Começo de ano é propício para a realização de reflexões, avaliações e promessas de todos os gêneros. As chamadas resoluções de ano novo servem para o estabelecimento de compromissos diversos que vão de mudanças de atitudes em relação aos outros e a si mesmo. Se depender da nossa vontade, seremos mais tolerantes, generosos, cultos, saudáveis e responsáveis, neste ano que se inicia, do que fomos em todos os anos anteriores de nossas vidas.
Certamente muitos dos nossos sinceros desejos não serão capazes de resistir ao primeiro mês, tragados pela dinâmica de nosso cotidiano. De qualquer modo, a passagem de ano possui esse efeito positivo. Não custa nada parar um momento para, quem sabe, redirecionar diversos aspectos de nossa vida.
Bom seria que fizéssemos também uma boa análise, mais abrangente mesmo, em dimensões globais sobre a irracional e destrutiva maneira pela qual estamos consumindo o planeta. E, isso não é maneira de dizer, literalmente estamos sugando os recursos planetários e o pior, não necessariamente para dar melhores condições de vida para todos os seres humanos. Até podemos afirmar: muito pelo contrário! O que temos feito é consumir mais rápido e descartar também em ritmo cada vez mais veloz.
Um bom exemplo são os celulares. Em 2007 os brasileiros trocavam seus aparelhos, em média, a cada dois anos. Atualmente essa troca já está sendo feita em 1 ano e 4 meses. Esse é apenas um caso entre muitos de produtos antes chamados de duráveis que tem se transformado ao longo dos anos em verdadeiras commodities.
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