sábado

No Blog do Josenias Freitas: Internauta opina sobre uso de agrotóxicos na Chapada do Apodi

Ontem tivemos o globo repórter voltado para o polemico e prejudicial uso do agrotóxico, e sabemos que em Apodi temos um alto índice de câncer devido o perímetro irrigado do Açu, Areia Branca e Ceará, ou seja, consumimos alimentos destas localidades totalmente envenenados, acho que o poder publico nada faz para prevenir a saúde da população Apodiense, que deveria fazer o que o ceará fez, realizou um estudo para descobrir o alto índice de câncer no ceará e na chapada do Apodi.
A conclusão é que este alto índice é do agrotóxico, dia 29/03 temos estes pesquisadores proferindo palestra para esclarecer a população apodiense sobre o uso do agrotóxico, estamos lutando contra o projeto de irrigação para a chapada porque o veneno estaria mais próximo de todos nós.
Pedimos socorro a todos os políticos e todos nos deram as costas, com exceção de Fátima Bezerra, que pediu a suspensão do projeto, mas a mesma já foi eleita, e o povo que se dane, infelizmente a licitação já foi lançada, os agricultores que vão morar debaixo da ponte, porque o projeto vai sair e a população que morra envenenada, é lamentável mas os políticos querem é dinheiro, mas vamos fazer manifestações , ministério publico não vamos calar, pois a violência está pra chegar ao nosso município como chegou no ceará, pois assassinaram uma pessoa que denunciou o uso exagerado do agrotóxico, foi assassinado com 19 tiros este senhor, como morreremos? Assassinado ou cancerosos? Com certeza de velhice não será? Ricardo.

Noticia: RN - Seminário Estadual sobre Impactos do agronegócio e agrotóxicos na saúde, no trabalho e no ambiente


Acontece nesta próxima terça-feira, dia 29, na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do município de Apodi (RN), o Seminário Estadual sobre os Impacto do agronegócio/agrotóxicos na saúde, no trabalho e no ambiente. O objetivo da atividade é reunir movimentos sociais, entidades, comunidades atingidas pelos Grandes projetos instalados na região, estudantes e pesquisadores para ampliar a discussão sobre o tema e pensar ações que visem o combate à utilização dos agrotóxicos no estado do Rio Grande do Norte.
No Seminário, estão programadas mesas redondas sobre a temática e ao final do dia, será realizado um ato público, com uma caminhada pelas ruas da cidade de Apodi, para denunciar o agronegócio e os agrotóxicos e em defesa da Vida. A Atividade está sendo realizada pelo STR Apodi, Comissão Pastoral da Terra PT RN, ASA Potiguar, GVAA (Grupo Verde de Agricultura Alternativa), Núcleo TRAMAS (Trabalho, Meio ambiente e Saúde para a Sustentabilidade) da UFC (Universidade Federal do Ceara) e pelo Grupo de Pesquisa Marcos Teóricos Metodológicos Reorientadores da Educação e do Trabalho em Saúde da UERN (Universidade Estadual do RN), com o apoio da Heifer.
 
Contra os Agrotóxicos e em defesa da Soberania Alimentar - A realização deste seminário surge em um contexto de mobilização nacional contra a utilização dos agrotóxicos no país e pela produção de alimentos saudáveis, em defesa da Soberania Alimentar. Um exemplo disto é a realização de uma campanha nacional permanente contra os agrotóxicos e pela Vida, pautada pelas organizações que compõem a Via Campesina no Brasil. A campanha pretende estimular o debate sobre os danos causados à saúde e ao meio ambiente, a partir da utilização desenfreada dos agrovenenos. Para a Via Campesina, esses prejuízos ainda são desconhecidos pela maioria da população e pouco discutidos na sociedade. Desde 2008, o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Grandes empresas utilizam tanto veneno em suas produções que até produtos proibidos em outros países são utilizados livremente no país. De acordo com o último Censo agropecuário, realizado em 2006, cerca de 80% dos grandes proprietários rurais usam veneno em suas plantações. Só em 2009, foram mais de 1 bilhão de litros de veneno utilizados nas lavouras do Brasil. As consequências para a saúde da população do campo e da cidade são desastrosas. Para as entidades que organizam o Seminário, as altas taxas de consumo estão relacionadas ao modelo de produção implementado no país, o agro-hidronegócio.

Contexto da Região do Apodi - Está previsto para ser instalado na Chapada do Apodi (RN) um perímetro irrigado com capacidade para irrigar até 10 mil hectares destinado à fruticultura. Esse projeto, patrocinado pelo Governo Federal através do DNOCS, é uma extensão do perímetro irrigado de Limoeiro e Russas no Ceará – que compreende também a Chapada do Apodi. No CE, as comunidades afetadas por este perímetro irrigado praticamente desapareceram, apenas algumas famílias permanecem resistindo e sofrendo as consequências deste projeto que avança a partir de uma intensa utilização de agrotóxicos.
Recentemente, um grupo de pesquisadores do Núcleo Trabalho, Meio Ambiente e Saúde para a Sustentabilidade (Tramas), da Universidade Federal do Ceará (UFC) realizou uma pesquisa que identifica os problemas ambientais e de saúde nas comunidades do Baixo Jaguaribe, que estão expostas à contaminação ambiental e aos agrotóxicos. O resultado é assustador: foi identificado uma grande incidência de pessoas acometidas de câncer, com registros de várias mortes ligadas ao contato com os agrotóxicos, contaminação do lençol freático, contaminação do solo, alimentos, etc.
Na região da Chapada do Apodi, além de afetar a saúde das famílias, o avanço do agronegócio e dos agrotóxicos agem violentamente contra os que lutam em defesa do meio ambiente e das comunidades atingidas. Foi nesta região que em 21 de abril de 2010, o trabalhador rural e ambientalista, José Maria Filho foi assassinado. O crime está sendo relacionado ao fato de ele ter denunciado inúmeras vezes a degradação provocada pelas grandes empresas que lá estão instaladas.
Para Antônio Nilton, da Equipe da CPT em Mossoró, “já precavendo o que poderá vir a acontecer na região, estamos contribuindo com a mobilização das famílias que poderão ser afetadas e a população em geral para combater os danos que esse modelo provoca”. O integrante da CPT enfatiza ainda que “em contraposição a este cenário, nas comunidades da chapada do Apodi estão ocorrendo diversas experiências bem sucedidas de agricultura familiar, agroecológicas, nos assentamentos e nas comunidades." Apicultura e caprinocultura manejada, manejo da caatinga, hortas orgânicas, produção de polpas de frutas da região de forma agroecológica, sem utilização de venenos, são alguns desses exemplos e que poderão desaparecer caso este Projeto seja instalado.

Serviço:
O que: Seminário Estadual sobre os Impacto do agronegócio/agrotóxicos na saúde, no trabalho e no ambiente
Quando: Terça-feira, dia 29 de março, a partir das 8h30.
Onde: Sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Apodi

Outras informações:
Comissão Pastoral da Terra
Antônio Nilton Júnior
Fone: (84) 9971.4510


PROGRAMAÇÃO:

8:30h – Mesa de Abertura

9:00h – Vozes do território: a realidade da vida no campo em Apodi, Açu e Baraúna

10:00h – Mesa Redonda: Impacto do agronegócio/agrotóxicos na saúde, no trabalho e no ambiente.
Convidadas:
Drª Raquel Rigotto – Médica do Trabalho, Doutora em Sociologia, Professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), Coordenadora do Núcleo TRAMAS – Trabalho, Meio Ambiente e Saúde para a Sustentabilidade – UFC.
Drª Andréia Lessa – Engenheira Química, Doutora em Engenharia Química , Professora do Instituto Federal do Rio Grande do Norte.

11:00h – Debate

14:00h – Ato Público Contra os Agrotóxicos e Pela Vida

Fonte: Setor de comunicação da Comissão Pastoral da Terra - Regional NE II

Articulação propaga consciência ambiental no Semiárido.


Cisterna de 16 mil litros de água para consumo
humano construída pela ASA. Foto: Fred Jordão

A ação da Articulação no Semiárido (ASA) propicia benefícios que vão além do acesso à água de qualidade às populações rurais de 93% (1.076) dos municípios semiáridos. Tão importante quanto o acúmulo de água da chuva através das tecnologias sociais que dissemina, a Articulação zela também pela sensibilização e informação dos agricultores e agricultoras para o melhor gerenciamento da água dos reservatórios construídos e das demais fontes que a família faz uso (poço, barreiros, açudes, etc).
Ao todo, a água acumulada nas cisternas de 16 mil litros - construídas até hoje pela ASA - é 5,2 bilhões de litros. Esse volume está distribuído em 326.719 casas, beneficiando mais de 1,6 milhões de pessoas. Para otimizar o uso deste recurso, a rede realiza capacitações com as famílias atendidas pelo Programa de Formação e Mobilização Social para a Convivência com o Semiárido. Na história da Articulação – contabilizando os cursos de Gerenciamento de Recursos Hídricos e de Gestão de Água para Produção de Alimentos – foram capacitadas 358 mil famílias.
A conseqüência disto não é só o melhor uso da água na propriedade, mas a formação de uma consciência ambiental que amplia os cuidados para os bens coletivos, como rios e lençóis freáticos. Inúmeras são as histórias de organizações comunitárias, que apoiadas por entidades que formam a ASA, se mobilizam para cultivar mudas de plantas nativas e revitalizar as matas ciliares de rios ou reflorestar áreas degradadas, entre outras atitudes de preservação e conservação ambiental, como a abolição do uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos nas plantações.
Apesar de parecer óbvio, a questão da conservação ambiental ainda não conquistou espaço cativo entre as medidas preventivas quando a questão é água. No Fórum Mundial da Água, segundo reportagem divulgada no site da EPTV.com, o documento final da reunião realizada em 2003 “contém uma extensa lista de recomendações quanto ao gerenciamento dos recursos, com um solitário e lacônico artigo de quatro linhas sobre a conservação da biodiversidade”. Mais adiante a reportagem acrescenta: “a declaração do 4º Fórum, realizado no México, em 2006, é ainda mais discreta. Limita-se a afirmar: ‘notamos interesse a importância de acrescentar a sustentabilidade dos ecossistemas’”.  
Independente das motivações e grau de sensibilização das esferas governamentais e autoridades políticas, a consciência ambiental encontrou eco na população do Semiárido. Talvez porque o coração, marcado pelos desafios de viver sob o forte sol do sertão, já conhece bem as agruras da vida sem água.
Manoel Messias e a água que sai da cozinha e
 banheiro e vai para o canteiro. Foto: Helen Borborema

Nas propriedades das famílias agricultoras atendidas pelas ações da ASA o que se testemunha é o aproveitamento máximo da água, evitando qualquer tipo de desperdício. O agricultor familiar mineiro Manoel Messias criou um sistema que utiliza a água da cozinha e banho para aguar as plantas.
Ele também é adepto do sistema de irrigação por gotejamento com o uso de garrafa PET, o que tem permitido a economia de água. “Em um mês, gasto apenas 5 mil litros para molhar as fruteiras”, contabiliza ele que, em 2009, tinha cerca de 10 espécies diferentes, que frutificam o ano inteiro, com uma produção que ultrapassa a capacidade de consumo familiar. O excedente é vendido para fabricação de polpa e gera aumento da renda.
A história de Messias se assemelha à de milhares de sertanejos. Ele migrou para o sul com a mulher, Zelita Fernandes, e permaneceu por lá 13 anos. Tempo suficiente para perceber o desperdício da água da chuva que escorria nas ruas e nos telhados. “Nós deixávamos a água ir embora enquanto pagávamos muito caro para a Sabesp [Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo]”, lembra.
Quando voltou à sua cidade natal, Porteirinha, no Norte de Minas Gerais, encontrou um cenário propício para por em prática sua idéia de aproveitamento da chuva. Nos anos 90, a cultura do armazenamento de água e alimento estava sendo bastante difundida no Semiárido pelas organizações da rede ASA. Para guardar a água, a família de Messias recebeu uma cisterna de 16 mil litros ao lado da casa, que capta a chuva através de uma calha.
Mesmo com a cisterna, um bom volume de água ainda continuava sendo desperdiçado. Para armazená-la, Messias fez um empréstimo no banco e construiu mais uma cisterna, onde cria peixes e de onde tira água para os animais que cria e para as plantas que cultiva. Depois, a família do agricultor recebeu na sua propriedade de 0,5 hectare mais outro reservatório chamado de cisterna-calçadão, outra tecnologia difundida pela Articulação no Semi-Árido, cuja água é utilizada para produção de alimentos.
O meio ambiente, que hoje padece com tantas agressões, agradece o cuidado e responde com fartura de alimentos até em solos secos como o da região semiárida brasileira.

Por: Verônica Pragana - ASACom
Fonte: Site da ASA

sexta-feira

ATENÇÃO: Como Identificar os alimentos transgênicos à venda nos supermercados?

Como identificar um Produto Trânsgenico
O Brasil tem uma lei de rotulagem de alimentos em vigor desde 2004, que obriga os fabricantes e processadores de alimentos a rotular as embalagens de todo o produto que usa 1% ou mais de matéria-prima de origem transgênica, ou seja, alimentos geneticamente modificados. E sobre os quais nem a ciência sabe se faz bem ou mal à saúde das pessoas.
No entanto, apenas duas empresas de óleo de soja rotulam algumas de suas marcas do produto e mesmo assim somente depois de terem sido acionadas judicialmente pelo Ministério Público Federal.

Fonte: Site do MST.

Cerca de 250 Agricultores (as) prestígiam Assembléia da CREDIOESTE SOL.




Hoje pela manhã (25) esteve acontecendo a Assembléia Geral/Anual Ordinária da Cooperativa CREDIOSTE SOL no Auditório do STTR de Apodi que pode contar com a presença de cerca de 250 Agricultores Familiares de toda a Região do Médio-Oeste Potiguar.
O Auditório do STTR de Apodi ficou praticamente lotado. O Evento ainda foi admirado por várias Lideranças do Movimento Sindical, Social e político do Estado do Rio Grande do Norte, dentre estas: FERNANDO MINEIRO (Deputado Estadual do PT); JOÃO CABRAL (Coordenador Estadual da FETRAF/RN), EDILSON NETO (Presidente do STTR de Apodi); ROSEANE (Coordenadora do PDHC/RN); PÔLA PINTO (Vereador de Messias Targino), entre tantas outras lideranças que por o Evento passaram.  

Postado por: Agnaldo Fernandes

FOLDER DO SEMINÁRIO: IMPACTO DO AGRONEGÓCIO/AGROTÓXICOS NA SAÚDE, NO TRABALHO E NO AMBIENTE.



Postado por: Agnaldo Fernandes

REALIDADE: Brasil tem 20 milhões de pessoas na pobreza extrema.

O problema da pobreza no Brasil não está completamente superado, disse o assessor da Secretaria Geral da Presidência da República, Selvino Heck, em audiência pública realizada nesta terça-feira (22) na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Na audiência, foram discutidas ações nacionais e internacionais de combate à fome e à miséria.
Segundo Selvino Heck, apesar de o país não possuir mais pessoas em situação de fome crônica, ainda existem 20 milhões de brasileiros que vivem em extrema pobreza.
Ele lembrou que um dos desafios da presidente Dilma Rousseff é justamente erradicar a pobreza extrema até 2015, conforme preveem as Metas do Milênio, estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A proposta do governo, informou Heck, inclui dar continuidade e ampliar a distribuição de renda; qualificar a oferta de serviços públicos, como acesso à saúde e à educação; e implementar ações de inclusão produtiva, com a criação de emprego e valorização da agricultura familiar; entre outras medidas.
Na avaliação do assessor, os conceitos de pobreza e de extrema pobreza não envolvem apenas os critérios de renda e fome. Para ele, o acesso mínimo a serviços que ofereçam qualidade de vida, como saúde, moradia e educação, também devem ser observados.
- Esse direito à alimentação não é apenas comer. É também o direito à saúde, à educação, a ser cidadão, a participar da vida social, a participar da democracia brasileira e, portanto, ter consciência desses direitos, poder se organizar inclusive para lutar por eles – destacou, ao observar que o combate à pobreza exige atuação conjunta dos governos estaduais, da sociedade e do Parlamento.

Meio ambiente
A pobreza no mundo, ressaltou Selvino Heck, tem aumentado em razão de catástrofes ambientais. Para ele, projetos de desenvolvimento devem, necessariamente, incorporar a questão ambiental.
Para o senador Sérgio Petecão (PMN-AC), o cuidado com o meio ambiente, especialmente em relação à região amazônica, deve incluir políticas destinadas ao ser humano. Ele disse que na Amazônia, considerada “o maior patrimônio do Brasil, o pulmão do mundo”, existem pessoas que vivem abaixo da linha da miséria.
- Que a gente possa também pensar em políticas para que essas pessoas que hoje pagam o preço de cuidar desse patrimônio mundial possam ter uma vida digna – disse o senador.

Da Agência Senado
Fonte: Site do MST.

Detalhes do Encontro TERRITORIAL:A importância da ATER para o fortalecimento da Agricultura Familiar.

Objetivo: Mobilizar agricultores (as) e sociedade civil para debater a situação e perspectivas da assessoria técnica para a Agricultura Familiar, no estado do Rio Grande do Norte.

PROGRAMAÇÃO
Dia: 30/03 (Quarta-feira)
Local: STR Apodi.
7h às 8h00 Credenciamento
8h00 às 8h30 ABERTURA: Vídeo Semeando Agroecologia.
8h30 às 9h00 Mesa ABERTURA: Panorama atual da Assessoria Técnica para a Agricultura Familiar no RN.
Objetivo da mesa: Fazer abertura do evento com uma representação dos (as) agricultores e das assessorias técnicas, com provocações para os participantes acerca do quadro atual do funcionamento da ATER em nível municipal, estadual e Federal;
Francisco Edilson Neto – Presidente STR Apodi
- Importância da ATER para a agricultura familiar
- Situação da ATER no município de Apodi e região;
- Perspectivas para a ATER no RN.
Joaquim Pinheiro de Araújo - REDE Pardal
- Importância da ATER para a agricultura familiar
- Situação dos programas públicos de ATER no estado;
- Perspectivas para a ATER no RN.
09h15 às 10h20 Palestra A Política Nacional de ATER e ATES.
César Fernando Schiavon Aldrighi – Coordenador Nacional de ATES/INCRA/MDA
- A política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural;
- Programa de ATES;
- Perspectivas;
Valmir Alves da Silva -  Delegado Federal do MDA/RN.
- A política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural no RN;
- Programa de ATER;
- Perspectivas;
10h20 às 10h30 Intervalo
10h30 às 12h30 Mesa DEBATE: A Política de Assessoria Técnica a Agricultura Familiar/RN.
Mario Moacir – Superintendente Regional INCRA/RN/MDA
- Balanço do Programa de ATES no RN;
- Perspectivas;
Betinho Rosado - Secretário da Agricultura, da Pecuária e da Pesca/SAPE.
- A política Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural no RN;
- Programas e políticas estaduais para a agricultura familiar;
- Perspectivas de governo;
Antonio Gilberto de Oliveira Jales - Secretario de Assuntos Fundiários e de Apoio à Reforma Agrária – SEARA.
- A política Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural a Reforma Agrária no RN;
- Programas e políticas estaduais para a agricultura familiar da SEARA;
- Perspectivas de governo;
Expedito Rufino – Supervisor do Projeto Dom Helder Câmara/PDHC/MDA.
- A experiência do Projeto Dom Helder Câmara no RN;
- Perspectivas de continuidade e de ampliação;
12h30 às 14h00 Intervalo para almoço
14h00 às 15h30 Mesa DEBATE: Caminhos para a Assessoria Técnica a Agricultura familiar/RN.
Elaboração e socialização de propostas.
15h30 às 17h00 Encaminhamentos e Encerramento.
Enviado por: Paulo Segundo
 - Terra Viva.

Especial: Os perigos dos agrotóxicos no Brasil


A Radioagência NP apresenta uma série especial de sete reportagens sobre os agrotóxicos no Brasil. Os programas tratam dos efeitos dos agrotóxicos na saúde humana (tanto dos trabalhadores rurais como dos consumidores de alimentos), no meio ambiente e na agricultura.
O Brasil é o primeiro colocado no ranking mundial do consumo de agrotóxicos. Mais de um bilhão de litros de venenos foram jogados nas lavouras em 2010, de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola.
Com a aplicação exagerada de produtos químicos nas lavouras no país, o uso de agrotóxicos está deixando de ser uma questão relacionada especificamente à produção agrícola e se transforma em um problema de saúde pública e preservação da natureza.
O consumo de agrotóxicos cresce de forma correspondente ao avanço do modelo do agronegócio, que concentra a terra e utiliza grande quantidade de venenos para para garantir a produção em escala industrial.
Nesse quadro, os agrotóxicos já ocupam o quarto lugar no ranking de intoxicações. Ficam atrás apenas dos medicamentos, acidentes com animais peçonhentos e produtos de limpeza. Essas fórmulas podem causar distúrbios neurológicos, respiratórios, cardíacos, pulmonares e no sistema endócrino, ou seja, na produção de hormônios.
Leia e ouça os programas da série especial “Os perigos dos agrotóxicos no Brasil”, produzido pela Radioagência NP.
Programa 01 - Os modelos agrícolas em disputa
Programa 02 - O papel das grandes empresas no mercado dos agrotóxicos
Programa 03 - Mercado dos agrotóxicos, legislação e irregularidades
Programa 04 - Os danos dos agrotóxicos ao meio ambiente
Programa 05 - Impactos dos agrotóxicos na saúde dos trabalhadores do campo
Programa 06 - Contaminação dos alimentos e a saúde pública
Programa 07 - A campanha nacional contra o uso de agrotóxicos

 
Enviada por: Antonio Nilton Bezerra Júnior
- Ass. Social da CPT/RN.

Água e Águas.

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Por: Roberto Malvezzi (Gogó) *
Para muitos cientistas, o aquecimento global é o maior desafio que a humanidade já enfrentou.
Quando a Bíblia fala em "água", está falando de algo benfazejo, bom, comparando até o próprio Deus da Vida como "um rio de água viva". É a água serena de um rio calmo, de um banho revitalizante, de um copo d'água cristalino quando temos muita sede. Também de uma chuva serena, que irriga a terra e faz a ressurreição da caatinga depois de meses sem chuva. Então tudo reverdece, o que parecia morto revive e a vida explode em toda sua biodiversidade e beleza.
É essa água que buscamos de modo incessante, assim como o povo do nosso semi-árido, guardando-a até numa simples cisterna, para que ela não falte nos períodos em que normalmente não haverá chuvas. É dessa forma que aproximadamente 400 mil famílias já adquiriram sua cisterna, participando de uma luta coletiva que lhes dá o mínimo para viver.
Também na briga pelo Rio São Francisco, ou na resistência a obras estúpidas como Belo Monte, no fundo está a defesa de nossos rios, caminhos que andam, veias que irrigam o corpo da Terra e abastecem as populações que procuraram suas margens para viver melhor.
A água na Bíblia
Entretanto, quando a Bíblia fala em "águas", como as do dilúvio, ou as do Mar Vermelho que cobriram o exército dos egípcios, está falando de sua força devastadora (Sandro Gallazzi).
Em nada essa experiência é diferente do que experimenta hoje a população de Santa Catarina, ou dos morros de Teresópolis, ou a população sertaneja de Pernambuco e Alagoas. Sob as águas e a lama vão as casas, os bens, quando não a própria vida. É a experiência da fúria natural pela força das águas.
O que resta é sempre um cenário de destruição total. Tudo que estava no caminho das águas fica destruído. Reconstruir o patrimônio de famílias, comunidades e de cidades inteiras tem custo e marca o corpo e a alma.
Devido ao aquecimento global os climatologistas já nos avisaram que esses fenômenos vão se tornar cada vez mais constantes e intensos. Portanto, podemos e devemos nos preparar para o pior, pelo menos até onde é possível chegar essa precaução.
Claro que está em jogo a ocupação de morros, de margens de rios, assim por diante. Porém, a humanidade sempre procurou as margens dos rios, para estar próxima das águas. Mas, as enchentes eram naturais, com ciclos mais regulares, permitindo aos povos desenvolver uma convivência mais pacífica com as variações dos rios.
No São Francisco, por exemplo, vi muitas vezes as comunidades fincarem estacas junto à linha d'água para averiguar a elevação do seu nível no dia seguinte. Hoje, as águas chegam diluvianas de um instante para o outro, não permitindo sequer sair de casa.
Campanha da Fraternidade
O tema da Campanha da Fraternidade desse ano é justamente o aquecimento global. Ele está alterando rápida e violentamente o regime das águas. Com mais calor há mais evaporação. Com mais evaporação há, por consequência, mais precipitação e, particularmente, precipitações mais concentradas. A chuva que se abateu sobre Nova Friburgo foi cerca de 180 milímetros, o que significa 180 litros de água por metro quadrado. Em qualquer lugar do mundo seria devastadora. Porém, se cai em áreas ambientalmente alteradas pela ação humana, transforma-se em tragédia.
Para muitos cientistas o aquecimento global é o maior desafio que a humanidade já enfrentou. Para James Lovelock, diante desse fenômeno, todos os outros problemas humanos são praticamente irrelevantes. Se a temperatura média da Terra se elevar de dois até seis graus, o planeta vai se tornar um inferno. A mudança no regime das águas será um dos fatores mais devastadores como consequência dessas mudanças.
O Brasil não é um país preparado para enfrentar essa nova realidade. Nossa população foi expulsa massivamente do campo e teve que se arranjar nas cidades. Sem espaço nos meios mais elitizados, acabou ocupando as encostas dos morros. Aliás, a expressão "favela" tem origem em uma árvore nordestina, que faz a pele arder intensamente quando toca o corpo. Dizem os estudiosos que foram os soldados remanescentes da guerra de Canudos que, ao voltarem para o Rio de Janeiro, sem espaço para ficar, ocuparam os primeiros morros cariocas e deram a essas ocupações o codinome de "favelas". Sabiam o que tinham encontrado no sertão, sabiam o que estavam encontrando no Rio.
A ocupação das cidades, portanto, se deu sem qualquer planejamento, a não ser a necessidade de mão-de-obra barata para atender à industrialização brasileira. Hoje, cidades assim precárias e injustamente construídas, não têm condição de suportar o aumento na pluviosidade e na precipitação concentradas, geradas pelas mudanças do clima.
A chamada Defesa Civil não está preparada para fenômenos desse porte. Já se fala que teremos que lidar com essas questões como os países que sofrem furacões tiveram que se preparar para enfrentá-los. Portanto, demanda uma nova cultura diante das catástrofes, mas demanda também pessoas e muitos investimentos.
Costumamos repetir que não estamos em uma "época de mudanças", mas em uma "mudança de época". A sociedade que vivemos, assim como a Terra que vivemos, serão bastante diferentes ao final desse século. Talvez muito piores. Uma verdadeira incógnita.
Por isso, a imensa responsabilidade dos que dirigem a humanidade e nosso país nesse momento. O futuro vai depender das decisões hoje tomadas. Uma delas diz respeito às mudanças no Código Florestal. A proposta, oriunda do setor empresarial do campo, mas que inclui também medidas para as cidades visa facilitar o desmatamento em morros e margens de rios, exatamente onde está a maior vulnerabilidade ambiental. Permitir essas mudanças, só porque há um setor da sociedade poderoso política e economicamente, é consolidar a tragédia para as gerações futuras, que podem ser nossos filhos e netos. Esse talvez seja o exemplo mais cabal do ponto que pode chegar a irresponsabilidade humana. Parodiando Millôr Fernandes, a humanidade "já deu provas que pode chegar até o limite de sua ignorância e, no entanto, prosseguir".
* Roberto Malvezzi é membro da Equipe Terra, Água e Meio Ambiente do CELAM. Publicado na revista Missões, n. 02, Março de 2011. 
Fonte: Revista Missões

quinta-feira

Ufa! Finalmente Ela Voltou...

Chuva que caiu Hoje a Tarde no Bamburral/Apodi

Os Agricultores (as) de Apodi e região já estavam preocupados (as) com a falta das Chuvas nos últimos dias, tanto que a ausência desse liquido precioso já estava pondo em dúvidas a produção de legumes neste período Chuvoso, tendo em vista que muitos dos Agricultores que plantaram estão com a sua lavoura bem sucedida, esperando somente que caiam boas Chuvas para a Concretização de uma boa colheita.
Felizmente hoje a tarde (24) veio a cair um bom volume de chuva em Apodi e na região, o que deixa o Homem e a Mulher do campo mais tranqüilizados diante do quadro que vinha se apresentando nos últimos dias. 
Aqui na Comunidade de Bamburral choveu 43 mm. Ficamos nas expectativas que realmente retornem as chuvas para que se tenha um bom inverno muita fartura.
Por: Agnaldo Fernandes