quarta-feira

Mulheres anunciam que 2014 será um ano para consolidar direitos.


Participação na política; aborto; combate à lesbofobia; e autonomia sobre o corpo marcaram a agenda de lutas. Após Maria da Penha, quase 700 mil procedimentos judiciais contra agressores foram registrados no país

Por Leonardo Ferreira,
Da Radioagência NP

Elas enfrentam muitos problemas no cotidiano em sociedade como machismo, violência doméstica, assédio sexual, racismo. E esses foram alguns dos debates que marcaram 2013 para as mulheres no Brasil. Além disso, temas como o papel e a participação da mulher na política; a descriminalização do aborto; o combate à lesbofobia; e a autonomia sobre o corpo marcaram a agenda de lutas.
No ano em que a Lei Maria da Penha completou sete anos de vigência, chegou-se à conclusão de que muitos desafios ainda precisam ser vencidos. Desde que entrou em vigor a lei mais rigorosa para punição da violência doméstica, quase 700 mil procedimentos judiciais contra agressores foram registrados no país.
Para Sônia Coelho, Integrante da Sempreviva Organização Feminista (SOF) a Maria da Penha é uma lei integral. No entanto, ela lamenta que apesar de na teoria criar mecanismos para proteger as mulheres, a legislação ainda esbarra nas questões práticas.   
“A Lei Maria da Penha é uma lei integral, é uma lei que prevê tanto punição como a prevenção e a proteção das mulheres em relação à violência, o que ocorre no Brasil é que ainda falta principalmente os estados e municípios tenham vontade política para implementar essa lei. Então, possam construir os equipamentos necessários para a implantação da lei, possam construir e articular políticas públicas para o atendimento às mulheres."

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