O Dia Internacional da Mulher mobiliza, todos anos, vários setores dos movimentos sociais e, principalmente, do feminismo para dar visibilidade às lutas das mulheres pela igualdade de gênero, por mudanças estruturais que garantam sua autonomia e autodeterminação, além do acesso a políticas públicas que beneficiam diretamente a população feminina. Em 2011, o dia 08 de março coincide com o período de Carnaval, o que fez com que os protestos, reivindicações e bandeiras de luta ganhassem um formato bem peculiar e adaptado ao colorido e à alegria carnavalesca. As marchinhas já tão conhecidas se transformaram em paródias para dar visibilidade aos blocos das mulheres, que já divulgaram sua programação. “Ô abre alas que eu quero passar, ô abre alas que eu quero passar, sou feminista não posso negar, sou feminista não posso negar”, anuncia uma das paródias. No estado do Rio Grande do Norte, está sendo organizado o bloco de mulheres na praia da Redinha, litoral norte de Natal. Na praia de Pirangi do Norte, litoral sul, também sairá o bloco As Poderosas. Além dos blocos de mulheres que sairão em pleno 8 de março carnavalesco, também está prevista uma programação após o carnaval, com atividades de formação feminista e atos públicos nas cidades de Natal e de Mossoró. Os temas abordados serão bem variados. As companheiras do MST trazem a denúncia dos agrotóxicos, dos transgênicos e sua repercussão na autonomia e na saúde das camponesas. As mulheres da cidade irão debater sobre a feminização da pobreza, a violência e a legalização do aborto, além de fazerem uma reflexão sobre o papel das mulheres no poder. Nesse carnaval, a luta das mulheres por um mundo sem machismo, sem opressão e sem violência terá o seu lugar garantido, com muita irreverência e ousadia.
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quarta-feira
Blocos feministas ganham as ruas no 8 de março carnavalesco
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