A inveja é uma das mais perigosas paixões humanas, sobretudo porque nunca se apresenta como tal e o seu grau de destruição costuma ser máximo. Também não é um sentimento que os estúpidos dominem, mas atrai sobretudo as pessoas inteligentes. O invejoso não deve mostrar o objecto ou motivo da sua inveja, pois nessa atitude poderá desmascarar-se. A inveja, naturalmente, é típica dos medíocres, daqueles que ficaram abaixo do potencial sonhado, dos que conhecem as próprias limitações, embora nunca o confessem. Mas o que a move é sempre a argúcia e a paciência. A inveja pode ser fascinante, pois os que dominam esta arte têm de conhecer bem os pontos fracos dos homens que odeiam, primeiro passo para sobre eles construirem a lenda devastadora.
Em certa extensão, a inveja usa a força do movimento através de uma subtil mudança na direcção desse mesmo movimento. Um ligeiro desvio da energia pode ser arrasador.
Sendo um dos elementos da natureza humana, a inveja rodeia-nos, sempre disfarçada por sorrisos hipócritas. E sente-se o gozo dos que a praticam todos os dias.
Um comentário:
as pessoas demasiadas egoístas, não importando como ficará o seu algoz; segue em frente procurando novas vítimas.
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