sexta-feira

O Programa de Cisternas de Placas prevê a construção de 60 mil cisternas de placas.

Nesta quinta-feira (29) foi lançado em Brasília (DF) o Programa de Replicação de Tecnologias Sociais - Cisternas de Placas, da Fundação Banco do Brasil, em parceria com a Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA). O lançamento ocorreu na sede do Banco do Brasil e contou com a presença do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República Gilberto Carvalho, da ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campelo, do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, do presidente da Fundação Banco do Brasil Jorge Streit, do coordenador da ASA Naidison Baptista, além de representantes de organizações da Articulação e de várias autoridades. 

José dos Santos Neto, presidente da  Arcas , uma das entidades que compõe a ASA, assinou o contrato representando todos os parceiros. Foram testemunhas da assinatura o ministro Gilberto Carvalho e a ministra Tereza Campelo.

O Programa de Cisternas de Placas, situado dentro do Água para Todos, do Governo Federal, prevê a construção de 60 mil cisternas de placas, utilizando a metodologia e tecnologia da ASA. Os reservatórios serão construídos em oito estados do Semiárido brasileiro, garantindo a cerca de 300 mil pessoas o direito à água potável e de qualidade. Esta ação situa-se dentro do Plano de Combate a Exterma Pobreza lançado pela presidenta Dilma no inicio do seu governo.

Ao pronunciar-se sobre o significado do evento e do programa, Naidison Baptista destacou a coerência da Fundação Banco do Brasil ao optar por cisternas de placas enquanto uma tecnolologia social, já que a Fundação há anos lida com processos de identificação e ampliação dessa tecnologia. 

O coordenador também reforçou a importância da abertura e do processo democrático construído pela Fundação na identificação das entidades que foram contratadas via chamada pública. Ele ressaltou que 93% das entidades classificadas são da ASA, demostrando a competência e importância da Articulação nesse processo. 

Em nome das entidades, Naidison garantiu à Fundação que as metas serão cumpridas e com qualidade, pois o que move a ASA é a construção de um Semiárido digno para seu povo.  

“Na prática, uma tecnologia social, nascida da luta das comunidades, se transforma em politica, já que é intenção do governo universalizar o acesso à água através das cisternas”, ressaltou Naidison. 

O presidente da FBB agradeceu a todos os envolvidos e comprometeu-se com as organizações em realizar os repasses de recursos em tempo hábil para que as ações possam ser desenvolvidas. Ele também destacou que o bom resultado dessa experiência poderá abrir perspectivas para ações semelhantes.

A ministra Tereza Campelo destacou a importância desta parceira para o combate e erradicação da pobreza no Brasil, em ações que deveriam ser concatenadas e integradas com outras políticas de governo. Ela parabenizou a presença da ASA e da sociedade civil na iniciativa e anunciou publicamente que a AP1MC, Oscip que gerencia os programas da ASA, foi a única entidade classificada para construção de cisternas de consumo humano no edital público aberto pelo MDS. A ministra manifestou sua alegria em continuar a parceria com a ASA. 

O ministro Gilberto Carvalho ressaltou o significado daquela ação, olhando para as 60 mil casas humildes e sem água que agora passarão a ter o direito à água potável e de qualidade. Ele destacou igualmente a importância da ASA e das organizações da sociedade civil, fundamentais e indispensáveis na construção do desenvolvimento social do País. 

“O dia de hoje passa a ser histórico para a ASA. Celebramos, com força política, uma parceria que nos coloca na responsabilidade de fazer chegar água a mais de 300 mil pessoas e recebemos da própria ministra Tereza Campelo, num evento especial, o anúncio de ser a única entidade classificada na chamada pública de cisternas de placas do MDS”, comemorou Naidison. 

O coordenador ainda frisou que essa é uma vitória do povo do Semiárido, de suas organizações, daqueles que acreditaram e acreditam ser possível construir uma história diferente na região.

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