sexta-feira

Doenças Causadas pelos Agrotóxicos.

Campanha contra o uso de agrotóxicos

Você sabia que todos os dias quando almoçamos e jantamos ingerimos uma quantidade enorme de venenos? Nossos alimentos estão contaminados porque as lavouras em todo o Brasil são pulverizadas com grande quantidade de agrotóxicos.
O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo desde 2009. Mais de um bilhão de litros de venenos foram jogados nas lavouras, de acordo com dados oficiais.
Os agrotóxicos contaminam a produção dos alimentos que comemos e a água (dos rios, lagos, chuvas e os lençóis freáticos) que bebemos!
Mas os venenos não estão só no nosso prato. Todo o ambiente, os animais e nós, seres humanos, estamos ameaçados!
Os agrotóxicos causam uma série de doenças muito sérias, que atacam os trabalhadores rurais, comunidades rurais e toda a população, que consome alimentos com substâncias tóxicas e adquire muitas doenças.
A culpa é do agronegócio!
Esse é o nome dado ao modelo de produção agrícola que domina o Brasil e o mundo. Esse jeito de produzir se sustenta nas grandes propriedades de terra (o latifúndio), uma grande quantidade de máquinas (que levam à expulsão das famílias do campo e à superpopulação das cidades), no pagamento de baixos salários (inclusive, trabalho escravo), muito lucro para as grandes empresas estrangeiras e na utilização de uma enorme quantidade de agrotóxicos.
A expansão desse modelo de produção agrícola é responsável pelo desmatamento,
envenena os alimentos e contamina a população.
Ao contrário do que dizem as grandes empresas, é possível uma produção em que todos comam alimentos saudáveis e diversificados. A saída é fortalecer a agricultura familiar e camponesa.
No lugar dos latifúndios, pequenas propriedades e Reforma Agrária. Desmatamento zero, acabando com devastação do ambiente. Em vez da expulsão campo, geração de trabalho e renda para a população do meio rural.
Novas tecnologias que contribuam com os trabalhadores e acabem com a utilização de agrotóxicos Proibição do uso dos venenos. Daí será possível um jeito diferente de produzir: a agroecologia.
Participe dessa campanha para acabar com os agrotóxicos!

Matéria estraída da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida.
No Site do MST

Arca das Letras entrega 38 bibliotecas Rurais


BA: Arca das Letras entrega 38 bibliotecas rurais
Foto: arquivo MDA

O Programa Arca das Letras do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), vai entregar mais 38 bibliotecas rurais para assentamentos, comunidades rurais quilombolas e ribeirinhas e aldeia indígena, no Território da Cidadania do Velho Chico, entre os dias 19 e 21 de maio. Em torno de 3,4 mil famílias vão ter acesso aos 7,6 mil livros, com 200 títulos, disponibilizados pelas bibliotecas rurais.
Os cursos de formação para os 76 agentes literários acontecem no mesmo dia. As comunidades beneficiadas com o Arca das Letras estão situadas nos municípios de Muquém de São Francisco, Sítio do Mato, Bom Jesus da Lapa, Riacho de Santana e Serra Dourada. Entre os beneficiados pela ação estão 15 assentamentos, cinco comunidades quilombolas e uma indígena, a aldeia dos índios Kiriri.
O território quilombola Rio das Rãs, em Bom Jesus da Lapa, onde residem 600 famílias, será contemplado com cinco arcas devido à extensão de suas terras e números de comunidades integrantes do território. O assentamento Vale Verde, em Sitio do Mato, com 440 famílias vai receber três bibliotecas rurais.

Incentivo à leitura
A técnica social, Edilene Fernandes, diz que o foco é o incentivo à leitura. “Os assentados têm dificuldade de acesso às bibliotecas. Percebemos ainda a falta de opção de lazer e que a leitura seria uma boa opção para as famílias”.
Criado pelo MDA em 2003, o Arca das Letras tem como objetivo facilitar o acesso ao livro e à informação no meio rural. As bibliotecas são instaladas na casa de um morador ou na sede de uma associação rural. As comunidades escolhem os assuntos que formam os acervos, o local onde a biblioteca funcionará e indicam os moradores que serão capacitados como agentes de leitura. Os acervos contêm livros nas áreas de literatura infantil, para jovens e adultos, de saúde, agricultura, meio ambiente e didáticos, para pesquisa escolar.

FONTE: Site do MDA 

PRONAF é tema de debate no Senado Federal


PRONAF é tema de debate no Senado Federal
Foto: Chirliana Souza / MDA

O programa de crédito do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pronaf, foi tema de audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, nesta sexta-feira (13). O diretor de Financiamento e Proteção da Produção da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, João Luiz Guadagnin, participou do ciclo de debates sobre a situação da agricultura brasileira e fez uma avaliação sobre o baixo endividamento dos agricultores familiares.
De acordo com Guadagnin, os agricultores familiares acessaram R$ 27 bilhões de recursos do Pronaf. Desse valor, há apenas 4% de inadimplência nos empréstimos concedidos. “Temos vários dirigentes ligados ao setor agindo para acabar com a inadimplência. Eles estão orientando os agricultores a procurar um banco para uma negociação.” E completou. “Para reduzir esse índice, nossa meta é ampliar nossos programas e políticas como o Seguro da Agricultura Familiar (SEAF) e o Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF).”
O coordenador do Movimento dos Pequenos Agricultores do Rio Grande do Sul (MPA/RS), Frei Sérgio Görgen, disse que o número do endividamento é pequeno diante de um Programa que fortaleceu a agricultura familiar do Brasil. “A dívida não é regra. Os agricultores do Rio Grande do Sul tiveram dificuldades para pagar o seus empréstimos junto ao Pronaf devido os períodos de grandes dificuldades que enfrentaram por causa dos efeitos climáticos”, afirmou.
Dados do IBGE de 2006 apontam que, no Brasil, 84,4% de propriedades rurais são da agricultura familiar, responsável por 70% dos alimentos que vão para a mesa dos brasileiros. Além disso, a cada 100 hectares dessas propriedades são criados 15,3 postos de trabalho.


FONTE: Site do MDA

quinta-feira

Drama das famílias às margens do Apodi


FOTO:  MARCELO BENTO
Homem atravessa o rio Apodi, que
tomou a estrada que dá acesso à região baixa de Felipe Guerra.

O estudante Adairton de Oliveira Tavares, de 17 anos, deu graças a Deus porque os professores da rede estadual de ensino entraram em greve. Assim, ele não perde o ano escolar. Esse paradoxo acontece devido à falta de acesso da localidade de Rosário, onde mora Adairton, à cidade de Felipe Guerra, onde fica sua escola. Quando há inverno, a correnteza do rio Apodi deixa mais de 90 famílias de três localidades na região mais baixa do município ilhadas.
Adaelson, irmão de Adairton, tem 15 anos e, como ainda está no 9° ano do ensino fundamental, precisa atravessar o rio duas vezes, todos os dias, para poder chegar até a escola. "Logo aqui no quintal de casa eu passo com água por aqui", diz o estudante, fazendo o sinal com a mão acima do peito. "Quando chego à comunidade de Passagem Funda tem uma canoa que atravessa os estudantes", complementa.
Até o caçula, Andrade, de quatro anos, enfrenta essa peregrinação. Mas quem sofre é sua mãe, Maria Edilene, de 41 anos, que precisa atravessar o rio toda manhã para deixar o filho na escolinha do município em Passagem Funda.
O agricultor Milton Cardoso, "Miltinho", de 39 anos, precisa levar seus filhos - um casal - para a escola todos os dias na mesma situação. Ele reclama que só consegue chegar à cidade de Felipe Guerra porque os amigos Raimundo Henrique e François estão passando por conta própria as crianças. "A gente pode dizer que eles fazem isso por bondade", explica Milton. Os moradores costumam dar agrados aos canoeiros pela boa ação.
Ele possui uma motocicleta, mas, geralmente, as estradas ficam intransitáveis. O transporte foi adaptado para enfrentar a lama. Ainda assim, o agricultor disse que é difícil manter o controle quando chove.
A outra opção de Miltinho é a estrada do Rosário, pela cachoeira do Roncador, que corta a encosta do rio, chamada pelos moradores de "croa do rio". A reportagem do JORNAL DE FATO teve acesso à localidade de Rosário por essa estrada, mas com muita dificuldade. Foram necessários mais de 20 minutos para percorrer um trecho de sete quilômetros - estreito, sinuoso e cheio de pedras calcárias. Para chegar até as casas, só andando.
Milton Cardoso, pai de Miltinho, tem 65 anos, é um dos mais preocupados. Para fugir das enchentes comuns na região baixa de Felipe Guerra, ele construiu uma casa de taipa numa área mais alta, para escapar da subida do rio. "Basta chover para que todo mundo fique sem acesso", explicou. Morando com a esposa, também idosa, Milton tem medo de doença, visto que não pode contar com socorro.

Do alto da "croa" do Rosário dá para avistar as casas da localidade de Fazenda Nova, mas para chegar até lá, só atravessando o rio com água acima da cintura. Os vereadores Ubiraci Pascoal e Salomão Gomes reclamam que a situação se repete em todo inverno. "Neste ano, já faz três meses que essas famílias estão nesta situação", critica Ubiraci.

Por.: JOTTA PAIVA
De Felipe Guerra
Fonte: Jornal De Fato

quarta-feira

Comissão de Educação vai investigar fraudes na merenda escolar

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou, em reunião nesta terça-feira, 10, três requerimentos apresentados pela senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) relacionados a denúncia do programa Fantástico, da TV Globo, sobre problemas na merenda escolar distribuída em escolas públicas do país. Reportagem veiculada no último domingo, 8, mostrou casos de falta de alimentos e de oferta de comida de má qualidade e até estragada a alunos de cinco estados.Os repórteres do Fantástico visitaram mais de 50 escolas públicas na Bahia, Goiás, Paraíba, Rio Grande do Norte e São Paulo. A matéria apontou a corrupção como uma das causas dos problemas na alimentação escolar e citou empresas que atuam no setor investigadas pelo Ministério Público por fraudes como direcionamento de licitações.O primeiro requerimento, dirigido ao Ministério da Educação, pede informações sobre número de municípios atendidos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em 2010, bem como os recursos repassados. Também são solicitados dados sobre a previsão do programa para 2011; a instalação dos Conselhos de Alimentação Escolar nos estados e municípios; e a atuação de nutricionistas e dos Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição do Escolar.Em requerimento destinado à Controladoria-Geral da União (CGU), mencionada na reportagem do Fantástico, são solicitadas informações detalhadas sobre as auditorias realizadas pelo órgão no âmbito do PNAE. O terceiro requerimento pede ao Tribunal de Contas da União (TCU) que promova uma auditoria especial no PNAE.Na justificativa dos requerimentos, Marisa Serrano diz que a merenda escolar está sendo tratada como lixo, "sem qualidade, sem supervisão, sem punição". A senadora questiona a atuação dos órgãos responsáveis pela execução do PNAE, dos Conselhos de Alimentação Escolar e dos nutricionistas que deveriam controlar a qualidade dos alimentos oferecidos aos estudantes.Também em reação à reportagem do Fantástico, o senador Cícero Lucena (PSDB-PB) informou na segunda-feira (9) que apresentaria requerimento à Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) para realização de audiência pública sobre o assunto. O senador quer ouvir, entre outras autoridades, o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Daniel Silva Balaban.

Rodrigo Chia
Fonte: Agência Senado

Vítimas das enchentes em Ipanguaçu precisam de doações

Desde a última sexta feira, dia 6, a Polícia Militar do Rio Grande do Norte deu início a Campanha SOS Ipanguaçu e está recebendo, em todas as suas unidades, donativos para os desabrigados e desalojados daquele município.
A Secretaria Nacional de Defesa Civil está enviando mil cestas básicas para auxiliar as vítimas das chuvas. A doação chega ao Estado, na próxima quarta feira, 11.
A Defesa Civil Estadual também deu início a uma campanha de arrecadação de colchões – são necessários pelo menos 200.
O nível das águas nas áreas urbanas e nas margens do rio Pataxó continua afetando a população do município. Cerca de 160 famílias, estão desalojadas ou desabrigadas e 300 ainda estão vivendo em áreas de risco.
Os alagamentos da região estão deixando vias inundadas e as comunidades isoladas - dificultando o acesso dos moradores que desejam se deslocar das áreas de risco para os abrigos cedidos pela Prefeitura Municipal. O Corpo de Bombeiros está auxiliando no transporte destes moradores através de embarcações.
As localidades mais afetadas de Ipanguaçu são: Na área urbana (bairro Maria Romana, bairro Ubarana, bairro Manoel Bonifácio e bairro Frei Damião), nas áreas de ilhas (Picada, Itu, Porto, Cruzeiro, Lago de Pedra, Cuó, Salinas, Deus nos Guie, São Miguel, Barra, Pau do Jucá, Japiaçu e  Sacramentinha).
Outras áreas de risco são: Língua de Vaca, Capivara, Nova Descoberta, Agrovila Tabuleiro Alto e Agrovila Olho d´água.

Por: Bruno Soares
Fonte: Jornal Gazeta do Oeste

Lei da Alimentação Escolar é tema de seminário em Fortaleza/CE


Nesta quarta e quinta-feira (11 e 12), a Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) realizam, em Fortaleza (CE), o seminário sobre a aquisição de alimentos da agricultura familiar para a alimentação escolar. O evento visa a articulação da oferta de produtos da agricultura familiar para alimentação escolar no estado Ceará. O seminário acontece no auditório da Secretaria de Fazenda (Sefaz), na Avenida Alberto Nepomuceno, 6 – Centro.
A Lei da Alimentação Escolar determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a alimentação escolar na compra de produtos da agricultura familiar. O orçamento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para 2011 é de R$ 3 bilhões, para atender a 47 mil alunos da rede pública de ensino.
No Ceará, os 30% representam cerca de R$ 42,2 milhões por ano. E, para atender a exigência mínima no estado, estima-se que seja necessário o envolvimento de mais de 4,6 mil agricultores familiares cearenses.
Segundo o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da SAF/MDA, Arnoldo de Campos, o encontro tem como foco os interessados em comprar produtos para a alimentação escolar, como gestores de compra das prefeituras, e também, os interessados em vender seus produtos como cooperativas, associações e empreendedores familiares rurais. “Com este seminário, nosso objetivo é abastecer os compradores de alimentos das grandes cidades com produtos da agricultura familiar, por meio de uma logística mais organizada de compra e venda”, ressalta Campos. Também participam do seminário representantes de organizações e movimentos da agricultura familiar.
Programação A programação do seminário inclui a apresentação das oportunidades e desafios da Lei 11.947 (Lei da Alimentação Escolar); os instrumentos legais para fornecimento e controle social; o funcionamento da compra de produtos para alimentação escolar; o diálogo com os gestores públicos da educação; a implementação da lei; a estratégia de aquisição da agricultura familiar de alimentos orgânicos e apresentação de experiências bem sucedidas de agricultores familiares que comercializaram para a alimentação escolar.
SERVIÇO:
O quê: Seminário sobre a aquisição de alimentos da agricultura familiar para a alimentação escolar
Onde: auditório da Secretaria de Fazenda (Sefaz), na Avenida Alberto Nepomuceno, 6 – Centro, Fortaleza (CE).
Quando: 11/05, de 14h às 18h e 12/05, das 09h às 18h.

Fonte: Site do MDA

terça-feira

O Novo Código Florestal e a Pressão do agronegócio.

Marina disse  que o agronegócio não concorda com a Constituição de 1988, que garante a função social da terra, e o artigo 225, que considera o ambiente saudável um direito de todos os brasileiros.
“Eles não se conformam com isso e toda a oportunidade que têm eles querem revogar a Constituição e cabe a sociedade manter o direito constitucional de um ambiente saudável é um direito de todos os brasileiros”, criticou Marina.
A secretária de Meio Ambiente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carmem Foro, avalia que é urgente a sociedade brasileira fazer o enfrentamento aos interesses das grandes empresas transnacionais da agricultura. “Não há necessidade de flexibilização do Código Florestal. Se não nos organizarmos, os interesses do agronegócio se sobrepõem às nossas vidas”, acredita.
“Vamos batalhar para manter o Código e fazer valer”, disse Geraldo José da Silva, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetraf). Ele afirmou que o agronegócio já não cumpre a lei vigente e, com a flexibilização, “não vão deixar uma árvore em pé”.
Sérgio Leitão, diretor do Greenpeace Brasil, analisa que o relatório “interessa às grandes multinacionais que dominam a agricultura no Brasil”. Segundo ele, a flexibilização da lei ambiental é a reforma “abre alas” de uma série de mudanças que o agronegócio pretende fazer.
Na pauta, está o fim da diferenciação de grande e pequena agricultura, a desregulamentação da lei trabalhista, o fim dos índices de produtividade e a revogação de medidas que limitam a atuação do capital estrangeiro nas agricultura e na compra de terras.
Para João Pedro Stedile, da coordenação da Via Campesina Brasil e do MST, a legislação ambiental é um “obstáculo” para a ofensiva das empresas transnacionais, do capital financeiro e dos fazendeiros capitalistas, que passaram a dominar a agricultura brasileira no governo FHC.
Os objetivos centrais do agronegócio, de acordo com Stedile, são garantir a anistia financeira e criminal para os latifundiários que desmataram e desrespeitaram a lei, acabar com a Reserva Legal e abrir a fronteira agrícola para as empresas de papel e celulose.
“Há forças, energias na sociedade, para barrar essas manipulações do poder econômico”, avalia. “Estamos esperançosos que se crie um clima na sociedade para que a Câmara vete essa proposta. Se não, que o Senado vete ou a presidenta Dilma vete”.
O dirigente do MST propôs também a convocação de um plebiscito nacional para que a população participe e opine sobre as mudanças no Código Florestal. “O povo tem que dizer se é a favor do desmatamento ou não”, disse.


Referência para esta Matéria:

As doenças respiratórias e o uso de agrotóxicos, Entrevista de Kaline Fávero.

Resultados de uma pesquisa feita em Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, servem de alerta: o número de internações de crianças por problemas respiratórios na cidade é, proporcionalmente, muito maior que em São Paulo, uma das cidades mais poluídas do país. Só novos estudos poderão confirmar se, de fato, isso se deve a uma peculiaridade local: o uso intensivo de agrotóxicos.
Orientada pelo professor Vanderlei Pignati, do núcleo de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), a mestranda Kaline Aires de Souza Fávero apresentou a conclusão da tese de mestrado em abril passado. Os dados acendem o sinal de alerta: o número de internações de crianças de menos de 5 anos de idade em Lucas é cinco vezes maior que o de São Paulo, proporcionalmente, e 39% superior à média de Mato Grosso. Notória produtora agroindustrial, Lucas do Rio Verde tem sido alvo de uma série de pesquisas após sofrer um acidente ampliado de contaminação por pulverização aérea. O trabalho é inédito no Brasil.
Viomundo – O que a pesquisa apontou?
Kaline Aires de Souza Fávero – Fazendo as análises com os dados que nós tinhamos, que era o número de internações por doenças respiratórias dessas crianças, a gente verificou que teve associação com o uso de agrotóxicos no período de 1 a 3 meses após o uso dessas susbstâncias.
Viomundo – Quantas crianças foram examinadas e quais foram os sintomas?
Kaline – A gente não verificou sintoma por sintoma, usamos dados secundários do sistema online Datasus. Não fomos a campo pegar os dados primários, que são entrevistas. Com o que tinha no sistema do SUS, calculamos e fizemos as análises estatísticas, por regressão e correlação, que são as análises indicadas para calcular isso. Mas eu não sei te falar agora qual o número exato de crianças pesquisadas, porque foi no período de 2004 a 2009.

CLIQUE  AQUI E VEJA A ENTREVISTA COMPLETA.

por Manuela Azenha

Mais de 50 entidades repudiam propostas de Aldo Rebelo para o Código Florestal


Mais de 50 entidades da sociedade civil rejeitaram o relatório do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB) com mudanças no Código Florestal e pediram mais tempo para a discussão, no seminário nacional promovido em São Paulo (SP), no sábado, que reuniu mais de 400 pessoas.
A votação do projeto é a principal pauta da Câmara dos Deputados nesta semana. Com previsão de entrar em votação nesta terça-feira (10), o governo e o relator do projeto ainda não chegaram a um consenso sobre o texto final.
“Não podemos aceitar de forma alguma as mudanças no Código Florestal, que vão contra os princípios da vida e do meio ambiente”, afirmou o padre Nelito Dornelas, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Segundo ele, esse projeto está dentro do contexto de uma ideologia que leva à morte, com a qual a Igreja Católica no Brasil não compactua. “Temos o compromisso de continuar nesse luta”, disse.
Jayme Vita Roso, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), comparou a resistência às alterações propostas por Aldo Rebelo no Código Florestal à luta dos setores progressistas contra projeto que permitia aos Estados Unidos utilizar a Base Militar de Alcântara, no Maranhão. O projeto, que saiu da pauta no começo do governo Lula, era considerado uma ameaça à soberania nacional e, pela localização estratégica, a entrega da Amazônia aos Estados Unidos.
A militante ambientalista e ex-senadora Marina Silva (PV) afirmou que “em lugar de andar para frente, estamos andando pra trás” com essa discussão imposta pelo agronegócio. “Não podemos deixar meia dúzia de atrasados monopolizar o debate”, afirmou.
Segundo ela, o relatório do Aldo vai contra os anseios da população e dos mais de 20 milhões de brasileiros que votaram na candidatura verde nas eleições de 2010. Para corrigir os problemas do texto, ela pediu mais tempo para a votação do relatório. “O adiamento é para que se possa propor o debate e para apresentar as propostas para corrigir o texto equivocado, no meu entendimento, que foi apresentado”, disse Marina.
A ex-senadora cobrou também do governo uma política florestal, que crie condições para que os agricultores possam produzir, gerar renda, preservar o meio ambiente e recuperar o que foi degradado. “Não queremos suprimir a Reserva Legal. Queremos os meios para recuperar as áreas”, disse.
A atriz Letícia Sabatela, do Movimento Humanos Direitos, afirmou que a proposta de Aldo Rebelo “é uma tremenda cara de pau”. Ela destaca que os setores que defendem as mudanças no Código Florestal são os mesmos que impedem a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Trabalho Escravo, que sugere que as áreas onde se explora mão de obra escrava sejam destinadas à Reforma Agrária.

Por Igor Felippe Santos, da Página do MST
Enviada por: Antonio Nilton Bezerra Júnior
- Ass. Social da CPT/RN.

MAIS ÁGUA NO OESTE: ‘Apanha-Peixe’ sangra e preocupa comunidades em Felipe Guerra.


Entrada da Água no Açude "Apanha-Peixe" 

O açude de Apanha-Peixe, principal reservatório hídrico de Caraúbas, começou a sangrar no sábado, 7, as 15h18. Recentemente, a Prefeitura realizou um trabalho de recuperação da parede de contenção, que é de barro, para evitar possíveis problemas de infiltração e até arrombamento. Segundo o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Edson Morais, "Pelé", mesmo com 90% dos reservatórios hídricos do município sangrando, a situação está sob controle e nenhuma localidade corre risco de alagamento.
A situação preocupa o município de Felipe Guerra, na divisa, que, estando numa região mais baixa, é quem recebe todo o fluxo dessas sangrias. A água do Apanha-Peixe deságua na lagoa do Pacó, que sangra para a barragem do Mirador, que transborda para o rio Apodi.
De acordo com o vereador Wbiracy Pascoal, com o aumento do leito do rio, as localidades de Passagem Funda, Fazenda Nova e Rosário estão ilhadas, prejudicando cerca de 90 famílias.
Por enquanto, a situação da Cidade Baixa - bairro de Felipe Guerra que fica no nível do rio Apodi - é tranquila, mas o aumento do nível do rio, devido à sangria do Apanha-Peixe, começa a aumentar a água nas plantações de arroz do Brejo e Buqueirão.
Para a rizicultora Edna Morais, que ao lado do marido, Sólon Regalado, são os maiores plantadores de arroz do Vale do Apodi, esse aumento das águas não deve prejudicar as plantações em Felipe Guerra, por enquanto, mas os rizicultores devem ficar atentos à possibilidade de sangria da barragem Santa Cruz do Apodi. "Se isso acontecer, a situação muda."
Segundo o vereador de Apodi Genivan Varela, faltam mais de dois metros para Santa Cruz sangrar. Neto Menezes, funcionário da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), responsável pelo monitoramento das chuvas, disse que, só neste ano, choveu 960 milímetros em Apodi, 260 milímetros acima da média, segundo a Emparn.

CHUVAS
O Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) informou que hoje ainda deverá ter acumulado de chuva no Rio Grande do Norte, mantendo as previsões que se repetem há semanas.

Fonte: Site do Jornal De Fato

Procópio Lucena Comenta Plano de Formação do STTR de Apodi.

Procópio Lucena
Participantes

Lutadores/as das Cuasas Libertárias
Fico cheio de esperanças com atitudes desta natureza. Se Apodi faz por porque os demais sindicatos não fazem?
Esta estratégias de estudar,preparar quadros, mlitantes para as longas jornadas de enfrentamentos com as elites pelo projeto de poder que queremos, esta correto. Parabens ao sindicato de Apodi e a todos/as os/as dirigentes pela lucidez e ousadia.
Saudações Ecossocialista
Procópio.
 

Enviado por: Procópio Lucena
Postado por: Agnaldo Fernandes 

segunda-feira

Garantia-Safra 2010/2011: Mais de 730 mil agricultores familiares protegidos


Garantia-Safra 2010/2011: Mais de 730 mil agricultores familiares protegidos

Foto: Tamires Kopp / MDA


O processo de adesão ao Programa Garantia-Safra do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), iniciado em julho de 2010, teve mais de 737 mil agricultores e agricultoras de 990 municípios inscritos. O prazo foi encerrado na última semana para os agricultores familiares da região Nordeste e norte de Minas, referente a safra 2010/2011.
A coordenadora do Garantia-Safra, Dione Freitas, afirmou a importância desta ação para o desenvolvimento e fortalecimento da agricultura familiar. “O Garantia-Safra  reconhece as especificidades do nordeste e do semiárido brasileiro e o fato de que a população dessas regiões são as mais vulneráveis aos fenômenos climáticos e, também, a  população economicamente mais fragilizada no universo da agricultura familiar.”
Desde sua criação, em 2002, já foram feitas 3.880.450 adesões ao Programa e o Fundo Garantia-Safra atendeu 2.037.685 agricultores que tiveram perda comprovada de produção. Até agora, foram disponibilizados pelo Governo Federal, cerca de R$ 852 milhões para atender quem perdeu suas lavouras por excesso de chuva ou longos períodos de seca.
O valor do benefício, que será pago na próxima safra diretamente aos agricultores familiares com perda comprovada é de R$ 640,00, dividido em quatro parcelas mensais. O pagamento acontece através de cartões eletrônicos disponibilizados pela Caixa Econômica Federal. O agricultor recebe o benefício sempre que as perdas forem de, pelo menos,  metade das lavouras de feijão, milho, arroz, mandioca algodão ou outras atividades agrícolas de convivência com o Semiárido.
Fonte: Site do MDA

domingo

Coordenadora Local do MOVA - Brasil Parabeniza a Todas as MÃES do Núcleo Sonhadores da Chapada.







Edjanete Fernandes Parabeniza tadas as mães que fazem parte do Projeto MOVA - Brsil do Núcleo Sonhadores da Chapada,por toda coragem e determinação, que deixam seus filhos por alguns momentos para se dedicar ao trabalho, com dedicação e carinho, com a qual conseguem desenvolver um belíssimo trabalho com responsabilidade e sucesso!
Feliz dia das Mães, para todas as mães e em especialmente as nossas mães que sempre estão ao nosso lado torcendo pelo o nosso sucesso! 
Atenciosamente:Edjanete Fernandes - Edjanete Fernandes - Coordenadora Local do MOVA - Brasil.

A nossa Mãe querida Maria da Conceição Fernandes

Gostaríamos de agradecer por todos os momentos ao seu lado, por tudo que faz por nós, por toda dedicação, cuidado, preocupação, atenção, amor e carinho, por tudo que tem feito em sua vida para ver sua família feliz. A você MAMÃE o nosso imenso carinho, não só hoje mais sempre, que Deus possa te abençoar e nós conduzir muitos anos de vida ao teu lado, pois é peça fundamental em nossa vida, a flor mais linda em nosso caminho.
Carinhosamente de quem tanto te Ama e quer Bem:  Edjanete, Edinho, Edjarles, Jõao Paulo, Edilson, Gabriel, Edílson Neto, Kawanny, Rejane, Naudinha, Keilha.