O ano começou bem para a cotonicultura potiguar. Nos próximos dias 17 e 18, uma equipe do canal de televisão France 5 virá ao Oeste do Rio Grande do Norte para conhecer a experiência de produção agroecológica de algodão. O projeto escolhido pela emissora é resultado de uma parceria entre famílias de agricultores dos municípios de Umarizal, Caraúbas, Apodi, Antônio Martins e a empresa francesa "Tudo Bom?".
Embora o reconhecimento esteja acontecendo agora, o trabalho começou desde 2002, quando agricultores parceiros da Diaconia implantaram uma Unidade Demonstrativa (UD) de algodão agroecológico, consorciado com as culturas de milho e gergelim.
A iniciativa partiu de um intercâmbio que o grupo participou no município de Tauá, no Ceará. Na localidade, era realizada uma experiência de plantio de algodão agroecológico, consorciado a diversas culturas, como gergelim, milho, amaendoim e outras. O tímido resultado da experiência com a UD do algodão agroecológico deu um resultado positivo e foi vendido para o comércio local.
Em 2007, 60 famílias envolvidas no projeto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), apoiado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), cultivaram o algodão agroecológico consorciado. Porém, naquele ano, algumas famílias não obtiveram um bom resultado em virtude do excesso e, em alguns casos, da falta de chuva.
Ao final de 2007, 25 famílias colheram grande parte da produção e realizaram a primeira venda para o comércio exterior, através da empresa francesa de Comércio Justo, "Envão". Além de firmar uma relação de compra e venda mais forte, com essa venda os produtores conseguiram estabelecer uma relação comercial direta com o comprador, acabando com os atravessadores.
Em 2008, os agricultores e agricultoras se lançaram em mais um desafio para a valorização do seu produto: conquistar o selo de Certificação Orgânica Nacional e Internacional. Esse desafio foi superado em 2009 e, desde então, os agricultores certificados mantêm relações comerciais com as empresas de comércio justo, sendo elas a Envão e a Tudo Bom?.
Hoje, essas famílias integram a Rede de Produtores de Algodão Agroecológico do Nordeste, onde participam os estados do Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Piauí. Elas caminham para a organização da sua produção de algodão agroecológico e acesso ao mercado justo internacional.
Embora o reconhecimento esteja acontecendo agora, o trabalho começou desde 2002, quando agricultores parceiros da Diaconia implantaram uma Unidade Demonstrativa (UD) de algodão agroecológico, consorciado com as culturas de milho e gergelim.
A iniciativa partiu de um intercâmbio que o grupo participou no município de Tauá, no Ceará. Na localidade, era realizada uma experiência de plantio de algodão agroecológico, consorciado a diversas culturas, como gergelim, milho, amaendoim e outras. O tímido resultado da experiência com a UD do algodão agroecológico deu um resultado positivo e foi vendido para o comércio local.
Em 2007, 60 famílias envolvidas no projeto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), apoiado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), cultivaram o algodão agroecológico consorciado. Porém, naquele ano, algumas famílias não obtiveram um bom resultado em virtude do excesso e, em alguns casos, da falta de chuva.
Ao final de 2007, 25 famílias colheram grande parte da produção e realizaram a primeira venda para o comércio exterior, através da empresa francesa de Comércio Justo, "Envão". Além de firmar uma relação de compra e venda mais forte, com essa venda os produtores conseguiram estabelecer uma relação comercial direta com o comprador, acabando com os atravessadores.
Em 2008, os agricultores e agricultoras se lançaram em mais um desafio para a valorização do seu produto: conquistar o selo de Certificação Orgânica Nacional e Internacional. Esse desafio foi superado em 2009 e, desde então, os agricultores certificados mantêm relações comerciais com as empresas de comércio justo, sendo elas a Envão e a Tudo Bom?.
Hoje, essas famílias integram a Rede de Produtores de Algodão Agroecológico do Nordeste, onde participam os estados do Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Piauí. Elas caminham para a organização da sua produção de algodão agroecológico e acesso ao mercado justo internacional.
Diaconia acredita no fortalecimento das famílias
De acordo com Hesteolivia Shyrlley, técnica da Diaconia, as famílias estão vivendo um processo de amadurecimento na organização da sua produção. "O valor que o produto tem no comércio justo tem sido importante para estimulá-las no cultivo".
Outro ponto positivo apontado pela técnica é que as famílias estão com a autoestima bastante elevada, em virtude de poderem resgatar a cultura do algodão, considerado o 'ouro branco' do agricultor, antes abandonada por causa da praga do bicudo. "Para o futuro há a expectativa quanto à sustentabilidade do grupo, objetivo a ser perseguido", afirma Hesteolivia.
A produção fortalece a agricultura familiar e possibilita que as famílias envolvidas possam aumentar a sua renda com um produto livre de agrotóxicos e sustentável, além disso, se busca a comercialização dos outros produtos envolvidos no consórcio.
A Diaconia, organização que presta assistência aos produtores, considera que essa visita da televisão francesa será muito importante para o fortalecimento desse trabalho feito pelos agricultores. "Acredito que esse processo de visibilização do trabalho com algodão agroecológico só demonstra, cada vez mais, a importância da agricultura familiar e seu importante papel na economia e na segurança alimentar de um país", acrescenta Joseilton Evangelista, coordenador de Comunicação e Mobilização de Recursos da Diaconia.
VISITAA visita da equipe francesa começará no dia 17 de janeiro, em Apodi. Representantes das organizações que apoiam e prestam assistência aos agricultores vão promover uma reunião que vai tratar de organização e do contrato de comercialização do algodão para a empresa Tudo Bom? em 2011.
No dia 18, acontecerá uma visita ao Assentamento Remédio, em Umarizal, onde a equipe vai conhecer uma área onde uma família produz o algodão agroecológico.
De acordo com Hesteolivia Shyrlley, técnica da Diaconia, as famílias estão vivendo um processo de amadurecimento na organização da sua produção. "O valor que o produto tem no comércio justo tem sido importante para estimulá-las no cultivo".
Outro ponto positivo apontado pela técnica é que as famílias estão com a autoestima bastante elevada, em virtude de poderem resgatar a cultura do algodão, considerado o 'ouro branco' do agricultor, antes abandonada por causa da praga do bicudo. "Para o futuro há a expectativa quanto à sustentabilidade do grupo, objetivo a ser perseguido", afirma Hesteolivia.
A produção fortalece a agricultura familiar e possibilita que as famílias envolvidas possam aumentar a sua renda com um produto livre de agrotóxicos e sustentável, além disso, se busca a comercialização dos outros produtos envolvidos no consórcio.
A Diaconia, organização que presta assistência aos produtores, considera que essa visita da televisão francesa será muito importante para o fortalecimento desse trabalho feito pelos agricultores. "Acredito que esse processo de visibilização do trabalho com algodão agroecológico só demonstra, cada vez mais, a importância da agricultura familiar e seu importante papel na economia e na segurança alimentar de um país", acrescenta Joseilton Evangelista, coordenador de Comunicação e Mobilização de Recursos da Diaconia.
VISITAA visita da equipe francesa começará no dia 17 de janeiro, em Apodi. Representantes das organizações que apoiam e prestam assistência aos agricultores vão promover uma reunião que vai tratar de organização e do contrato de comercialização do algodão para a empresa Tudo Bom? em 2011.
No dia 18, acontecerá uma visita ao Assentamento Remédio, em Umarizal, onde a equipe vai conhecer uma área onde uma família produz o algodão agroecológico.
Fonte: Jornal DeFato
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