Participação na política; aborto; combate à lesbofobia; e autonomia
sobre o corpo marcaram a agenda de lutas. Após Maria da Penha, quase 700
mil procedimentos judiciais contra agressores foram registrados no país
Da Radioagência NP
Elas
enfrentam muitos problemas no cotidiano em sociedade como machismo,
violência doméstica, assédio sexual, racismo. E esses foram alguns dos
debates que marcaram 2013 para as mulheres no Brasil. Além disso, temas
como o papel e a participação da mulher na política; a descriminalização
do aborto; o combate à lesbofobia; e a autonomia sobre o corpo marcaram
a agenda de lutas.
No ano em que a Lei Maria da Penha completou
sete anos de vigência, chegou-se à conclusão de que muitos desafios
ainda precisam ser vencidos. Desde que entrou em vigor a lei mais
rigorosa para punição da violência doméstica, quase 700 mil
procedimentos judiciais contra agressores foram registrados no país.
Para
Sônia Coelho, Integrante da Sempreviva Organização Feminista (SOF) a
Maria da Penha é uma lei integral. No entanto, ela lamenta que apesar de
na teoria criar mecanismos para proteger as mulheres, a legislação
ainda esbarra nas questões práticas.
“A Lei
Maria da Penha é uma lei integral, é uma lei que prevê tanto punição
como a prevenção e a proteção das mulheres em relação à violência, o que
ocorre no Brasil é que ainda falta principalmente os estados e
municípios tenham vontade política para implementar essa lei. Então,
possam construir os equipamentos necessários para a implantação da lei,
possam construir e articular políticas públicas para o atendimento às
mulheres."
Nenhum comentário:
Postar um comentário