sexta-feira

Convocação Urgente aos Membros do FMJ de Apodi


C O N V O C A Ç Ã O
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Aos senhores e senhoras membros do Fórum Municipal de Juventude de Apodi.



O Presidente do FMJ – Fórum Municipal de Juventude – Rede de Organizações e Movimentos Juvenis do Município de Apodi, senhor Jerlandio de Lima Moreira, por meio de suas atribuições legais a que lhe conferem o Estatuto Social, convoca em CRITÉRIO DE URGÊNCIA, todos os membros da referida organização a se fazerem presentes, neste sábado dia 10 de setembro de 2011, às 15h no auditório do Salão Paroquial de Apodi, para participar da reunião, reafirmando que a referida reunião tem critério de urgência, para deliberar sobre os seguintes assuntos:

ORDEM DO DIA:

  1. Datas das Assembleias Mensais;
  2. Editais abertos às instituições pertencentes ao FMJ;
  3. Festival Latino Americano de Juventude;
  4. Plano de ação 2011;
  5. Outros assuntos de interesse social.

Sem mais para o momento e no aguardo do cumprimento da responsabilidade e compromisso dos senhores e senhoras diretores desta organização, renovo votos de estima e consideração.


Apodi, 09 de setembro de 2011

Atenciosamente


Jerlândio de Lima Moreira
RG: 2.169.122
Presidente

quinta-feira

Protestos do Grito dos Excluídos rejeitam mudanças no Código Florestal


A 17ª edição do Grito dos Excluídos, que acontece neste ano em 25 estados, defende a participação popular em defesa do meio ambiente, com o lema  “Pela vida grita a terra... Por direitos todos nós”.
“Percebemos que cada vez mais a Semana da Pátria se torna uma Semana da Cidadania, uma semana de participação popular. A grandeza do Grito dos Excluídos é que ele permite que, em inúmeros municípios e regiões de nosso país, aconteçam atos, marchas, celebrações e manifestações com os mais diversos temas que afetam a vida dos excluídos do campo e da cidade”, afirmou Ari Alberti, da coordenação nacional do Grito.
Fonte: Site do MST

11 depois de 10

Ao atingir os símbolos do poder, atingiram o coração do povo americano. Ruiu o mito da segurança absoluta, do super homem, da nação indestrutível.

Por Roberto Malvezi (Gogó)
O que sobrou do 11 de Setembro dez anos depois?
O mundo ficou pior, sem dúvida. Quem pagou particularmente a ousadia do terror foram iraquianos e afegãos. O ataque deu o pretexto explícito – não o único possível – para que os americanos e seus aliados fossem ao Oriente Médio para garantir o petróleo. As mortes civis somente no Iraque são calculadas em até um milhão de pessoas.
Mas, se o objetivo do terror era pôr o império abaixo, então vamos precisar de mais tempo para que a história faça seu veredicto final.
O fato concreto é que aqueles aviões americanos, lotados de civis americanos, em território americano, habilmente pilotados pelo terror, atingiram em cheio seus objetivos. Derrubaram as torres gêmeas, o Pentágono e somente o último, que se dirigia a Casa Branca, foi abatido antes de chegar ao seu destino. A morte de milhares de inocentes é a prova dos nove que o terror é tão cruel quanto a crueldade que deseja combater.
Ao atingir os símbolos do poder, atingiram o coração do povo americano. Ruiu o mito da segurança absoluta, do super homem, da nação indestrutível. Dessa forma, o terror se alojou na alma americana, embora poucos considerem que a repetição de algo semelhante seja provável.
A eliminação de Bin Laden dez anos depois foi vitória de Pirro. A destruição da auto-imagem dos americanos, a quantidade de mortes no Iraque e Afeganistão, é um preço absolutamente desigual se comparado com a morte do provável mentor e articulador do ataque.
Poucos dias depois da morte de Bin Laden, a inteligência do terror armou uma cilada para seus assassinos. Pasmem, cerca de 22 Seals – a elite da elite da tropa – foram apanhados em um único helicóptero no Afeganistão quando julgavam que abateriam grande parte das lideranças da Al Qaeda. Mais uma vez a inteligência americana foi humilhada.
Ainda mais, há analistas que atribuem às guerras subseqüentes, que consumiram cerca de quatro trilhões de dólares, a causa fundamental dos problemas econômicos dos Estados Unidos.
Outro império se levanta no Oriente e tem os olhos puxados. Porém, nenhum império é melhor que o outro. É só perguntar aos latino americanos o que pensam do imperialismo brasileiro.

Roberto Malvezzi (Gogó) é assessor da Comissão Pastoral da Terra.

terça-feira

O Desenvolvimento que a Chapada do Apodi não merece.


A população da Chapada do Apodi tem experimentado o gosto amargo dos agrotóxicos na sua vida cotidiana. E o mais grave são as conseqüências que essa prática criminosa das empresas do agronegócio tem provocado na saúde e no meio ambiente dos povos da Chapada.
A pulverização aérea é uma prática do agronegócio em todas as monoculturas de grandes extensões de terras. Esta prática está sendo assumida também pelas empresas de fruticultura na região da Chapada. A pulverização acontece duas vezes ao ano, permanecendo por 15 dias nas áreas das empresas.
Inúmeros problemas já foram denunciados pelas comunidades atingidas. Inclusive órgãos públicos realizaram análises da água e do solo e concluíram que existe a contaminação do ar e do solo assim como o aumento de doenças da população atingida.

A CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA NA CHAPADA E NO AQUIFERO JANDAÍRA
A Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH) realizou análise do impacto do uso de agrotóxicos na lavoura e no homem, através de exame das águas dos poços subterrâneos da região do Jaguaribe.
No dia 21 de abril de 2010 o Estado do Ceará e o Brasil assistiram estarrecidos ao assassinato do trabalhador rural Zé Maria da comunidade de Tomé.
Foi constatada a presença de metais pesados, coliformes fecais e de produtos químicos usados para o combate a pragas na lavoura das empresas de fruticultura.
A inspeção da SEMACE realizada no Projeto Jaguaribe-Apodi constatou o descarte de embalagens de agrotóxicos no entorno dos canais e piscinas que abastecem inúmeras comunidades. E o que é mais grave: em uma das piscinas da quadra IV que a SAAE realiza captação para consumo humano, ocorre a lavagem das bombas de pulverização ocorrendo a contaminação da água com resíduos de agrotóxicos, tornando essa água imprópria para o nosso consumo.
Foi a confirmação da contaminação da água que levou a justiça de Limoeiro do Norte a exigir que o SAAE abasteça de água potável às comunidades por meio de carro pipa até o Estado resolver de fato esse problema. O aqüífero Jandaíra está ameaçado pelo uso intensivo dos agrotóxicos, conforme pesquisa pela COGERH.
Essa denúncia é grave. Temos que tomar uma atitude!! Vamos nos organizar contra o
uso de agrotóxicos na Chapada do Apodi!!
E o mais grave são as conseqüências que essa prática criminosa das empresas do agronegócio tem provocado na saúde e no meio ambiente dos povos da Chapada.

Fonte: Folheto elaborado pela Via Campesina – Núcleo Tramas / UFC – RENAP – CPT – Caritas Diocesana de Limoeiro – Pastorais Sociais / Limoeiro – FAFIDAM