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Reservatórios do Estado estão com mais de 70% da capacidade.

Na avaliação feita pela Defesa Civil do Rio Grande do Norte ficou constatado que as barragens Armando Ribeiro Gonçalves no município de Assu e a barragem de Santa Cruz, em Apodi, atingiram mais de 70% da capacidade de armazenamento, faltando em torno de quatro metros para atingir o primeiro sangradouro. 
A situação é de alerta, levando em conta que as duas barragens poderão sangrar com a ocorrência de 700 milímetros de chuva. Em Apodi, a Defesa Civil constatou risco de inundação, no caso de transbordamento da barragem, nos distritos de Caboclo, Caraforça, Carpina, Várzea de Salina, Várzea da Carreira, Trapiá I e II, Bamburral, Cipó e Baixa Faixada I e II. Em Apodi existem 12 mil pessoas morando em áreas de risco, segundo a COMDEC.
Nas regiões visitadas, a Defesa Civil constatou problemas que podem contribuir para as inundações. Para corrigi-los, mesmo assim os moradores das áreas de risco reclamam que nenhuma ação efetiva vem sendo realizada no sentido de evitar que eles sofram as conseqüências de uma possível inundação como ocorreu em 2008, quando centenas de famílias ficaram isoladas. “Eu estive visitando a zona rural e que comprovar que em algumas áreas a situação já compromete a população, que a qualquer momento pode ficar isolada”, disse o vereador, Genivan Varela (PCdoB).
No município de Ipanguaçu, a Defesa Civil constatou erosão na parede externa da barragem do Pataxó, defeito nas comportas, impossibilitando sua abertura para dar vazão às águas e elevado nível das águas.
Em Assu foi constatado erosão na parede externa da barragem Armando Ribeiro Gonçalves, o que mostra a falta de manutenção, riscos de inundação e isolamento nos bairros Lagoinhas e comunidades de Linda Flor, Santo Antonio, Martins, Estevão e Ilha Forte, favela Belo Horizonte.
A Defesa Civil também constatou risco de inundação em cidades que estão as margens do rio Piranhas-Assú, como Carnaubais, Pendências, Itajá, Alto do Rodrigues, Ipanguaçu, Macau e Porto do Mangue. A população teme que a exemplo do que ocorreu em 2008, quando milhares de pessoas ficaram desabrigadas em conseqüência das chuvas, a falta de ação por parte das autoridades.

Fonte: Oeste em Pauta

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