quarta-feira

Entidades denunciam crimes da Del Monte à ministra Maria do Rosário.


Da Página do MST

A Rede Nacional dos Advogados Populares (Renap) Ceará e o Grupo de Estudos em Direito, Marxismo e América Latina (Gedic) enviaram uma denúncia à Ministra Maria do Rosário Nunes, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, solicitando providências urgentes contra a empresa Del Monte e em defesa dos trabalhadores
Desde 25 de junho, os trabalhadores e trabalhadoras assalariados da empresa de fruticultura Del Monte, no município de Limoeiro do Norte, iniciaram greve para cobrar melhores condições de trabalho e denunciar insatisfação por situações de constrangimentos.

Os grevistas reivindicam o pagamento das horas in itinere, mas a empresa se nega a cumprir o direito. A pauta tem mais seis pontos ligados à questão da saúde, das condições de trabalho e do abuso de poder da empresa e desrespeito em relação aos direitos trabalhistas (veja a íntegra da pauta abaixo).
A empresa transnacional da agricultura Del Monte, que é dos Estados Unidos, é a maior produtora de abacaxi e melão do Ceará. Os trabalhadores solicitaram ao Ministério Público do Trabalho de Limoeiro uma audiência publica para negociar com a empresa a pauta.
Abaixo, leia o documento das entidades de direitos humanos para a ministra Maria do Rosário:

A Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares no Ceará e o Grupo de Estudos em Direito, Marxismo e América Latina, vem apresentar denúncia de violação aos direitos trabalhistas e à dignidade da pessoa humana em empresa de fruticultura na Chapada do Apodi, no Estado do Ceará, da forma que se segue:
Os trabalhadores e trabalhadoras rurais assalariados (as) da empresa de fruticultura Del Monte Fruit Fresh, localizada na Chapada do Apodi, em Limoeiro do Norte-CE, encontram-se exercendo seu direito de greve desde o dia 25 de junho de 2012, em virtude de uma série de constrangimentos e violações dos seus direitos por parte da referida empresa. Tais transgressões vão de encontro não somente à legislação trabalhista, mas ao princípio da dignidade da pessoa humana, norteador da Carta Magna do País, bem como de todo o seu ordenamento jurídico.

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