sábado

1º Encontro das Associações Comunitárias do Oeste e 3º Encontro das Associações de Campo Grande.

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As associações comunitárias começaram a surgir na região oeste a partir dos últimos 30 anos. Ao longo deste período se tornou a principal porta de entrada das políticas públicas que chegam até a ponta, sobretudo, quando se refere às ações voltadas para a agricultura familiar. O associativismo tirou as famílias rurais do isolamento social e promoveu mudanças culturais que favoreceram as conquistas de direitos. São muitos os exemplos de que através das associações foram conseguidas melhorias nas infraestruturas sociais, nos sistemas produtivos com conversão agroecológica, na segurança hídrica, nas inclusões sociais de mulheres e jovens e todo um conjunto de processos que colaboram para o desenvolvimento sustentável e solidário.
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A realidade dos municípios oestanos são dezenas de associações comunitárias constituídas e em pleno funcionamento com assembleias mensais e planejamentos anuais. O fortalecimento organizacional e político do associativismo regional pode ser traduzido nas criações dos fóruns municipais que existem em vários municípios do oeste cuja finalidade é a articulação em rede de todas as associações comunitárias com propósito de construção de agendas comuns de lutas e acesso as políticas públicas. Estes espaços ainda estabelecem relações cooperativas com as atividades sindicais e a organicidade da microrregional médio oeste da Articulação do Semiárido Potiguar.
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Apesar da consolidação das associações e suas contribuições para o desenvolvimento do oeste, a realidade é de grandes desafios colocados diante do movimento associativista. Antes de tudo, as dificuldades legais que vem sendo impostas pelo Estado contra a constituição e o funcionamento das associações tem gerado onerações e complexidades que enchem de burocracias e procedimentos caros para a continuidade das existentes e a criação de novas organizações populares legalizadas. Os problemas começam com os custos de registros cartoriais e seguem até as declarações mensais para a receita federal na qual coloca uma entidade sem fins lucrativos em condições semelhantes às de uma empresa.
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Um limite do associativismo do oeste potiguar continua sendo o da renovação das lideranças e de atualização da agenda e das formas de lutas populares. É observada uma mudança com maior presença de jovens e mulheres dentre as direções das associações comunitárias, entretanto se percebe que ao longo do tempo os dirigentes permanecem nas maiorias das entidades o que tende ao continuísmo das ações em detrimento do aprofundamento das transformações sociais promovidas e capazes de serem realizadas com as contribuições das associações comunitárias.
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As temáticas que ganham força nos dias atuais também mobilizam os dirigentes das associações para (re)pensar o papel do associativismo. São questões como convivência com o semiárido, conversão agroecológica, igualdade de gênero e geração, segurança alimentar e segurança hídrica dentre outras que conclama a sociedade civil organizada para um papel mais propositivo de um lado e de promover o aumento da pressão social de outro. Como uma associação comunitária pode se inserir proativamente nestes novos contextos tendo que cumprir a sua missão de organização local, dá conta das cobranças do Estado e executar políticas públicas que cada vez mais passam pelo envolvimento direto dos seus dirigentes ?
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Diante da realidade posta, o Núcleo Sertão Verde juntamente com o Centro Terra Viva, a COOPERVIDA, Juazeiro e demais entidades da Rede PARDAL se articularam com os fóruns municipais de associações de Campo Grande, Janduís, Caraúbas, Patu, Triunfo Potiguar, Paraú, Upanema e Governador Dix-sept Rosado; e os Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Caraúbas, Upanema, Serrinha dos Pintos e Portalegre; mais os SINTRAFs de Janduís, Apodi e Messias Targino para realização do I ENCONTRO DAS ASSOCIAÇÕES COMUNITÁRIAS DO OESTE que se realizará no dia 24 de julho, em Campo Grande/RN com a finalidade de discutir “Os Desafios do Associativismo do Oeste”.

1º. Encontro das Associações Comunitárias do Oeste
e
3º. Encontro das Associações de Campo Grande

Local: Clube Palhoção, em Campo Grande/RN
Data: 24 de julho de 2013

Temáticas
• Segurança hídrica em condições de semiárido, sistemas produtivos e sementes crioulas.
• ATER e agricultura familiar com foco em gênero e geração.
• Organização e gestão associativa e luta social

Público
200 participantes, sendo 10 por municípios do oeste (Triunfo Potiguar, Paraú, Caraúbas, Portalegre, Serrinha dos Pintos, Upanema, Governador Dix-sept Rosado, Janduís, Apodi, Messias Targino, Pau dos Ferros, Rafael Fernandes, Severiano Melo, Baraúna, Felipe Guerra, Patu, Umarizal, Mossoró e Olho Dagua do Borges) e 10 de Campo Grande.
Realização
• Núcleo Sertão Verde, CTV, SEAPAC, COOPERVIDA, SINTRAFs e STTRs parceiros, Fóruns parceiros e Rede PARDAL.
• Comissão organizadora: NSV, COOPERVIDA, SEAPAC e CTV.

Programação

Manhã
8:00 h – Acolhida, credenciamento de participantes e visitação a I AMOSTRA DAS CONQUISTAS DO ASSOCIATIVISMO DO OESTE
9:00 h – Apresentação cultural com a Filarmônica Antonio da Pastora
9:30 h – Mesa de abertura política institucional
10:00 h – Debate: desafios do associativismo no médio oeste
Expositores/as:
Júnior do Sindicato – Coordenador do Fórum das Associações de Caraúbas
Caramurú Paiva – Núcleo Sertão Verde
João Evangelista – Centro Terra Viva
Lilia Holanda – Militante da Marcha Mundial das Mulheres
Mediadora:
Micilene Vieira – Coordenadora do Projeto ATER/Semiárido (Sertão Verde/MDA)
11:00 h – Plenária
12:00 h – Almoço
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Tarde
14:00 h – Oficinas temáticas
• GRUPO 01: Segurança hídrica em condições de semiárido. Local: Auditório Pe. Pedro Neefs. Mediação: Fabrício Edimo/Centro Juazeiro
• GRUPO 02: Sistemas produtivos e sementes crioulas. Local: Sala do Telecentro do Sertão Verde. Mediação: Neurivan/COOPERVIDA.
• GRUPO 03: ATER e agricultura familiar com foco em gênero e geração. Local: Palhoção. Mediação: Wberlhane Pereira/STTR Upanema
• GRUPO 04: Organização e gestão associativa e luta social. Local: Palhoção. Mediação: Antonio Filho/CEACRU
15:00 h – Plenária de apresentação de apresentação dos destaques de cada grupo e leitura da “Carta do Associativismo do Médio Oeste Potiguar”
16:30 h – Avaliação
17:00 h – Encerramento
Fonte: http://www.campograndern.com.br/

sexta-feira

Chapada do Apodi recebe visita dos estudantes do Curso Técnico em Meio Ambiente com Ênfase em Saúde Ambiental FIOCRUZ, TRAMAS/UFC, MST.




Intercâmbio/Troca de experiências.
Por Agnaldo Fernandes
No último fim de semana entre os dia 12 e 13 de julho o município de Apodi esteve recebendo a CARAVANA AGROECOLÓGICA DA CHAPADA DO APODI CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE COM ÊNFASE EM SAÚDE AMBIENTAL, caravana esta que é composta por estudantes de vários estados brasileiros, dentre eles Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Norte dentre outros.

Roda de conversa.
A caravana esteve chegando à cidade do Apodi no dia 12 de Julho, onde nesse primeiro momento foi realizado um momento de recepção e interação dos estudantes com os movimentos sociais que atuam no município de Apodi. Na tarde os estudantes visitaram as experiências agroecológicas que são desenvolvidas na chapada do Apodi visitando as áreas de assentamento Milagres e Moacir Lucena, lá tiveram contato com hortaliças orgânicas, Saneamento Básico, áreas de manejo da Caatinga, quintais produtivos e demais atividades desenvolvidas pela agricultura familiar. Durante a noite os grupo de estudantes estiveram presentes no assentamento Aurora da Serra onde em um momento místico lançaram a Jornada Socialista.

Professora Ms. Andrezza Pontes apresenta seu trabalho.
No segundo dia de caravana em território apodiense os estudantes juntamente com agricultores/as, lideranças e estudantes de Apodi proporcionaram um momento muito rico em debate. A professora Ms. Andrezza Pontes apresentou dados do seu trabalho de pesquisa de mestrado que teve como foco os impactos do Projeto de Irrigação da Chapada do Apodi na vida dos agricultores familiares que ali residem em seguida o Advogado João Paulo Medeiros apresentou o dossiê denuncia elaborado pela Rede Nacional de Advogados Populares do RN (RENAP-RN) que aponta as várias valhas que o projeto contém.


Os estudantes ainda visitaram a Agrovila Palmares fazendo uma conversa com as famílias resistentes ao perímetro irrigado proposto pelo Governo Federal.

A caravana continuou a percorrer a chapada do Apodi na parte que compreende o estado do Ceará entre os dias 14 e 15 de julho.

Os dois dias de atividades representaram um momento bastante rico na troca de saberes, onde os estudantes e agricultores/as dialogaram sobre os impactos dos grandes projetos desenvolvidos no país em detrimento a negação dos direitos dos atores sociais locais.

A caravana tem o apoio e articulação da FIOCRUZ, do TRAMAS/UFC (Núcleo de Estudos da Universidade Federal do Ceará) e do Movimento Sem Terra – MST, além das entidades locais STTR de Apodi/RN, Centro Terra Viva, COOPERVIDA e Comissão Pastoral da Terra – CPT.

Com agronegócio, Brasil precisa importar 200 mil toneladas de feijão.

Da Página do MST* O imposto sobre a importação do feijão foi zerado na última segunda-feira (24) pelo governo federal. O objetivo é suprir a falta de oferta do alimento no mercado brasileiro e evitar uma  pressão inflacionária sobre esses itens alimentícios.

Com isso, o governo federal pretende importar 200 mil toneladas de feijão até o final de outubro, segundo o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Antônio Andrade.

Nesta terça-feira, Andrade disse que poucos países têm condições de vender o produto ao Brasil, além da Argentina, China e do México. “Há dificuldades porque (o feijão) está mais para hortifrutigranjeiro. Não dá para estocar, porque perde qualidade. Devemos importar 112 mil toneladas, mas precisamos [ao todo] de 200 mil”.

A justificativa da falta de alimento dada pelo ministro foi a seca que atingiu boa parte do nordeste brasileiro. Entretanto, especialistas no assunto relacionam o problema com fatores estruturais da agricultura brasileira. 

Em recente artigo, Gerson Teixeira, presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA), destaca que o fato do governo não regular a ocupação da área agrícola do país, acaba cedendo terreno ao agronegócio. Isso faz com que se prossiga a expansão das áreas com os produtos nobres do agronegócio para exportação, e a redução daqueles mais importantes da dieta básica da população.

Produtos como farinha de mandioca, feijão, arroz e trigo, portanto, ficam entre os líderes de alta dos preços. “Claro que a seca no Nordeste influenciou os preços da farinha, mas a oferta relativa do produto vem reduzindo desde 1990”, acredita.

Dados da Abra apontam que, de 1990 para 2011, as áreas plantadas com alimentos básicos como arroz, feijão, mandioca e trigo declinaram, respectivamente, 31%, 26%, 11% e 35%. Já as de produtos do agronegócio exportador, como cana e soja, aumentaram 122% e 107%.

Em entrevista concedida à página do MST em abril deste ano, o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Guilherme Delgado, disse que é preciso pensar melhor em como atender a demanda interna e externa para resguardar a estabilidade de preços nos produtos alimentares.

“Pensamos em resolver o equilíbrio externo, exportar a qualquer custo para obter superávit na balança comercial e o menor déficit possível na balança corrente. E o resíduo das exportações fica com o mercado interno para resolver as questões de estabilidade. Essa equação está equivocada e precisa ser reformulada”, afirmou Delgado.

Esse cenário faz com que o Brasil dependa de importações de alimentos básicos para suprir seu mercado interno. No ano passado, o país importou US$ 334 milhões em arroz, equivalente a 50% do valor aplicado no custeio da lavoura em nível nacional. No caso do trigo, o valor das importações foi de US$ 1,7 bi, duas vezes superior ao destinado para o custeio da lavoura, e a produção de mandioca atualmente é a mesma de 1990.

Na próxima quinta-feira, ele se reunirá com secretários de quatro estados produtores – Bahia, Goiás, Minas Gerais, além do Distrito Federal – para estudar medidas de incentivo à produção.

* Com informações da Agência Brasil

FMJ realiza III Acampamento de férias em Guaramiranga CE.

Nessa terceira edição do Acampamento de Férias, que será realizado no município de Guaramiranga, Ceará, localizado a 340 quilômetros de Apodi/RN.

Guaramiranga é um município brasileiro do estado do Ceará, localizado na região serrana do estado, microrregião de Baturité e mesorregião do Norte Cearense.

Localizado no Maciço de Baturité, tem uma vegetação diversificada, variando desde a caatinga arbustiva densa, floresta subcaducifólia tropical, floresta úmida semi-perenofólia, floresta úmida semi-caducifólia, floresta caducifólia à mata ciliar. 

O município de Guaramiranga oferece:
- Trilhas Ecológicas com cachoeiras e vegetação diversificada;
- Tirolesa;
- Lagos;
- Rapel;
- Pontes;

A data:
O Acampamento 2013 será realizado nos dias 26, 27 e 28 de julho de 2013.

As vagas:
Serão destinadas 50 vagas para a terceira edição do Acampamento 2013. Essas vagas serão preenchidas por meio de fichas de pré-inscrições disponíveis neste blog.

As inscrição:
As pré-inscrições para o Acampamento de Férias 2013, poderão ser realizadas a partir das 15h do dia 17 de julho até as 23h59min do dia 21 de julho, serão somente via INTERNET, pelo diretório do blog: http://acampamentodeferiasfmj2013.blogspot.com.br/p/inscricoes.html.

OBS: A pré-inscrição não garante a participação no Acampamento. Após o candidato enviar sua ficha de pré-inscrição, esta será submetida a uma equipe de avaliação de critérios. Estando de acordo e dentro dos critérios, será validada a inscrição e encaminhada ao setor de finanças do projeto para emitir data de pagamento de taxa de inscrição. 

A taxa de inscrição:
Será cobrado do acampante uma taxa de inscrição no valor de R$ 35,00 (trinta e cinco reais), referente ao material de consumo do beneficiário no projeto. Essa taxa dá o direito da participação de todas as atividades previstas na terceira temporada do Acampamento de Férias.

OBS: Essa taxa não terá devolução por hipótese nenhuma, visto que é uma taxa de adesão, portanto, não reposta ao candidato mesmo que esse venha a desistir por algum motivo.

Forma de pagamento:
Após a validação da inscrição, que se dará por meio de avaliação de critérios, a coordenação do Acampamento fará contato via TELEFONE com todos os aprovados e informará data e a forma de pagamento, que se fará imediatamente 24h depois de encerrada as inscrições.

A substituição por deiscência:
Durante a avaliação de critérios (pontuação) os candidatos serão colocados em ordem crescente, e os aprovados para o acampamento serão os 50 primeiros colocados, ou seja, serão aqueles classificados entre 1º a 50º, dessa forma, no caso de desistência, em tempo hábil, ou seja, 8h antes do horário de saída dos ônibus, serão convocados os candidatos subsequentes, ou seja, os candidatos enumerados a partir do 51º.

Contamos com vocês. A coordenação


Informações repassadas por: Caubí Torres
Projeto de Acompanhamento a Gestão dos Territórios Rurais MDA/CNPq/UERN/UFERSA(84) 8145-3776 (vivo)
(84) 9839-6406 (tim)
(84) 9103-6855 (claro)

quinta-feira

Padre Theodoro participa da reunião do Fórum da Agricultura Familiar de Apodi/RN.


Pe. Theodoro Snijders

Por Agnaldo Fernandes
No dia de ontem (17) esteve acontecendo mais uma assembleia mensal do Fórum da Agricultura Familiar de Apodi/RN (FOAFAP), na oportunidade compareceram a reunião mais de 60 representações de associações comunitárias e de áreas de assentamentos, além da participação de várias entidades que atuam na acessória de várias famílias rurais de Apodi/RN.
Outro detalhe que marcou a assembleia do fórum foi a presença ilustre do Pe. Theodoro Snijders. O Padre Theodoro foi acolhido com muito carinho pelos presentes na reunião, onde na oportunidade todos que ali estavam presentes puderam trocar um “dedo de prosa” com o Padre.
Theodoro Snijders além de ser bastante religioso desempenhou grande trabalho social nas comunidades rurais do município de Apodi, onde juntamente com várias entidades auxiliou o/a agricultor/a apodiense na organização social de base, fundando associações, grupos de jovens e construindo capelas e sede de associação Comunitária.
O homem e a mulher do campo de Apodi/RN têm motivos para sorrir em ver o padre em seu meio, tendo em vista problemas de saúde que passara ultimamente. O povo de Apodi/RN principalmente o/a agricultor/a tem muito agradecido a Deus pela oportunidade de ter Theodoro em seu meio novamente.

Imagem retirada do Blog http://tudodeapodi.blogspot.com.br