segunda-feira

Treze comunidades estão isoladas em Ipanguaçu

A sangria do Açude Pataxó desde a segunda-feira, 25, já deixou treze comunidades isoladas em três bairros do município de Ipanguaçu. As águas atingiram, até esta manhã, os bairros de Maria Romana, Ubarana e Manoel Bonifácio. As comunidades de Santa Quitéria, Barra, São Miguel, Luzeiro, Cuó, Lagoa de Pedra, Itú, Picada, Porto, Salinas, Deus nos Guie, Sacramentinho e Pau de Jucá estão completamente isoladas. São muitos os danos humanos, materiais e ambientais, além dos prejuízos à economia local, ainda não contabilizados, segundo o coordenador estadual da Defesa Civil, tenente-coronel Josenildo Acioli.
Cedidas/Corpo de Bombeiros
Bairro Maria Romana, invadido pelas águas do açude Pataxó
Bairro Maria Romana, invadido pelas águas do açude Pataxó
Segundo Acioli, muitas pessoas insistem em  permanecer nas casas invadidas pelas águas. "Essa cheia é diferente da de 2008/2009 que chegou de forma abrupta. Agora, as águas entram nestas áreas gradativamente, o que facilita as ações de respostas", frisa Acioli, informando que homens do Corpo de Bombeiros de Natal e Mossoró foram deslocados para participar da operação de assistência às vítimas das cheias no Vale do Açu.
A maioria das famílias que precisaram deixar suas casas optou por abrigar-se em casas de parentes, em áreas não alagadiças ou em municípios vizinhos. A prefeitura e a Defesa Civil realizaram o transporte de várias famílias nestas últimas horas para os abrigos municipais ou para as casas de seus parentes, além do que retiraram das casas, móveis e pertences dos moradores.
O tenente-coronel Josenildo Acioli, esteve na manhã do sábado (30), na Secretaria Municipal de Assistência Social, sede da Defesa Civil local para uma conversa sobre as ações prioritárias que devem ser realizadas no município de Ipanguaçu. Acioli frisou que a população deve seguir as orientações da Defesa Civil para que ocorra tudo nos parâmetros exigidos para a segurança dos moradores das áreas inundadas, ou que possam ser afetadas. "É importante que ocorra o respeito e a comunicação entre a população e a defesa civil", disse o tenente-coronel.
Fonte: Site do Jornal Tribuna do Norte.

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