sábado

Está No Blog do Castelo Morais.

PROJETO DE IRRIGAÇÃO DA CHAPADA, FOI DEBATIDO NA FM LAGOA.

No programa noticias do campo do sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras de Apodi na FM LAGOA desta sexta, estiveram presentes debatendo sobre o projeto de irrigação da chapada do Apodi o representando a ASA POTIGUAR o senhor Procópio, o representante da CPT Jínior, o presidente doSTTR de Apodi Edilson Neto, e o representante do INCRA do Rio Grande do Norte por telefone o senhor Valmir. 
Na fala de Procópio ele foi enfático que é contra o modelo de irrigação por achar que o mesmo servirá apenas para grandes empresários e disse ainda que a população pagará um preço muito alto principalmente a sua saúde e alem de perder sua identidade como homem e mulher do campo. 
Já nas palavras de Júnior fez um breve relato sobre os últimos anos em relação a reforma agrária, ele disse que em oito anos de lula não houve 13 mil hectárias de terra desapropriadas no Rio Grande do Norte e que nos seis meses do governo Dilma apenas em Apodi foi ou será despropriadas mais de 13 mil hectárias. 
Junior falou ainda sobre a bancada ruralista no congresso que defende principalmente o agronegócio deixando de lado a agricultura familiar.  
No encerramento do programa júnior falou como começou as articulações para que acontecesse a reforma agrária assentamentos etc na chapada do Apodi. hoje as lutas são o contrario das lutas de como começou a reforma agrária antes lutavamos pra tirar do grande e dar aos pequenos hoje a luta é para proteger dos pequenos.
Fonte: Blog do Castelo Morais

sexta-feira

Agrotóxicos ''severamente perigosos'' devem ser proibidos


De O Estado de S. Paulo
Dos três agrotóxicos que sofrerão restrições na comercialização por estarem associados a prejuízos à saúde, dois (endossulfam e aldicarbe) estão em processo de retirada no Brasil. O terceiro (alacloro) está em fase da avaliação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A decisão sobre a restrição aos três produtos químicos foi tomada na semana passada por representantes de 75 países, reunidos na Convenção de Roterdã. Com isso, esses agrotóxicos passam a ser considerados "severamente perigosos" e, a partir de outubro, terão de ser submetidos a regras rígidas para a venda.
Ratificada pelo Brasil em 2004, a Convenção de Roterdã regula o comércio internacional de produtos químicos perigosos. Durante o encontro, nações também discutiram a proposta de uso controlado e do banimento do amianto de crisotila, mas não chegaram a um acordo.
Para haver uma decisão, é preciso consenso entre todos os participantes. A posição do Brasil foi criticada: a delegação preferiu a neutralidade, considerada uma aposta na falta de acordo. Para ativistas na luta contra banimento do produto, classificado com
cancerígeno, o País perdeu uma oportunidade histórica. De quebra, recebeu o prêmio "Culpado por Provocar Câncer", promovido pela uma organização não governamental.

Em relação aos agrotóxicos, o Brasil defendeu a restrição do comércio.

"Os países precisam saber e assumir os riscos a que estão expostos quando comercializam esses produtos", avalia o gerente-geral de toxicologia da Anvisa, Luiz Cláudio Meirelles. Com a mudança, rótulos terão de apresentar informações claras sobre os perigos de seu uso à saúde.

O comércio do endossulfam será banido a partir de 2013. A retirada programada do produto foi determinada pela Anvisa em 2010. O aldicarbe (conhecido por seu uso irregular na formulação do "chumbinho") teve seu uso restringido pela agência e, em dezembro, a fabricante decidiu suspender sua venda.
"Esse agrotóxico, usado em poucas culturas e por um número bastante restrito de produtores, deverá permanecer no mercado até meados deste ano, quando o estoque deve se esgotar", disse Meirelles. O alacloro está em fase de revisão pela Anvisa. A expectativa é de que a retirada do produto seja determinada.
Fonte: Site do MST

quinta-feira

Agrotóxicos no arroz, no feijão, na batata, no leite materno, no ar, nas chuvas...


Quando adquire um produto no supermercado o cidadão brasileiro talvez não faça idéia dos riscos que está correndo de consumir um produto que fará mal à sua saúde a médio e longo prazo.
Dados divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) comprovam que diversos tipos de alimentos ainda contam com resíduos de agrotóxicos extremamente deletérios à saúde humana.
O problema reflete a colocação do Brasil num ranking que chama a atenção pela seriedade do assunto; o país é o primeiro no mundo a alimentar o mercado de agrotóxicos.

quarta-feira

Forúm do Campo Potiguar (FOCAMPO) discutirá Plano de Mobilização contra o Projeto da Morte.

Foto: José Bezerra
No Próximo dia 05 de Julho de 2011 O Forúm do Campo Potiguar estará se reunindo mais uma vez na Cidade de São Paulo do Potengi onde será pautado as Definições de estratégias de Luta e Resistências ao Projeto de Irrigação da Chapada do Apodi.

SOBRE O FOCAMPO:
No dia 16 de junho de 2011 o Fórum do Campo Potiguar – FOCAMPO, organismo criado no início da década de 90 que congrega movimentos de representação política dos agricultores e agricultoras familiares e entidades de assessoria que atuam no meio rural retomam suas ações no Rio Grande do Norte (RN), fortalecido pela unidade das Lutas no Campo, focado na construção cotidiana de uma proposta de convivência com o Semi-árido como um processo de aprendizagem social amplo, marcada pelo respeito à natureza, se contrapondo ao modelo agrícola baseado no agronegócio, no uso de agrotóxico e no monocultivo, concentrador de terra e renda e destruidor do meio ambiente e da Vida.

ENTIDADES DE CONSTITUEM O FOCAMPO:

ARTICULAÇÃO DO SEMI-ÁRIDO – ASA POTIGUAR; ASSEMBLÉIA POPULAR (RN); COMISSÃO PASTORAL DA TERRA – CPT; FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – FETARN; FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS NA AGRICULTURA FAMILIAR – FETRAF; MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA – MST; MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO DOS SEM TERRA – MLST; REDE NACIONAL DE ADVOGADOS E ADVOGADAS POPULARES – RENAP E SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS DE APODI.

Vem Aí: "FORA DNOCS E PELA VIDA EM APODI"
Aguardem!!! 
Por Agnaldo Fernandes
DO NOTÍCIAS DO CAMPO

Mais uma discussão acontece sobre o Projeto de Irrigação da Chapada do Apodi

Aconteceu ontem, na Casa de Cultura de Apodi, mais um momento de discussão sobre o Projeto de Irrigação da Chapada do Apodi. Muito embora não fosse a pauta do evento, foi impossível não discutir o projeto, que foi mais uma vez apresentado por um técnico do DNOCS, que foi sobrecarregado de muitos questionamentos pelos agricultores que estavam presentes.
Existe no município uma discussão liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais acerca das problemáticas que esse projeto irá causar a agricultura familiar e aos agricultores que vivem na Chapada, um movimento e uma articulação que envolve várias ONGs e agricultores já foi deflagrado, na luta para que o município não se torne mais um exemplo igual ao Vale do Assú, Jaguaribe e entre outros projetos semelhantes onde os agricultores foram retirado de suas terras e suas terras escassas e destruídas pela monocultura.
 
Fonte: Marmota Apodiense.

segunda-feira

Nem 10% dos homicídios no campo desde 1985 foram julgados, diz CPT




Levantamento feito pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) sobre a violência no campo no Brasil aponta que cerca de 8% dos casos de assassinatos ocorridos desde 1985 devido a conflitos agrários foram julgados pelo menos em primeira instância até abril deste ano. Os 1.186 casos monitorados pela organização, com 1.580 vítimas, resultaram em 94 condenações pelo menos de primeira instância até abril, sendo 21 de réus acusados de serem os mandantes e 73 de serem os executores dos homicídios. Os casos são contabilizados com base em informações de fontes diversas obtidas pela CPT, como relatos e notas da imprensa. Muitas das mortes, como explica o secretário da coordenação nacional da CPT, Antônio Canuto, sequer resultaram em inquéritos.

Fonte: Site da CPT/NE

PROJETO DA MORTE:Continua as Discussões.

Edílson Neto

Moradores da Comunidade

Morador expressa Indignação.
Na manhã de Ontem (26) esteve acontecendo uma importante Reunião da Comunidade Rural de Algodão Localizada na Chapada do Apodi distante 21 Km da área urbana. Um bom número de moradores se fizeram presentes no Sentido de buscarem compreender o Projeto do DNOCS de Irrigação da Chapada do Apodi. Segundo os moradores as pequenas propriedades daquela comunidade serão atingidas em "cheio" pelo decreto Presidencial de Desapropriação da Chapada do Apodi, nos relatos os (as) pequenos (as) proprietários (as) não concordam com o Modelo de Projeto ditado pelo DNOCS, tendo em vista que este vai retirar famílias que já possuem uma base de desenvolvimento Sustentável. Os moradores de Algodão afirmaram ainda que "iramos resistir até o último momento, pois está na cara pra que vai servir este projeto que é só pra instalar empresas aqui e o que é de ruim ficará pro nós" (Fala de Um Morador de Algodão).
Por Agnaldo Fernandes.

Desmatamento da caatinga diminui no RN

O Rio Grande do Norte desmatou 98,19 quilômetros quadrados de sua área de caatinga entre os anos de 2008 e 2009. A área equivalente a 0,20% de todo o bioma potiguar coloca o Estado na quinta posição dos que mais desmataram no Nordeste nesse mesmo período.
Embora o número ainda seja alto, pesquisa aponta que houve uma redução no ritmo de destruição da caatinga. Levantamento do Ministério do Meio Ambiente (MMA) aponta que, entre 2008 e 2009, a taxa anual foi de 0,23%, enquanto que de 2002 a 2008 a média anual de desmatamento era de 0,28%.
De acordo com o MMA, no primeiro levantamento, em 2002, foi registrado um índice de desmatamento de 43,7%. Esse número subiu para 45,4% em 2008. Com os novos dados, a Caatinga tem 45,6% de sua área desmatada. Uma das principais causas do desmatamento na região é a extração ilegal da mata nativa, que é convertida em lenha e carvão vegetal.
De acordo com o Monitoramento dos Biomas Brasileiros, os Estados que mais desmataram foram Bahia (638km²), Ceará (440km²) e Piauí (408km²). Os municípios que registraram as maiores áreas com supressão de floresta foram Mucugê e Ruy Barbosa (BA) e Cabrobó (PE). Nenhum município potiguar aparece na lista dos 17 municípios nordestinos que mais devastaram a caatinga.
Olhando os mapas apresentados no estudo, disponível no site do Ministério, as regiões Oeste e Seridó são as mais afetadas pela ação humana (antropismo). Os municípios de Pau dos Ferros, Antônio Martins e Alexandria, na Tromba do Elefante; Mossoró e seu entorno, mais Santana do Matos, na região Central, aparecem como os que mais aumentaram o desmatamento no período pesquisado.

IBAMA
Embora o Ministério do Meio Ambiente comemore a redução no desmatamento da caatinga, isso não significa que as ações estejam acabando. Neste ano, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) realizou uma operação na região Oeste que resultou na abordagem e aplicação de multas para várias pessoas pela prática de desmatamento.
O problema é que o Governo cortou a verba do Ibama e, desde março, o trabalho de fiscalização foi suspenso por tempo indeterminado. Segundo o chefe substituto do escritório de Mossoró, Carlos Cardoso, a retenção foi determinada porque o Governo está focalizando as ações na Amazônia, onde o desmatamento aumentou.

CAATINGA
Único bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga possui uma área original de 826.411km² e está presente em cerca de 11% do país, nos Estados da Bahia, Ceará, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Maranhão, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte e Minas Gerais. A região sofre forte impacto das mudanças climáticas por apresentar muitas áreas suscetíveis à desertificação.


JOTTA PAIVA
Da Redação

Fonte: Jornal De Fato