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Relatório aponta tendência de chuvas: La Niña poderá permanecer até o mês de abril.

Um relatório com informações climáticas da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) emitido ontem para a governadora do Estado, Rosalba Ciarlini, confirmou que determinadas regiões sofrerão com uma maior quantidade de chuvas. Durante a tarde já foram verificadas pancadas de chuvas nos municípios de Mossoró, Assu, Carnaubais, Serra do Mel, Upanema, Baraúna, Governador Dix-Sept Rosado, Felipe Guerra e Apodi.
As várias previsões da Emparn mostram que o fenômeno La Niña poderá permanecer até o mês de abril. De acordo com o relatório, essas regiões do Estado receberão maior quantidade de chuvas do que em outras. "Foi feito um prognóstico e já estava previsto que o início desse ano seria chuvoso. Estamos num período de transição do tempo seco para as chuvas", afirmou o meteorologista José Espínola do Departamento de Ciências Ambientais da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa). A expectativa é de que o tempo continue assim nos próximos dias.
Já no término do ano passado, especialistas do Laboratório de Meteorologia de Pernambuco (Lamepe), que estiveram reunidos na capital paraibana, afirmam que para 2011 a região semiárida do Nordeste poderia sofrer com chuvas acima da média, impulsionada pela continuidade do fenômeno La Niña, que agora se apresenta com intensidade moderada. A média prevista para o mês de janeiro fica em torno de 52 mm.
De acordo com o meteorologista, a Emparn irá sediar a uma nova reunião de análises climáticas para o semiárido nordestino nos dias 17 e 18 de fevereiro. O objetivo da reunião é finalizar as discussões sobre previsão de chuva para o setor semiárido da região Nordeste do país.

LA NIÑA
La Niña é um fenômeno oceânico-atmosférico que ocorre nas águas do Oceano Pacífico. A principal característica deste fenômeno é o resfriamento (em média de 2 a 3 °C) fora do normal das águas superficiais nestas regiões do oceano Pacífico. Isso provoca aumento das chuvas na região Nordeste do Brasil, entre os meses de dezembro a fevereiro.

Fonte: Jornal DeFato

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