quinta-feira

Faça o download de documentários sobre a questão agrária e o MST.

 
Estão disponíveis para download da versão original, em alta definição, uma série de filmes sobre a questão agrária. Baixe os vídeos!

O Veneno está na mesa, de Silvio Tendler
Documentário da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, realizado pelo cineasta brasileiro Silvio Tendler, sobre os perigos dos agrotóxicos para a saúde humana.

Lutar Sempre: 5º Congresso Nacional do MST, da Brigada de Audiovisual da Via Campesina
Documentário produzido pela Brigada de Audiovisual da Via Campesina, sobre o 5º Congresso Nacional do MST, ocorrido em junho de 2007 em Brasilia.

Sem Terrinha em Movimento
O documentário Sem Terrinha em Movimento, lançado em maio de 2009, foi construí­do coletivamente pelos Setores de Educação, Cultura e Comunicação do MST. Documentário é pautado por quatro pontos que se entrelaçam: infância e pobreza no Brasil; infância dentro do Movimento Sem Terra, tendo como foco a participação das crianças na luta; acúmulo do MST em relação à infância, ressaltando, principalmente, as Escolas Itinerantes e a Ciranda Infantil; e os desafios, dentro do tema, para contribuir com a construção de uma sociedade justa e igualitária.

ENFF - Uma Escola Em Construção
Video produzido pela Brigada de Audiovisual da Via Campesina - Brasil para a Campanha Fora Syngenta do Brasil. A Syngenta é uma transnacional suiça, que dentre outras atividades ilegais, mantinha um campo de testes com transgênicos dentro da faixa de amortecimento do Parque Nacional do Iguaçu, patrimônio natural da humanidade. Em uma ocupação pacífica da Via Campesina no local, pistoleiros assassinaram o dirigente do MST Valmir Mota, o Keno.

Tucuruí, a saga de um povo
Documentário mostra que os mais de 25 anos de funcionamento da barragem de Tucuruí não significaram desenvolvimento para a região. Centenas de atingidos continuam sem indenização e as famílias que moram perto da hidrelétrica não têm luz elétrica e condições dignas de vida. Enquanto isso, a indústria do alumínio, maior beneficiada com a energia gerada pela barragem, vai lucrando... Além da denúncia, este vídeo se preocupa em mostrar a luta e a esperança do povo de Tucuruí por seus direitos e por uma sociedade menos desigual.

Massacre  de Eldorado dos Carajás 10 anos depois
Documentário realizado pelo Setor de Comunicação do MST sobre o massacre de Eldorado dos Carajás, 10 anos depois da chacina, discute a impunidade, com depoimentos de sobreviventes, estudiosos. A luta dos sem-terras no Pará e as conquistas por justiça e soberania. Direção: Pepe Pereira dos Santos.

O papel do eucalipto Um filme sobre as conseqûëncias do eucalipto e da indústria do papel no Brasil.

Fonte: Site do MST

terça-feira

O Big Brother e a degradação da realidade

Não adianta fugir. A partir de hoje o Big Brother vai invadir sua casa e sua vida. Ao contrário do que se poderia imaginar, não será a curiosidade que te fará manter a atenção para dentro daquela casa. É justamente o inverso. A sua realidade será invadida por este reality show. Nos próximos dias, quando você abrir o site de sua preferência, ainda que não queira, surgirão janelas lhe informado sobre a noite de fulana com fulano embaixo do edredom. Ao ler o jornal, seu colunista preferido irá fazer uma análise sócio-psicológica de algum acontecimento no programa. No ônibus ou no Metrô, você será surpreendido às sete horas da manhã por um debate empolgado sobre a festa do cowboy, ou dos anos 60, ou do cabide, ou do bunda le le ocorrida na noite anterior que você fez questão de não assistir, mas mesmo assim, involuntariamente, estará devidamente informado, memorizando todos os nomes dos personagens deste verdadeiro show de horror.  A promessa até parece ser interessante. Observar tudo o que acontece numa casa durante 24 horas por dia. Mas o que poderia ser o deleite dos voyeurs é na verdade um culto à mediocridade. Os personagens são providos de personalidades histéricas e desinteressantes. As regras do “jogo” provocam o elenco de arrivistas a se enfrentarem em intrigas sórdidas e pequenas . O vencedor não é aquele que aposta no cooperativismo dentro da casa, mas o que elimina os seus brothers um a um, dando vazão à fantasia infantil de eliminar seus irmãos para conquistar a atenção exclusiva da mamãe. Aliás, os gritos, lágrimas e risos forçados são recursos infantilóides para prender a atenção e conquistar apoio do público. Crônicas pobres e vulgares são recitadas para narrar o dia-a-dia dos confinados, a fim de emprestar uma pseudo sofisticação à degradação crua que vemos a olhos nus. E esta degradação da realidade é a face mais sórdida deste programa.Ao estigmatizar os jovens como seres egoístas, estúpidos, fúteis e dissimulados, o programa que se autodenomina show de realidade constrói um arquétipo e forja a geração desejada pela classe dominante. Ou seja, pessoas preocupadas exclusivamente com suas ancas, tendo as paredes de uma casa como horizonte mais amplo de aspiração, abrindo mão da vocação transformadora da juventude. Até então, acreditávamos que a vida imitava a arte. Agora, uma nova “realidade”, absolutamente alienada e pronta para consumir é fabricada nos estúdios de tevê. A arte já não basta. Não cabe mais ao artista interpretar o mundo em sua obra. As fórmulas já estão todas prontas.
Fonte: Site do Correio do Brasil

Contra a criminalização

O Povo - CE
Jerônimo do Nascimento*

Há questões que dificilmente deixam de ser consenso na sociedade. Defender a transparência na utilização dos recursos púbicos bem como aprofundar o debate e aprimorar mecanismos de controle sobre repasses de verbas públicas para ONGs são pontos a serem defendidos por todos que prezam pela lisura e honestidade.

No entanto, em momentos de denúncias, é preciso sempre cautela para separar o joio do trigo e não cair nas armadilhas da injustiça. Afinal, muitas destas instituições promovem um trabalho sério na construção da cidadania e do bem-estar social.

Dentro do universo de mais de 338 mil instituições espalhadas em todo o Brasil – de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há trabalhos que merecem reconhecimento. É o caso da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), que reúne 750 organizações da sociedade civil voltadas para o desenvolvimento de políticas de convivência com a região semiárida.

O corte nos repasses gerou preocupação. Projetos que viabilizam a construção de cisternas foram ameaçados. De 2003 para cá, mais de 300 mil cisternas beneficiaram cerca de 1,5 milhão de pessoas no semiárido. Em dezembro, a ASA organizou uma caminhada entre Juazeiro da Bahia e Petrolina, em Pernambuco, que reuniu aproximadamente 15 mil pessoas de todo o País pedindo a continuidade das ações.

Com mais de 90% de seu território encravado no semiárido, o Ceará enviou uma delegação que contou com presença de mais de 500 agricultores, além de representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Mobilizações dessa magnitude causam reações imediatas. No fim do mês passado, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) sinalizou a continuidade da parceria com a ASA.

Exemplos como este comprovam que precisamos ficar atentos para que, em situações similares, a sociedade se mobilize cobrando maior transparência, mas também reconhecendo as instituições que fazem o bom uso do dinheiro público e, por isso, não podem ser criminalizadas.
 
*Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-CE)

Campanha contra os Agrotóxicos lança site


Da Página da Caros Amigos

Está no ar o site da Campanha Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, que busca equacionar problemas urgentes provocados pela uso e manejo inadequados dos venenos químicos para lavouras.
A campanha tem apoio de várias entidades, entre elas a Comissão Pastoral da Terra (CPT), MST, Via Campesina, Movimento dos Atingidos pelas Barragens (MBA), Assembleia Popular e outras.
O site reúne reportagens, pesquisas e notícias além de trazer um documentário sobre o tema (assista abaixo). De acordo com dados publicados no site, o brasileiro consome até 5,2 litros de agrotóxico por ano.
Entre os objetivos da campanha estão o de conscientizar a sociedade sobre a ameaça que os agrotóxicos representam; criar formas de restringir o uso de venenos e incentivar mudança do atual modelo agrícola para um modelo agroecológico.

Bispo emérito de Mossoró morre aos 83 anos de idade.

Morreu por volta das 5h30 de hoje, no Hospital Wilson Rosado (Mossoró), o bispo emérito dos católicos mossoroenses, Dom José Freire de Oliveira Neto. Ele faria 84 anos no dia 9 de março próximo.

O sepultamento acontecerá amanhã, dia 11 de janeiro de 2012, às 9h, na Catedral de Santa Luzia.
Dom José sofreu uma hemorragia cerebral no dia 30 de dezembro, sendo socorrido ao Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM). Passou por cirurgia e foi removido à UTI do Hospital Wilson Rosado.

Biografia

Dom José Freire de Oliveira Neto, 5º bispo de nossa Diocese (1984-2004), nasceu em Apodi (09/03/1928).

Foi ordenado padre em Roma (22/09/1956), cursou Filosofia em São Leopoldo/RS (1950-1952), Teologia em Roma (1952-1956), Especialização também em Roma (1972-1975) e foi sagrado bispo em Roma – Capela do Pontifício Colégio Pio Brasileiro (02/06/1974).

Iniciou sua missão episcopal como bispo auxiliar de Dom Gentil Diniz Barreto (1975-1979), foi bispo Coadjutor (1979-1984) e bispo Diocesano (1984-2004).

Escolheu como lema: “Semelhante a Ele na morte.”

Foi responsável junto a Dom Albano Cavallim, pela elaboração do documento “Catequese Renovada.” São frutos de sua missão a Comissão Pastoral da Terra, o SEAPAC (Serviço de Apoio a Projetos Alternativos) e a Comissão de Justiça e Paz. Era bispo Emérito da Diocese de Mossoró desde 2004.

segunda-feira

Governo insere 52 nomes na “lista suja” do trabalho escravo.




Por Leonardo Sakamoto
Do Blog do Sakamoto

Atualizada nesta sexta (30), o cadastro de empregadores flagrados com mão-de-obra análoga à de escravo cresceu com a entrada de 52 novos registros, chegando ao número recorde de 294 nomes. Entre os que entraram na “lista suja” estão grupos sucroalcooleiros, madeireiras, empresários e até uma empreiteira envolvida na construção da usina hidrelétrica de Jirau. A relação inclui também médicos, políticos, famílias poderosas e casos de exploração de trabalho infantil e de trabalho escravo urbano. Para ver a lista atualizada, clique aqui.

A “lista suja” tem sido um dos principais instrumentos no combate a esse crime, através da pressão da opinião pública e da repressão econômica. Após a inclusão do nome do infrator, instituições federais, como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banco da Amazônia, o Banco do Nordeste e o BNDES suspendem a contratação de financiamentos e o acesso ao crédito. Bancos privados também estão proibidos de conceder crédito rural aos relacionados na lista por determinação do Conselho Monetário Nacional. Quem é nela inserido também é submetido a restrições comerciais e outros tipo de bloqueio de negócios por parte das empresas signatárias do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo – que representam mais de 25% do PIB brasileiro.