antes, em 18 de maio, no bairro de Nova Esperança, no município de Aracruz no Espírito Santo, cerca de 1.600 moradores foram violentamente expulsas por forças policiais das casas que recém haviam construído no último ano e meio, sem que tivessem recebido sequer uma ordem formal de desocupação. No Rio de Janeiro, o BOPE – Batalhão de Operações Especiais – que, diga-se de passagem, tem 100% de suas ações em periferias e favelas, anunciava uma favela-modelo para treinamento de seus policiais indicando que em algum sentido os mais oprimidos e explorados continuarão sendo objeto de políticas especiais. Enquanto isso, na mesma cidade, populações empobrecidas vem sendo desalojadas sistematicamente para dar lugar às obras do PAC que preparam a cidade para as Olimpíadas e para a Copa do Mundo e no Complexo da Maré e no Jacarezinho a ocupação por forças policiais causou a morte de inocentes e de suspeitos não submetidos a julgamento, inclusive de estudantes no ambiente de suas escolas.
Na mesma semana, a mesma imprensa dava conta de uma ação preventiva da Polícia Militar no Porto de Açu no município de Campos, onde o empresário Eike Batista está construindo um porto para exportar minérios que, segundo consta, tem o trajeto da estrada passando pelo Assentamento Zumbi, sob o silêncio cúmplice do INCRA. A não menos de dois meses atrás, finalmente os trabalhadores de várias as obras do PAC foram objeto de notícia ao paralisarem as principais obras do PAC, sobretudo das hidrelétricas de Jirau, Santo Antonio (RO), São Domingos (MS), além do porto de Suape (PE), PECEN (CE) e em Macaé (RJ) envolvendo mais de 80.000 trabalhadores parados contra as condições sub-humanas a que estavam submetidos por grandes corporações multinacionais brasileiras que recebem dinheiro do FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador – através do BNDES.

Enquanto isso, no Congresso Nacional, os deputados davam um espetáculo vergonhoso ao vaiar a notícia de que dois cidadãos brasileiros forma assassinados. No dia seguinte, o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois de um encontro promovido pela gigante corporação coreana LG Eletronics onde recebera R$ 200 mil por 40 minutos de palestra, aparecia nas fotos dos principais jornais do país em companhia de vários políticos que foram a base dos governos Collor de Mello, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso tentando recompor a base do governo depois da aprovação na Câmara dos Deputados do Código do Desmatamento.

Acrescente-se que os jornais continuavam dando destaque ao ex-trotskista Antonio Palocci não por suas ações revolucionárias, mas por seu súbito aumento de patrimônio fruto da promíscua relação público-privado-público que nos caracteriza patrimonialisticamente, segundo Raimundo Faoro, desde 1385, com a Revolução de Avis.

A pressão sobre as populações que ocupam tradicionalmente áreas de florestas, ribeirinhas e litorâneas (mangues) vem se acentuando nos últimos anos como resultado das opções políticas que dão suporte ao bloco de poder que alia o capital bancário, as corporações do complexo agroquímico, aos latifundiários que monopolizam a terra, ou seja, ao agronegócio. Em pesquisa realizada pelo Laboratório de Estudos de Movimentos Sociais e Territorialidades da Universidade Federal Fluminense com base no noticiário da grande imprensa e no banco de dados da Comissão Pastoral da Terra, registrou-se que desde 2003 temos a maior média anual de conflitos por terra no Brasil desde 1985: 919,5 conflitos anuais entre 2003 e 2010. Informe-se que esses dados são de domínio público e atualizados anualmente em publicação nacional com lançamento feito em coletiva à imprensa amplamente divulgada e timidamente repercutida na grande imprensa (Ver os Cadernos de Conflitos da CPT).

Observemos (Gráfico 1) que depois de 2003 houve um declínio significativo do nº de conflitos até o ano de 2008 quando voltou a crescer. Destaque-se, todavia, que esse crescimento dos conflitos se deu pela ação dos poderes públicos, através do nº de prisões e de ordens de despejo, e do poder privado, através de expulsões e de assassinatos e ameaças de morte. Observe-se que a curva que registra a ação dos movimentos sociais, através de ocupações e acampamentos, permanece em queda desde 2003 tendo atingido seu menor índice em 2010.

Gráfico 1

Por outro lado, quando analisamos o comportamento das curvas que registram a ação do poder público e do poder privado vemos que o poder público vem estabilizando sua ação em 2009 e 2010, depois de uma ligeira retomada depois de 2008 em relação a 2007. Todavia, o poder privado, cujo protagonismo nos conflitos havia se estabilizado desde 2005, aumenta sua contribuição significativamente em 2009 e 2010 indicando assim um recrudescimento de práticas de violência como ameaças de morte, assassinatos, despejo e ameaças de despejo. Ao contrário do que se pode observar quando a ação dos movimentos sociais aumenta com as ocupações e acampamentos, o poder público não acompanha o aumento da violência quando vem do poder privado, o que pode ser verificado pela queda do nº de prisões ou de ações de despejo. Em parte essa queda é compreensível na medida em que não havendo mais tantas ocupações de terra pelos movimentos sociais diminui as ordens de reintegração de posse que sabemos são exaradas independentemente de haver um escrutínio sobre a qualidade jurídica das terras reivindicadas pelos supostos proprietários.
Gráfico 2

Estamos diante, pois, de uma retomada da expansão do complexo de poder que domina o agro brasileiro historicamente forjado por uma aliança entre os latifundiários e agentes e grupos internacionais. Diga-se, de passagem, que esse complexo de poder sempre se sustentou em sistemas técnicos up top date e que se hoje opera com seus tratores-computadores com técnicas de plantio direto já mantinha as técnicas mais modernas de produção que o mundo conhecia no século XVI, quando aqui se faziam, e inaugurava em grande escala, os monocultivos de exportação com as técnicas de ponta, à época os engenhos de açúcar que nos faziam não exportadores de matéria prima.

Assim, ao contrário do que equivocadamente nos ensinam nas escolas nos mais diferentes níveis, o açúcar era a principal commodittie da época era produto manufaturado nos engenhos e não matéria prima. A modernidade entre nós tem 500 anos e bem merece uma missa! Junto com esse moderno sistema técnico se introduziu a escravidão e a devastação de nossas matas e de nossos campos, práticas que garantiram nossos produtos no mercado mundial.

É interessante observar que o amargo do açúcar volta a nos atormentar com a expansão da produção de cana para etanol que está tornando a região sudeste, São Paulo em destaque, e o sul do Planalto Central, sobretudo em Goiás e Mato Grosso do Sul, num imenso canavial que vem deslocando as pastagens para o norte do país e, com isso, aumentando a pressão sobre as populações que tradicionalmente ocupam essas terras.

Em 2010, entre as categorias sociais envolvidas em conflitos por terra no Brasil 57% correspondiam a populações tradicionais, ou seja, indígenas e camponeses, como os que foram assassinados no Pará e em Rondônia.

Uma ciência colonial, embora com pretensões universalistas, olvida que as matas e campos e manguezais de nosso território não são desocupados. Há 11.500 anos, Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado no Brasil, em Lagoa Santa em Minas Gerais, já habitava nossos cerrados. Há mais de 14.000 anos a presença humana está registrada na Serra da Capivara no Piauí. Na Amazônia, a presença humana já estava registrada antes que a floresta retomara a área de savanas depois do recuo da última glaciação, cerca de 12.000 anos atrás. Assim, nossos ecossistemas registram a presença humana em sua coevolução a mais de 10.000 anos e, assim a ocupação de caráter colonial que tem se desenvolvido até hoje tem a marca do matar e desmatar. Todo o patrimônio do conhecimento desenvolvido pelas populações tradicionais – povos originários, quilombolas e camponeses com diferentes qualificações (seringueiros, extrativistas, ribeirinhos, faxinalenses, camponeses de fundo pasto, vazanteiros, retireiros, mulheres quebradeiras de coco babaçu, caiçaras, pescadores, castanheiros, entra tantos outros) é, assim, desperdiçado junto com a diversidade biológica em nome de monocultivos que andam na contramão da diversidade que nos caracteriza natural e culturalmente. Nesse sentido, Chico Mendes foi sábio com sua proposta de Aliança dos Povos da Floresta e ao afirmar que “não há defesa da floresta, sem os povos da floresta”, o mesmo que estão dizendo os Josés, Marias e Adelinos recém assasinados no Pará e em Rondônia.

Ouvir autoridades governamentais dizerem que não sabiam que esses assassinados estavam numa lista de ameaçados de morte, como lemos nos jornais, talvez seja o sinal que faltava para que os movimentos sociais retomem a ofensiva e, assim, contribuam para diminuir a violência que se alastra no país tanto na cidade como no campo e cumpram com sua histórica missão civilizadora como fizeram na luta pela democratização. Agora, é preciso mais do que nunca “democratizar a democracia”, como nos indica Boaventura de Sousa Santos. Essas mortes talvez sirvam para acabar a lua de mel dos movimentos com o governo e que viu diminuir a ação dos movimentos, conforme verificamos. Registre-se que foram esses mesmos movimentos que, com suas lutas, conseguiram deslegitimar as políticas neoliberais e, assim, tornaram possível a eleição de forças políticas que surgiram desses mesmos movimentos e que, agora, não se fazem presentes sequer à convocação de uma coletiva à imprensa onde entidades, como a CPT, e pesquisadores que tanta colaboração vem dando aos movimentos sociais, informam a realidade violenta que vêm sofrendo os de baixo.

Para que não se pense que se trata de um problema brasileiro observemos o que se passou na vizinha Bolívia, onde o governo baixou medida aumentando a gasolina em 83% sem a mínima atenção para as consequências que tal ato poderia causar aos mais pobres, o que revela o quanto o governo estava longe dos sentimentos daqueles e daquelas que tornaram possível o próprio governo. A ampla mobilização dos movimentos sociais na Bolívia obrigou o governo a recuar, mas esse recuo não esconde o “difícil espelho” de governos que não conseguem refletir a sociedade, mesmo tendo surgido entre eles. E, se quisermos ampliar os horizontes, olhemos para o que vem das praças da Espanha, onde jovens se mobilizam contra o sistema partidários e as políticas neoliberais. É hora de todos aqueles que tanto esforço deram à luta pela democratização atentem para a barbárie que se alastra e que tende a se ampliar quando os olhos dos poderosos estão ávidos pelas oportunidades que se abrem pelos “negócios da China” e não tenhamos que continuar a enterrar nossos ativistas enquanto antigos companheiros de luta se vêm instados a explicar seu súbito aumento de patrimônio, o que para os que lutam por uma sociedade mais justa, mais democrática e ambientalmente responsável, está longe de ser uma questão de legalidade. É de outros sentidos para a vida, que não seja o de ficar rico, o que devemos tratar para que não mais a violência e as políticas de segurança pautem o nosso cotidiano.


*Doutor em Geografia. Professor do Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense. Pesquisador do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e de Clacso – Conselho latino-americano de Ciências Sociais (GT Hegemonia e Emancipações). Ganhador do Prêmio Ensaio Histórico-social 2008 da Casa de las Américas 2008 (Cuba). Ex-Presidente da Associação dos Geógrafos Brasileiros (1998-2000). Membro do Grupo de Assessores do Mestrado em Educação Ambiental da Universidade Autônoma da Cidade do México. Ganhador do Prêmio Chico Mendes em Ciência e Tecnologia em 2004. É colaborador do Jornal Brasil de Fato, de diversos movimentos sociais no Brasil e da Comissão Pastoral da Terra. É autor de diversos artigos e livros publicados em revistas científicas nacionais e internacionais, em que se destacam: - Geo-grafías: movimentos sociales, nuevas territorialidades y sustentablidad, ed. Siglo XXI, México, 2001; Amazônia, Amazônias, ed. Contexto, São Paulo, 2001; Geografand: nos varadouros do mundo, edições Ibama, Brasília, 2004; O desafio ambiental, Ed. Record, Rio de Janeiro, 2004; A globalização da natureza e a natureza da globalização, Ed. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 2006; El Desafio Ambiental, Ediciones PNUMA, México, 2006; La globalizacion de la naturaleza e la naturaleza de la globalizacion. Casa de las Ampéricas, La Habana, Cuba, 2009; Territorialidades y lucha por el território em América Latina. Ed. Universidad de Zulia e IVIC, Maracaibo-Caracas -Venezuela, 2009.

Empresas sem vínculo com agricultura ganham espaço

Não é de hoje que os mercados de terra e de produção agrícola em geral atravessam um processo de concentração no país. Nos últimos anos, porém, esse movimentou ganhou uma nova roupagem e agentes diferentes.
Agricultores tradicionais, incluindo os de grande porte, passaram a conviver com concorrentes nacionais e estrangeiros fincados desde a origem em pilares corporativos e discursos baseados em profissionalização, governança, sustentabilidade e retorno do capital.
Alguns desses "players" não têm vínculos diretos anteriores com o campo, enquanto outros vêm de segmentos próximos. Mas todos estão de olho ou na valorização imobiliária em si das terras brasileiras, cujos preços estão em níveis recordes, e na agregação de valor a essas terras com a produção de alimentos, tendo em vista a tendência de crescimento da demanda internacional.
Não há números oficiais sobre a área agricultável total que já está nas mãos desses grupos de empresas, algumas já de grande porte e outras em processo de expansão. Mas, baseados nos projetos mais conhecidos, é consenso entre especialistas que o movimento ainda crescerá muito mais, a depender das discussões em torno do novo Código Florestal e dos limites às aquisições de terras por estrangeiros.

Marcos Fava Neves, ex-coordenador do PENSA/USP e criador do centro de pesquisas e projetos Markestrat, por exemplo, estima que a área desses grupos deverá ao menos dobrar de tamanho até 2020.
Levantamento do Valor mostra que cerca de 1,3 milhão de hectares já foram ocupados por grupos com essas características com grãos, fibras e até culturas perenes. Entre eles estão a SLC Agrícola, maior companhia agrícola do Brasil, que pode ser incluída na lista não por ser um "novo" player, já que têm décadas de plantio nas costas, mas pelo que agregou a seu negócio com a criação da Land Co, uma companhia especializada na compra e na venda de terras. Na mesma linha está a Radar, criada pela gigante sucroalcooleira Cosan.
Do Valor
Site do MST

terça-feira

Quatro militantes assassinados em cinco dias na Amazônia

O trabalhador rural Herenilton Pereira foi encontrado morto no sábado (28) no município de Nova Ipixuna. Ele estava desaparecido desde quinta-feira (26) e vivia no mesmo assentamento do casal de líderes extrativistas assassinados na terça-feira (24).
No dia do assassinato do casal, Herenilton e seu cunhado trabalhavam às margens de uma estrada a cerca de cinco quilômetros do local onde ocorreu o crime. Momentos depois, ambos presenciaram a passagem, a poucos metros deles, de dois homens em uma moto, vestidos de jaqueta e portando capacetes. Um deles carregava uma bolsa comprida no colo. As descrições coincidem com informações prestadas à polícia por testemunhas que presenciaram a entrada, no assentamento, de dois pistoleiros horas antes do crime naquela manhã.
Ainda segundo o relato do trabalhador que estava ao lado de Herenilton, uns 100 metros à frente, os supostos pistoleiros pararam a moto e um deles abordou um trabalhador e pediu informações de como chegar ao porto do Barroso, uma das saídas do assentamento em direção ao município de Itupiranga.
Na quinta feira, Herenilton saiu de casa para ir ao mesmo porto comprar peixe e não retornou. O corpo dele foi encontrado dentro do mato, antes de chegar ao porto. O agricultor tinha 25 anos, era pai de 4 filhos e vivia no assentamento desde criança. 
Violência rural
Herenilton foi o quarto trabalhador rural assinassinado só nesta semana. Na terça-feira (24), os líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva, conhecido como Zé Castanha, e sua esposa Maria do Espírito Santo da Silva foram emboscados por pistoleiros em uma estrada em Nova Ipixuna, no Pará. O casal era líder dos assentados do Projeto Agroextrativista Praia Alta da Piranheira e vinham sendo ameaçados de morte por madeireiros e carvoeiros há anos.
Na sexta-feira (27), Adelino Ramos, conhecido como Dinho, sobrevivente do Massacre de Corumbiara, ocorrido em agosto de 1995, foi assassinado no município de Porto Velho (RO), enquanto vendia verduras no acampamento onde vivia. Ele foi morto por um motoqueiro, próximo ao carro da família onde estavam sua esposa e duas filhas. Dinho denunciava a ação de madeireiros na região da fronteira entre os estados de Acre, Amazônia e Rondônia e já alertava para ameaças contra sua vida.
Em nota, a CPT critica as investigações feitas até o momento. "Até o momento não podemos afirmar que o caso tenha relação com a morte de José Cláudio e Maria, mas também não podemos descartar essa hipótese. A polícia precisa esclarecer as causas do crime. O assassinato é prova de que a polícia, depois de 5 dias das mortes dos extrativistas, sequer tinha investigado as principais rotas de fugas do assentamento que os pistoleiros possam ter usado para fugirem após cometerem os crimes. Como explicar que um assassinato, com características de pistolagem, ocorra dois dias depois e nas proximidades do local onde os extrativistas foram mortos com todo o aparato das polícias civil e federal, 'vasculhando a região' conforme anunciam?".
Tentativa de assassinato
Além das mortes, foi registrada na sexta-feira (27), uma tentativa de assassinato contra o sindicalista Almirandi Pereira, de 41 anos, vice-presidente da Associação Quilombola do Charco, de São Vicente Ferrer, no Maranhão.
Almirandi luta pela titulação do território quilombola do Charco em conflito com o empresário Gentil Gomes, pai de Manoel de Jesus Martins Gomes e Antônio Martins Gomes, recentemente beneficiados por um salvo-conduto concedido pelo TJ-MA. Os dois estão denunciados pelo Ministério Público Estadual sob a acusação de serem os mandantes do assassinato de Flaviano Pinto Neto, líder do mesmo quilombo, no dia 30 de outubro de 2010.
A tentativa ocorreu por volta das 21h30min, depois de Almirandi ter voltado de uma reunião no quilombo Charco. De acordo com seu relato, ele estava na sala de sua casa com as portas fechadas quando ouviu parar em frente um carro modelo celta, de cor preta, de onde foram feitos três disparos. Segundo a polícia civil de São Vicente Ferrer, trata-se de uma pistola calibre 380 – igual à arma utilizada para matar Flaviano. Os projéteis atingiram paredes e telhado da casa. (Com informações da CPT)

Do Brasil de Fato.

31 DE MAIO - PARADA NACIONAL DA EDUCAÇÃO


Pois é sociedade, este é um movimento nacional que exige mais respeito pela educação e pela valorização dos profissionais do magistério.  Entretanto, como uma classe, em sua grande maioria de COVARDES, que se retraem diante da luta, abaixam a cabeça dizendo sim para os desmandos  dos nossos governantes, pode conseguir algo?  É necessário que os chamados "FORMADORES DE OPINIÕES" tenham as suas próprias.  Porque simplesmente NÃO TRABALHAREM  e cruzarem os braços NÃO MUDA NADA!  Veja o exemplo de Apodi-RN.  O governo municipal há muito tempo que trata os servidores da educação como insetos, PISANDO-OS e humilhando-os perante toda a sociedade.  Fazendo acordos que não são cumpridos e por sua vez o Sindicato se torna um simples coadjuvante neste cenário.  E pior defendo mais o poder público do que o próprio sindicalizado.  Para piorar nas assembleias, quem NÃO é sindicalizado tem poder de voto, e quem paga suas contribuições MAL pode abrir a boca, ah não ser para elogiar o SISTEMA!  É inadmissível que um professora do ensino fundamental fique SÓ em uma sala de aula com 30 alunos, sem poder sair nem para beber água.  O mínimo deveria ser 02 professores por turma, e tem professor para isso, só que muitos por conveniência partidária são lotados em "outras funções" ganhando gratificações.  
Para se lembrar do tempo das senzalas, os professores são obrigados a levar seus trabalhos para casa, planejamento, atividades em horários diferentes das aulas.  Até aí seria uma boa ideia SE O PROFESSOR GANHASSE POR TEMPO EXCLUSIVO.  Muitos professores tem que se transformar em até 3 para poder sobreviver, cadê o tempo para planeja, corrigir trabalhos, etc.?  Só se ele deixar de almoçar, jantar e dormir. 
Gente a conscietização tem que ser para toda a sociedade, pois se você tem filho em escola pública ele vai estar numa competição desigual no mercado de trabalho!
NOS AJUDEM!.  POR FAVOR, pressionem os seus candidatos!
Enviado por: Prof.: Roberlandio

segunda-feira

Parceiros (as) e STTR de Apodi apresentam "Projeto da Morte" a alunos (as) e Professores (as) da UFERSA

Agnaldo Fernandes - Apresentação
do Projeto - DNOCS

Edilson Neto - Relato do
Histórico e Potencial da Chapada do Apodi.

Andezza Pontes - Os riscos que o Uso
dos Agrotóxicos Trazem para a Saúde Humana. 

Júnior da CPT - .Campanha Nacional Contra 
o Uso dos Agrotóxicos. 

Público Atento. 


Roda de Conversa

Na Última Quinta – Feira (26) Membros do Grupo de Discussão do Perímetro Irrigado da Chapada do Apodi estiveram participando da reunião do Núcleo Macambira que foi realizada às 17:30h no mini auditório do Prédio Central da UFERSA.
Na Oportunidade foi discutido o Projeto do Perímetro Irrigado da Chapada do Apodi, de forma que as conclusões foram unânimes de que o projeto representa uma investida do Agronegócio na região, onde ao mesmo tempo foram avaliados os danos que a execução deste Projeto pode trazer ao ser Humano e ao Meio Ambiente, tendo em vista várias experiências falhas na Região do Vale do Açu/RN e Limoeiro do Norte/CE.
O presidente do STTR de Apodi, Edilson Neto esteve partilhando um pouco da angustia que as Famílias tradicionais e Assentadas que vivem na região estão sentindo, considerando que estas famílias já possuem um acentuado grau de desenvolvimento.
Já a Professora Especialista Andrezza Pontes (UERN) esteve fazendo um relato da pesquisa elaborado pelo Núcleo de Estudos TRAMA da UFC que aponta alto índice de contaminação no Meio Ambiente e a Saúde Humana no Município de Limoeiro do Norte/CE, portanto podemos concluir que este fato não é difícil de acontecer na parte que compreende o município de Apodi.
Na oportunidade Júnior da CPT esteve reforçando os debates, incrementando a discussão a Campanha Nacional de Combate ao Uso dos Agrotóxicos, fazendo relatos importantíssimos para a reflexão sobre as ações do Agronegócio que visa diminuir cada vez mais o potencial da Agricultura Familiar.
Além dos Vários alunos presentes na Reunião, alguns professores (as) da UFERSA prestigiaram os debates, como Vânia Porto e Alan Martins.
Postado Por: Agnaldo Fernandes