quinta-feira

O DNOCS começa a determinar prazo de saída dos Moradores (as) da Chapada do Apodi.

Segundo alguns moradores (as) da Chapada do Apodi, técnicos do Departamento Nacional de Obras Contra Seca (DNOCS) no início desta semana realizaram visitas em algumas Comunidades Rurais de Apodi, com intuito de informar aos que ali moram e possuem propriedades que brevemente sairão das respectivas áreas de abrangência do Projeto de Irrigação da Chapada do Apodi.
As Comunidades Visitadas foram: Sítio Planalto, que se trata dos herdeiros de Geraldo Adrião; a comunidade de Lage do Meio e Baixa do Tubarão.
O Sindicato dos Trabalhadores (as) Rurais de Apodi está preocupado com a situação, tendo em vista que o caos está estabelecido onde os moradores encontram-se aflitos com essa situação; pois a saída das famílias de suas propriedades representa a negação de um direito conquistado por estas famílias que ali vivem a décadas que é o acesso a terra.
Do Notícias do Campo.

terça-feira

Guia sobre agrotóxicos é lançado no Encontro de Diálogos e Convergências-BA

  

 Por Riquieli Capitani
Da Página do MST
 
O uso descontrolado de agrotóxicos no Brasil tem crescido muito aceleradamente nos últimos anos, afetando agricultores familiares, populações rurais e consumidores. Mesmo assim, técnicos de assessoria rural, lideranças dos movimentos sociais, profissionais à frente de programas de educação ou de ações comunitárias de promoção da saúde têm ainda uma grande carência de informações abrangentes e sistematizadas capazes de orientar na prática ações de enfrentamento.

O livro “Agrotóxicos no Brasil – um guia para ação em defesa da vida” traz informações importantes sobre a legislação, os processos de reavaliação toxicológica dos agrotóxicos autorizados no Brasil, os programas de monitoramento de resíduos em alimentos, formas de identificar, encaminhar, notificar e prevenir casos de intoxicação e sobre, entre outras.

Essas informações são acompanhadas de orientações objetivas visando subsidiar ações práticas de combate às irregularidades, de melhoria dos mecanismos de controle e de resistência a este modelo de agricultura que envenena os campos, as cidades, a água, o ar e as pessoas.

A publicação do livro, de autoria de Flavia Londres, é uma promoção da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e da Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA).

O lançamento acontecerá às 18:30h do dia 28 de setembro, em Salvador – BA, durante o Encontro Nacional de Diálogo e Convergências (http://dialogoseconvergencias.org/ – Av. Amaralina, 111 – Hotel Vilamar).

A mesa de lançamento contará ainda com a participação de Luiz Cláudio Meirelles (Gerente Geral de Toxicologia da Anvisa), Dr. Pedro Serafim (procurador do Ministério Público do Trabalho e Coordenador do Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos), Fernando Carneiro (professor da UnB e membro da Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva-ABRASCO) e Raquel Rigotto (professora da UFC e Coordenadora do Núcleo Tramas – Trabalho, Meio Ambiente e Saúde).

O livro Agrotóxicos no Brasil também está disponível para download


Contatos:


Flavia Londres: (21) 8734-0710    
Denis Monteiro (ANA): (21) 2536-7390    
Gabriel Fernandes (AS-PTA – ANA): (21) 2253-8317 

segunda-feira

Alimentos saudáveis na merenda escolar das crianças.

 

Da Página do MST
 
As 32 famílias assentadas do MST no Assentamento Rosário Associação Nova Esperança, no município de Ceará Mirim, Rio Grande do Norte, contribuem diretamente com a merenda escolar das escolas municipais da região. As escolas recebem frutas orgânicas como, goiaba, banana, mamão, laranja, abacaxi, e melancia. O bolo e a galinha caipira, assim como a batata e a macaxeira, que fortalece a alimentação das crianças, também são originários do assentamento.

O Programa Nacional de Aquisição da Merenda Escolar (PENAE) e Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), ambos do governo federal – que obrigam que 30% dos produtos da merenda escolar sejam oriundos da agricultura familiar – também possibilitam a geração de renda e desenvolvimento das famílias assentadas.

Ao consumirem produtos sem o uso de agrotóxicos, as crianças acabam por ter uma alimentação rica e saudável, graças ao modelo agrícola desenvolvido no assentamento.
A parceria com a Prefeitura Municipal de Ceará Mirim e a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) já vem sendo desenvolvida desde junho de 2010 e tem o acompanhamento direto de nutricionistas e técnicos.

Além disso, o Assentamento ainda distribui suas produções para comunidades carentes do município e para acampamentos da reforma agrária, solucionando o problema da fome e ajudando no bem estar social das famílias beneficiadas com os alimentos de altíssima qualidade, de produção 100% orgânica.

As famílias que antes vendiam todos os seus produtos para atravessadores por um preço muito abaixo do valor, hoje entregam diretamente para as escolas municipais, detendo sua renda e seu sustento com sua própria produção, o que contribui no melhoramento da circulação e venda da produção do assentamento.

De acordo com a agricultora Terezinha de Araújo, a renda da produção permitiu - com a certeza de uma venda direta e com o lucro garantido - a auto-organização financeira e social das famílias, para reforma das casas e aquisição de bens matérias, além da própria melhoria de vida dentro do assentamento. 
Fonte: Site do MST